Índices de PreçosÍndices de ConfiançaÍndice do Volume de Vendas Reais no VarejoContas NacionaisFinanças PúblicasReceitas e DespesasAtividade IndustrialConsumo de EnergiaTaxa de DesempregoPessoal Ocupado e RendimentosTaxa de Juros e Reservas InternacionaisSetor ExternoTaxa de CâmbioAgregados Monetários
Este artigo tem por objetivo analisar os efeitos da inflação sobre a acumulação de capital e o grau de utilização da capacidade produtiva no âmbito de um modelo pós-keynesiano de crescimento, no qual o investimento é uma função não linear (quadrática) da taxa de inflação. Nesse contexto, demonstra-se a existência de dois valores de equilíbrio de curto prazo para a taxa de inflação e o grau de utilização da capacidade produtiva. O primeiro equilíbrio é caracterizado pela existência de um baixo nível de utilização da capacidade produtiva e uma baixa taxa de inflação. No segundo equilíbrio, o grau de utilização da capacidade produtiva é alto, mas a inflação também é elevada. Esse resultado faz com que a condução da política de estabilização seja condicionada à posição de equilíbrio na qual a economia se encontra. A estabilidade do equilíbrio de longo prazo dependerá não só da posição de equilíbrio de curto prazo em que a economia se encontra (baixo ou alto) bem como da velocidade de resposta da política monetária a divergências entre a inflação efetiva e a meta de inflação definida pelo Banco Central e da velocidade de correção dos erros de previsão dos agentes econômicos quanto à taxa de inflação. Desse modo, como corolário desta conclusão, segue-se que não existe uma regra ótima de política econômica que possa ser aplicada independentemente do estado em que a economia se encontra.
Os resultados divulgados pelo IBGE sobre a forma de crescimento da economia no 1º trimestre de 2006, revelaram que o mercado interno foi o principal responsável pelo crescimento do PIB. Aumentos do volume de crédito e da renda, no nível de atividade industrial e dos gastos públicos impulsionaram o crescimento econômico do país nesse período. Por outro lado, o mercado externo -principal setor responsável pelo crescimento da economia nos últimos anos -não desempenhou o mesmo papel que vinha tendo na taxa de crescimento da economia. Em relação à condução da política monetária, as incertezas do ambiente externo -aumento das taxas de juros nos EUA e preço do petróleo em alta -têm demandado por parte das autoridades cautela no afrouxamento da política monetária. Essas preocupações são válidas na medida que tais incertezas exercem impactos diretos sobre o nível de preços da economia, comprometendo a meta oficial de inflação estipulada pelo governo.O objetivo deste trabalho é discutir e analisar os dados do primeiro semestre de 2006.Para tanto esse artigo está dividido nas seguintes seções: 1) nível de atividade e 2) política monetária e inflação. Nível de atividadePela tabela 1, a expansão da economia brasileira no primeiro trimestre de 2006, em relação ao mesmo período do ano passado, foi de 3,4%. O 'carro-chefe' desse crescimento foi a indústria (5,0%), enquanto que o setor de serviços cresceu 2,8%. O lado ruim ficou por conta do setor agropecuário que variou negativamente nesse período (-0,5%). O declínio no setor agropecuário reflete perdas em algumas lavouras como algodão, arroz e amendoim.Além disso, a queda na demanda do ramo pecuário, especialmente, 'abate de bovinos e suínos' e 'preparação de carnes' contribuíram também para a queda do resultado deste setor.
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