Avaliação das árvores de vias públicas da zona Avaliação das árvores de vias públicas da zona Avaliação das árvores de vias públicas da zona Avaliação das árvores de vias públicas da zona central central central central
Apesar da temática das espécies exóticas invasoras ser recente no meio científico, e praticamente desconhecida pela sociedade, a invasão biológica desencadeada por elas é a segunda maior causa de perda da biodiversidade no planeta. Quando introduzidas em novos ambientes, elas adaptam-se e ocupam agressivamente o espaço de espécies nativas, produzindo desequilíbrios muitas vezes irreversíveis. Este estudo procurou avaliar o contexto das espécies exóticas na arborização de vias públicas de Maringá. A análise baseou-se nos dados do Projeto Árvore – Censo Verde de Maringá, que cadastrou cerca de 90% das árvores encontradas na arborização. Constatou-se que, das 87 espécies registrados, apenas 24,1% são nativas da Floresta Estacional Semidecidual, bioma onde se insere Maringá. As demais são oriundas de outras formações vegetacionais do Brasil (20,6%) ou de outros países (55,2%). Dezesseis (18,4%) espécies exóticas registradas têm potencial de invasão, destacando-se Hovenia dulcis, Leucaena leucocephala, Melia azedarach e Tecoma stans como as que possuem maior capacidade de invasão biológica, dispersando-se vigorosamente a partir das vias públicas, através de florestas ciliares e áreas degradadas. Em futuros planejamentos de manejo da arborização deverá ser prevista a substituição gradativa destas espécies por outras, preferencialmente nativas da região.
O Estado do Paraná sofreu grande degradação de suas florestas, sendo a Floresta Estacional Semidecidual a mais afetada. Essa degradação ocasionou uma fragmentação florestal que causa prejuízos para a biodiversidade e o equilíbrio ambiental. O presente artigo demonstra a metodologia e os resultados das primeiras etapas de um protocolo para avaliar a qualidade dos remanescentes florestais nativos na área rural do município de Maringá-PR, Brasil. O protocolo visa ser uma ferramenta para determinações de políticas públicas de conservação ambiental, classificando os remanescentes florestais (fragmentos) em níveis de importância para conservação ambiental. No presente trabalho, se quantificou e qualificou por meio de sensoriamento remoto, cálculo de índices e métricas da paisagem, e avaliação de atributos físicos e biológicos todos os fragmentos. Verificou-se uma área rural com cobertura florestal de 9,81%, constituída por 161 fragmentos, sendo a maioria pequenos (menores que 50 ha) e com baixa conectividade.
Na região norte e noroeste do Paraná muitas cidades ostentam uma arborização de vias públicas exuberante. Porém, o manejo inadequado, a falta de planejamento e o estresse urbano causam nestas árvores problemas graves ocasionando muitas quedas e grandes prejuízos para a administração pública. Em cidades pequenas, como o caso de Nova Olímpia, o diagnóstico da situação da arborização, assim como o planejamento, podem ser feitos de forma mais rápida e eficiente do que em grandes cidades. O trabalho em questão realizou um inventário (censo) com um sistema de avaliação de parâmetros da copa, do tronco e da base do tronco. Foram analisados o porte das árvores e os riscos para os alvos em caso de queda, assim como, as medições mais usuais. Definiu-se um índice final como forma de hierarquização das árvores com maiores riscos, para assim viabilizar um planejamento mais adequado. Os resultados mostraram árvores com quantidade de problemas mais graves na região do tronco e em sua base. No índice final a maioria das árvores adultas (83,54%) ficaram como sendo de risco de média importância das quais 14,66% constaram como em risco de elevada importância necessitando de ações de manejo mais emergenciais.
Maringá é lembrada por ter uma arborização urbana exuberante, mas a "qualidade" desta vem decaindo há anos, devido a fatores diretamente ligados a manutenção e planejamento dessa arborização. Sabendo que a procedência das sementes a serem utilizadas para arborização urbana é um fator fundamental para boa qualidade das mudas e garantia de diversidade genética, este trabalho objetivou analisar a população de Tabebuia roseoalba (Ridl) Sandwith nas vias públicas da cidade a fim de determinar árvores matrizes para coleta de sementes. Elaborou-se um sistema de avaliação utilizando parâmetros (variáveis) da copa, do tronco, da base do tronco, da localização, do porte das árvores e do índice biométrico para assim, definir um índice final, que foi considerado para classificar as árvores como matrizes. Foi calculado também o tamanho efetivo da população e depois o número de matrizes necessárias, perfazendo um total de 24 matrizes necessárias. Das 583 árvores visitadas, 102 possuem os requisitos necessários para serem matrizes, destas foram selecionadas 24, com base nos vários parâmetros analisados e no índice biométrico. Este estudo demonstrou que a determinação de matrizes urbanas através do sistema de pontuação proporciona eficiência para se eleger indivíduos por meio de vários parâmetros quali-quantitativos simultaneamente.
Solanum diploconos é um arbusto nativo do bioma Mata Atlântica, com uso potencial alimentar, medicinal, paisagístico e em restauração florestal. Pesquisas sobre a espécie são escassas, limitando o entendimento de suas funcionalidades e melhoria de processos de produção. Analisou-se a morfologia das estruturas reprodutivas, da germinação e da plântula; a biometria de frutos e sementes; o desenvolvimento das mudas e o teor de umidade da semente em diferentes armazenamentos e épocas de coleta. Realizou-se acompanhamento fenológico e coleta de material biológico em Fernandes Pinheiro e Prudentópolis, Paraná; as demais mensurações e a produção das mudas ocorreram em Campo Largo, Paraná. Os frutos são carnosos, indeiscentes; as sementes são pequenas (1,70-3,00 mm de diâmetro; 0,75 mm de espessura), endospermáticas e campilótropas. O embrião é circinado, com germinação epígea fanerocotiledonar. Frutos com 2,60-4,60 cm (comprimento) e 2,20-3,10 cm (diâmetro). A umidade variou de 5,75 a 10,43% nas diferentes condições analisadas. As plântulas (20 dias) apresentaram diâmetro médio do colo de 0,81 mm, cotilédones com 5,34 mm de comprimento e 1,99 mm de largura. As mudas (120 dias) têm, em média, seis folhas, diâmetro do colo de 4,68 mm e altura de 23,66 cm.
A cidade de Maringá tem na sua arborização de vias públicas um bem muito valioso, que contribui significativamente para boa qualidade de vida da cidade e outros fatores, porém a qualidade desta arborização vem decrescendo a cada ano. Atualmente o gerenciamento destas árvores apresenta vários problemas e dentre os principais podemos contar a infraestrutura pequena e insuficiente, e dados para um manejo e planejamento desatualizados. Esta pesquisa pretende colaborar com a melhora do planejamento da arborização de vias públicas com uma análise geral da arborização urbana de Maringá. Dessa forma elaborouse um levantamento censitário em 72,55% da área da malha urbana do município. A análise dos dados identificaram 113 espécies de porte arbóreo, em 93.261 árvores cadastradas, sendo que, 35,52% foram cadastradas como em condições gerais ruins (danos físicos, doenças e pragas). Uma freqüência alta de ocorrência, na ordem de 39,21% da espécie Caesalpinea peltophoroides Benth. (Sibipiruna) foi observado, o que é considerado grave, sobretudo por facilitar disseminação de doenças e pragas. A área verde das árvores de vias públicas correspondeu a 25,24/m2/hab. Os dados demonstram que novas diretrizes e um novo planejamento devem ser pensados com urgência para que essa exuberante arborização não continue seu declínio.
O Estado do Paraná sofreu grande degradação de suas florestas, sendo a Floresta Estacional Semidecidual a mais afetada. Essa degradação ocasionou uma fragmentação florestal que ocasiona prejuízos para a biodiversidade e o equilíbrio ambiental. O presente estudo teve como objetivo quantificar as áreas florestais existentes no município de Maringá entre 1990 e 2008. Para tal, foram selecionadas as imagens de satélite Landsat 5 mais adequadas para os referidos anos, as quais foram preparadas através de georreferenciamento e recortes para posterior classificação supervisionada. Foram estabelecidas três classes de cobertura do solo, com amostras de treinamento processadas pelo método do paralelepípedo. Verificou-se um aumento da cobertura florestal no município (25,2%), concentrado principalmente nas margens de rios, provavelmente devido a um maior cumprimento da legislação ambiental. O maior aumento ocorreu no setor rural sul de Maringá, que passou de 7,9% para 13,6% de cobertura florestal entre 1990 e 2008.
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