O estudo tem como objetivo realizar uma revisão narrativa da literatura a fim de refletir acerca da realidade e das dificuldades encontradas pelos egressos do sistema prisional. Utilizou-se artigos publicados na base de dados BVS-PSI, Scielo, Lilacs, PePSIC, no período de 2002 a 2015. Os resultados indicaram que grande parte da população carcerária sofre desigualdades antes, durante e depois ao encarceramento, o que favorece esses indivíduos voltarem a delinquir. Alguns aspectos foram evidenciados, tais como, as dificuldades encontradas pelos egressos no retorno a sociedade liberta e a influência da cultura carcerária nesses indivíduos. Conclui-se que há muito tempo o sistema prisional vem dando sinais de sua ineficácia e novas formas de se organizar o social se mostram urgentemente necessárias.
Introdução: A violência contra a mulher é uma problemática que tem várias implicações em suas manifestações e sinais, que antecedem o próprio ato de agressão física. O Centro de Referência de Atendimento à Mulher – CRAM, é um equipamento voltado para a proteção e a promoção do bem-estar de mulheres que foram vítimas de violência. Objetivo: O presente artigo tem como objetivo discutir como a violência contra a mulher é percebida pelos profissionais de psicologia nos espaços de acolhimento, bem como sobre as intervenções realizadas nestes espaços. Metodologia: Para alcançar esse objetivo, realizou-se uma revisão narrativa da literatura de artigos de revistas, livros e cartilhas técnicas, bem como de observações realizadas em um CRAM de uma cidade no interior do Ceará. Resultados: Os resultados indicaram que a violência doméstica pode ser associada com a violência de gênero, definida como uma possível relação de poder entre o homem que desempenha um papel de autoridade, e a mulher como sendo submissa a esse suposto dominador. O machismo é um fenômeno que, muitas vezes, acontecem em atendimentos de equipamentos voltados para a segurança da mulher, sendo manifestado através de atitudes discriminatórias que julgam a credibilidade da fala de mulheres. Conclusão: Conclui-se que é importante que o CRAM tenha uma estrutura adequada e profissionais capacitados, para que os atendimentos sejam feitos e realizados com eficácia, possibilitando um espaço agradável e acolhedor, para as vítimas que buscam um atendimento no equipamento
Introdução: A elaboração de um projeto de vida que integre o passado, o presente e o futuro, pode fornecer um novo significado para a vida, bem como prevenir futuros adoecimentos e promover a saúde. Uma orientação para a vida que permita a reflexão, a percepção e a compreensão da sua própria história, pode possibilitar o autoconhecimento, o desenvolvimento da criticidade, a quebra do ciclo vicioso, dos estereótipos, estigmatização e da situação de risco e vulnerabilidade que os internos das Casas de Privação Provisória foram expostos durante as suas vidas. Objetivo: Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo pensar em práticas que vão além da contenção, punição e da segurança, para arranjarmos condições em que os internos tenham o apoio necessário para superarem os seus conflitos passados, presentes e ampliarem as suas possibilidades futuras, baseadas, é claro, em suas possibilidades concretas de vida. Material e Métodos: Em decorrência da complexidade da proposta, o método deve priorizar atividades sócio-educativas, palestras e debates, roda de conversa, dinâmicas de grupo, vídeos, jogos educativos e role-play. Resultados: Os resultados visam ações que contribuem para um projeto individualizador, para a assistência dos internos pressupondo caráter educacional, bem como para oferecer assessoramento dos internos possibilitando a criação de seu projeto de vida e para fomentar e fortalecer o trabalho multidisciplinar com objetivo único nas Casas de Privação Provisórias. Conclusão: Diante do exposto, é possível concluir, que a implementação de um processo de orientação profissional para os internos das Casas de Privação Provisória pode contribuir para uma sociedade mais democrática, humanitária, solidária e igualitária.
Introdução: O grupo populacional de agentes de segurança pública cearense conta com um efetivo de 21.900 membros, distribuídos entre a capital e o interior do estado. Estes homens e mulheres arriscam suas vidas todos os dias para manter a segurança dos bens privados e públicos, sob qualquer adversidade, destinando-se a exercer atividade intensiva e ostensiva. Como uma atividade que compõe o grupo de serviços essenciais à população, a necessidade de atuação policial ultrapassa calamidades, horários, pandemias, entre outras adversidades humanas. Objetivo: Percebendo inúmeros desafios do cotidiano deste grupo de profissionais, o presente artigo destina-se a compreender os fatores de risco da profissão do policial militar no campo de adoecimento tanto físico quanto mental. Metodologia: Para alcançar esse objetivo, utilizamos fontes bibliográficas majoritariamente brasileiras e de cunho qualitativo e quantitativo que tratavam da temática geral do trabalho. Selecionamos artigos, dissertações, monografias e documentos oficiais, sendo realizada uma análise dos números de mortalidade policial entre os anos de 2015 até 2021 que apontaram para índices atualizados referentes ao suicídio entre os policiais. Resultados: As pesquisas indicaram que o manejo laboral oportunizado a estes agentes tem se mostrado difíceis para qualquer pessoa vivenciar, e que o modelo hierárquico da corporação pode estar levando estes profissionais ao alto nível de estresse e a possíveis situações de abuso de autoridade. Conclusão: Consequentemente, constatou-se uma corporação com condutas sendo constantemente questionadas pela população, alto índice de adoecimento mental e um crescimento no número de mortalidade por autoextermínio
Introdução: Os debates voltados para a discussão da violência de gênero têm sido pauta de movimentos e rodas de conversa durante muitos anos. No entanto, as políticas devidamente voltadas para a proteção à mulher foram criadas há poucos anos. Foi a partir dos anos 2000 que se deu início a produção de pesquisas, com o intuito de compreender a situação da mulher nos espaços público e privado, além de expor os casos de violência contra as mesmas, que até então, não eram relatados. Desde então, diversas políticas vêm sendo criadas ao longo desses anos. Objetivos: O objetivo do presente trabalho é descrever as políticas públicas existentes no Brasil, voltadas para o enfrentamento da violência contra a mulher, e sua aplicabilidade, além de, buscar compreender como a cultura machista, enraizada na sociedade pode contribuir para dificultar a eficácia dessas políticas. Material e métodos: Para atender os objetivos, utilizou-se como método a pesquisa integrativa, por meio de levantamento bibliográfico através da plataforma Scientific Electronic Library Online - Scielo. Resultados: Os resultados apontam que o Governo Brasileiro, se mostra empenhado em desenvolver políticas para o enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil, sendo também referência para outros países. No entanto, apesar dos esforços, os números apontam casos expostos diariamente, além dos índices continuarem alarmantes, trazendo reflexões sobre a eficácia da aplicabilidade dessas políticas, além de se mostrar necessário o debate quanto a cultura machista enraizada e refletida no cotidiano das pessoas, na qual agrava a problemática. Conclusão: Conclui-se que se faz necessário o estudo, não só voltado à criação de leis para o combate à violência contra a mulher, mas também políticas voltadas para compreender como tem se formado a cultura machista e patriarcal, na qual contribui para a normalização da violência, dificultando a eficácia nos resultados das políticas.
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