<p>http://dx.doi.org/10.5007/2175-8026.2016v69n1p33</p><p>A qualidade de voz resulta da modulação dos articuladores do trato vocal e da configuração laríngea, produzindo um efeito de longo-termo na produção e percepção da fala. Bilíngues podem alterar a qualidade de voz quando falam línguas diferentes, conforme apontam estudos na área. O presente artigo apresenta resultados referentes à produção da voz em português brasileiro (PB) e inglês (IN) por falantes bilíngues brasileiros. Para chegar a tais resultados, foi realizado um experimento de produção que consistiu na gravação de emissões em PB e em IN de tarefas de leitura de textos, bem como amostras de fala semiespontânea. Os resultados mostram diferenças estatisticamente significativas entre médias e extensão de f0 entre as línguas, bem como entre medidas de declínio espectral (ELT) entre línguas e tarefas.</p>
O presente artigo traz resultados obtidos em uma pesquisa sobre crenças de professores em formação inicial a respeito da implementação de Metodologias de Aprendizagem Ativa (MAA) no ensino de inglês como língua adicional (ILA). Entendemos que, para a formação de professores reflexivos (GIMENEZ, 1999; GIMENEZ et al,.2004; BORGHI et al., 2008), é necessário que sejam exploradas as diferentes metodologias de ensino, levando sempre em conta seu contexto de aplicação (D’ÁVILA, 2008). As MAA apresentam, na contemporaneidade, uma forma de mudar paradigmas arraigados do ensino tradicional, ao adotar como premissa o protagonismo do estudante em seu processo de aprendizagem. Dessa forma, por meio da análise de crenças (BARCELOS, 2007), procuramos investigar no que creem os professores em formação inicial a respeito da utilização das MAA nos contextos de ensino-aprendizagem de ILA. A pesquisa, de natureza qualitativa, consistiu-se em um estudo de casos múltiplos (YIN, 2015), por meio de um questionário de perguntas abertas. As respostas foram analisadas com base na abordagem metacognitiva de investigação sobre crenças, conforme descrita por Barcelos (2001). Os resultados encontrados mostraram que as crenças dos participantes indicam o favorecimento da adoção das MAA nas aulas de ILA por ressaltar a autonomia, a interação e o trabalho colaborativo em sala de aula.
Esling (2000) claims that each language has its own pattern of physiological behavior in which articulators are trained to operate in different ways based on the language’s phonetic structure. To test this claim, this study compares phonation types in speech production when Brazilians speak Portuguese and English. More specifically, we investigate coarticulation effects of consonants on vowels in English with regards of non-modal phonation. According to Garellek (2012), non-contrastive non-modal phonation happens in English vowels due to adjacent glottalized and aspirated consonants. However, this coarticulation effect does not happen in Brazilian Portuguese because voiceless stops have short lag VOT and neither voiced nor voiceless stops are allowed as codas. Thus, our hypothesis is that bilingual Brazilians do not produce non-modal phonation due to coarticulation when producing English vowels. To test this hypothesis, native speakers of English and Brazilians who are proficient speakers of English were recorded performing reading tasks in a soundproofed room. The target words containing the vowels to be measured were placed in a carrier-sentence. The acoustic analysis was based on H1*-H2*, H1*-A2*, and HNR measures. [Research funding by CAPES (Brazil) and Fulbright.]
Este artigo apresenta duas pesquisas recentes na área de aquisição da fonologia de inglês como L2 emrelação às estratégias de simplificação silábica que os brasileiros utilizam para contornar estruturasestranhas às da sua L1. Por um lado, brasileiros podem apagar traços ou mesmo segmentos inteiros porconta da interferência da sua L1 no que concerne a produção das consoantes nasais do inglês /m/ e /n/ emposição de coda silábica. Por outro lado, há casos em que o aprendiz insere uma vogal epentética depoisde consoantes oclusivas, também em coda silábica, para conformar a sílaba nos padrões da fonotaxe doportuguês brasileiro. Ambas as estratégias podem causar problemas de inteligibilidade, já que no inglês,tanto os segmentos nasais (cam/can) como a presença da vogal (luck/lucky) têm papel contrastivo. Osresultados destas duas pesquisas apontam para uma visão gradiente do processo de aquisição de padrõesfonotáticos do inglês por aprendizes brasileiros.
Studies show that bilingual speakers can change their voices when they speak an L2 compared to their L1. It remains to be seen whether these differences are perceived by listeners. Thus, the present study addresses the perception of voice quality by Brazilian bilingual listeners in Brazilian Portuguese (PB) and English (IN) speech samples produced by Brazilian bilingual speakers. This objective was reached by means of a discrimination test of the PB and IN voices of the same speaker. The listeners judged whether the voices were the same or different, describing their characteristics if they were different. The results pointed to certain variability in the judgments, but also showed that listeners are able to identify differences in pitch and intensity between languages, as well as attribute personality and emotion characteristics to speech in both languages.
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