RESUMO É reportado pela primeira vez no Estado do Rio Grande do Sul e no Brasil, o parasitismo dos piolhos menoponídeos Dicteisia tristis em tachã (Chaunatorquata), Holomenopon brevithoracicum em cisne-de-pescoço-preto (Cygnus melancoryphus) e Holomenopon leucoxanthum em marrecão da Patagônia (Netta peposaca), hospedeiros pertencentes à ordem Anseriformes.
O objetivo do trabalho foi registrar a ocorrência de Dioctophyma renale (Goeze, 1782) Collet- Meygret, 1802, em Galictis cuja Molina, 1782 no sul do Brasil. Três espécimes de G. cuja foram encontrados mortos por atropelamento em rodovias no município de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil e encaminhados ao laboratório de Parasitologia de Animais Silvestres da Universidade Federal de Pelotas. Os helmintos foram coletados dos rins e cavidade abdominal com intensidade média de infecção de 4,66 helmintos/hospedeiro. No Brasil, D. renale foi relatado parasitando G. cuja somente no Estado do Paraná. Registra-se a primeira ocorrência de D. renale em G. cuja no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil.
RESUMO-Dermatofitose é uma micose cutânea que pode acometer todos os animais e o homem, ocasionando lesões circulares e alopécicas com reação inflamatória. Em animais a enfermidade pode provocar diminuição de peso, inquietude devido ao prurido e depreciação no valor dos couros. Sua ocorrência e relato em aves domésticas é escassa. Este estudo relata um caso de dermatofitose ocasionado pelo fungo Microsporum gallinae em aves (Gallus gallus domesticus) de um galinheiro localizado na cidade de Pelotas-RS, Brasil, com recuperação após tratamento com cetoconazol.
O patologista veterinário exerce papel fundamental na medicina veterinária forense. As lesões encontradas e a condição que o animal se encontra podem ser resultantes de atos intencional e a traumatologia forense é importante ferramenta para a identificação de lesões. O traumatismo cranioencefálico (TCE) caracterizam-se por danos físicos ao tecido cerebral. O objetivo deste trabalho é descrever os casos de necropsias com finalidade forense de animais que sofreram trauma cranioencefálico como principal processo de óbito. Através do estudo retrospectivo da casuística do SOVET – UFPel, foram selecionadas necropsias com finalidade forense e histórico de suspeita de trauma cranioencefálico no período 11 anos. Das 14 necropsias forenses realizadas no período, 5 cães apresentavam histórico ou suspeita de trauma cranioencefálico. Em sua maioria eram cães de raça definida e fêmeas. A fratura de osso parietal foi a lesão mais encontrada. Também foram observados fratura de osso occiptal e lesões superficiais em osso frontal. Três dos cinco animais havia suspeita de agressão por pessoas do convívio, caracterizando maus-tratos. Dois dos cinco cadáveres estudados foram exumados, reforçando a realização da necropsia forense como ferramenta essencial para elucidação da causa da morte, principalmente em casos de agressão. Conclui-se lesões de osso parietal foram as mais frequentes e a exumação se faz necessária para elucidar os casos de suspeita de maus tratos. A necropsia forense é essencial para registrar adequadamente as alterações encontradas e estabelecer o nexo causal em casos forenses.
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