Objetivo: Avaliar a eficácia do Método Pilates na funcionalidade de mulheres submetidas à Mastectomia Radical. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico com participantes na faixa etária entre 30 e 61 anos, que realizaram um programa de reabilitação fisioterapêutica através do Método Pilates em um período de 3 meses. Antes e após o protocolo de tratamento, avaliou-se a amplitude de movimento através de Goniometria, teste de força muscular manual e funcionalidade por meio da Medida de Independência Funcional (MIF). Resultados: 22 participantes foram avaliadas, destas 11 foram excluídas: 3 pacientes por não preencherem os critérios de inclusão; 6 por excesso de faltas e 2 desistências. As 11 pacientes que concluíram o programa de reabilitação, apresentaram melhora significativa na amplitude dos movimentos do ombro (flexão, extensão, abdução e adução) (p<0.05), flexo-extensão do cotovelo e inclinação lateral da coluna cervical (p<0.05), além de incremento na independência funcional (p<0.004) e força muscular para os principais grupos musculares: flexores, extensores, abdutores e rotadores internos de ombro (p<0.0001). Conclusão: O Método do Pilates mostrou-se eficaz nesta amostra na melhora da funcionalidade de mulheres submetidas à Mastectomia Radical, promovendo ganho na amplitude de movimento e da força.
O artigo analisa a articulação do Projeto Pré-Enem Comunitário da Universidade Federal de Alagoas com as Políticas de Inclusão Social, em particular: a Política de Cotas e o Programa Universidade para Todos. Trata-se de pesquisa qualitativa, quanto ao método e à forma de abordar o problema. A investigação consiste no enquadramento do projeto aos três eixos integradores necessários à articulação contidos na Política Nacional de Extensão ao mesmo tempo em que estabelece correlações demonstrando a convergência de objetivos e finalidades entre o projeto e as políticas destacadas. Os resultados apontam para a adequação da ação aos referidos eixos e confirma o apoio às políticas. Conclui-se que o estudo contribui para as discussões sobre: a responsabilidade social das IFES; a necessidade de financiamento das ações de extensão; e o fortalecimento do fazer extensionista.
Resumo A presente pesquisa teve como objetivo identificar os impactos na saúde mental e no cotidiano dos estudantes do curso de graduação em terapia ocupacional de uma universidade pública federal frente ao cenário de enfrentamento da COVID-19. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, de abordagem quantiqualitativa. Para coleta de dados, utilizou-se um questionário semiestruturado organizado no Google Formulários®. Participaram do estudo 53 graduandos do primeiro ao último ano do curso. Os resultados apontam que 94% dos participantes são do gênero feminino, com idade entre 20 e 25 anos (78%). Antes da pandemia, os estudantes realizavam uma vasta gama de atividades semanais, sendo que 68% não apresentavam questões prévias de saúde mental ou não apresentavam dificuldades que impactavam a sua vida de forma significativa. Com o advento da pandemia e suas consequências, o estudo apontou que 94% dos participantes observaram sua saúde mental impactada e, desses, 92% sinalizaram a ansiedade como a manifestação mais recorrente. Verificou-se ainda que praticamente todas as atividades que compunham o cotidiano dos estudantes antes da pandemia da COVID-19 foram alteradas de alguma maneira, sendo a categoria socialização a segunda mais citada. Diante do cenário atual de permanência da pandemia há mais de um ano, importa investigar como e quais estratégias de enfrentamento os estudantes, mas também a população geral, têm adotado para lidar com os persistentes e permanentes desafios. Assim, aponta-se para a necessidade e importância de se investir em pesquisas que aprofundem a compreensão desses impactos e das possíveis estratégias de enfrentamento adotadas.
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