RESUMO. Este artigo aborda a temática da inclusão e sua relação com o contexto escolar a partir de um estudo teórico, buscando aproximações com o Materialismo Histórico-Dialético. Inicialmente expõe-se a constituição histórica dos movimentos sociais nacionais e internacionais com vistas à defesa dos direitos humanos. Em seguida discute-se a institucionalização do acesso e permanência da pessoa com deficiência nos sistemas escolares e as práticas atuais de exclusão nos contextos social e escolar. Finalmente, apresentam-se algumas reflexões sobre possíveis contribuições da Psicologia Escolar crítica para a diminuição do preconceito e da discriminação, possibilitando o oferecimento de educação de qualidade a todos, sem distinção. Como resultado, detectou-se a importância de estabelecer coletivamente estratégias para superar as limitações surgidas no cotidiano escolar que envolvem a informação e formação de novos posicionamentos que sejam realmente inclusivos.
Pretende-se com este trabalho discutir a avaliação da aprendizagem escolar como meio de inclusão/exclusão a partir da análise de conceitos que permeiam as duas temáticas. Através de um estudo teórico são apresentados aspectos relevantes que possibilitam ou dificultam a consolidação do processo de avaliação para a diversidade, em torno das seguintes questões: Como analisar a inclusão se não a partir da reflexão sobre a sua lógica contrária, a exclusão? Como avaliar para a inclusão, considerando as diferenças, sem relativizá-las ou centrá-las apenas nas limitações físicas, intelectuais ou sociais? Foram adotadas, como referencial, teorias críticas na intenção de superar uma visão determinante acerca das características individuais, que compreendam os seres humanos inseridos em um contexto social, histórico e cultural amplo e repleto de contradições. Conclui-se que a escola deve preparar indivíduos capazes de avaliar suas ações, generalizar conhecimentos e experiências, fazer análises e sínteses, considerando não apenas a dimensão individual, mas, sobretudo, coletiva.
O artigo destaca a subjetivação presente nos textos de Clarice Lispector como instrumento que possibilita o leitor/leitora-aluno/aluna adentrar-se nas camadas mais profundas do texto e com isso alcançar o caráter humanizador proveniente da arte literária. A partir dos estudos das obras “A paixão segundo G.H” e “Água Viva” foram produzidas análises que buscaram, por meio da construção das personagens, apresentar reflexões que possibilitem o trabalho em sala de aula considerando o aluno/aluna-sujeito em sua dimensão existencial, espiritual e intimista. O texto evidencia que a literatura de Lispector é para o professor e professora de língua portuguesa uma ferramenta de transformação do aluno e aluna, pois possibilita a formação humana, por meio de uma abordagem que une os conhecimentos de arte, filosofia, sociologia e psicologia.
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