ResumoIntrodução: Exercícios de alongamento aumentam a extensibilidade dos tecidos moles e restauram o comprimento muscular. O alongamento produz efeitos imediatos e uma única sessão é capaz de melhorar a extensibilidade muscular e mobilidade articular. A técnica de alongamento e o posicionamento infl uenciam no nível de tensão muscular. Objetivo: O objetivo geral deste estudo foi determinar os efeitos imediatos do alongamento na fl exibilidade do músculo iliopsoas em diferentes posicionamentos, em uma única sessão, identifi cando máxima tensão desta musculatura e relacionando o alongamento com alterações comuns do alinhamento lombo-pélvico no plano sagital. Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico controlado randomizado unicego. A população compreendeu estudantes com encurtamento do músculo iliopsoas. Foi realizada uma sessão de alongamento estático por um minuto com a extensão da articulação do quadril nos posicionamentos decúbito dorsal, semifl exão de joelhos, decúbito ventral e decúbito lateral. Para análise pareada das posições para o alongamento, foi utilizado o teste Wilcoxon (α ≤ 0,01). Resultados: Participaram do estudo 40 estudantes, divididos em grupos compostos por dez indivíduos. A média da idade foi de 22 ± 1,7 anos. A maioria dos participantes era do sexo feminino (77,5%) e 75% relataram episódio de dor lombar em alguma fase da vida. Observou-se, como efeitos imediatos do alongamento, um ganho na fl exibilidade muscular nos posicionamentos decúbito dorsal, semifl exão de joelhos e decúbito lateral. Observou-se também tendência à retroversão e neutralização da pelve. Conclusão: Os diferentes posicionamentos fornecem maior variabilidade de posições, permitindo ao fi sioterapeuta escolher qual a mais adequada para cada indivíduo.[
ResumoIntrodução: Hipertensão é condição clínica de alta prevalência e principal fator de risco para doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. Uma das repercussões hemodinâmicas é a diminuição do aporte energético da musculatura pelo comprometimento da perfusão, gerando redução na força muscular (FM). FM está diretamente relacionada à capacidade funcional (CF), medida que representa movimentos funcionais habituais. Objetivo: Verificar associação entre força muscular e capacidade funcional em indivíduos hipertensos. Metodologia: Estudo de corte transversal, com sujeitos hipertensos (PAS≥140mmHg e/ou PAD≥90mmHg), ambos os sexos. FM foi avaliada através da Força de Preensão Palmar (FPP) com Dinamômetro Jamar®, conforme o protocolo do American Society of Hand Therapists (ASHT). A CF foi avaliada a partir da distância percorrida (DP) no teste de caminhada de seis minutos (TC6'). Para verificar associação entre FPP e DP foi utilizado o teste de correlação de Spearman, com nível de significância de 5%. Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética-Bahiana sob o número de protocolo 413.317, CAAE n° 16952113.0000.5544. Resultados: Dos 29 participantes analisados, idade média foi de 47,6±7,6 anos, sexo feminino (72,4%), com 12 ou mais anos de estudo (55,2%), nunca fumaram (75%), em uso de medicação (77,80%). PAS média foi de 125,56±18,89mmHg e PAD de 82,15±12,58mmHg. A medida de correlação entre FPP e DP foi moderada (R=0,45, p<0,05). Conclusão: Existe correlação positiva moderada entre a força muscular e a distância percorrida no TC6' em indivíduos hipertensos. No entanto, faz-se necessário avaliar o papel da hipertensão, idade, sexo e altura tanto na força muscular como na distância percorrida para entender melhor essa relação.Palavras-Chave: Hipertensão; Força muscular; Capacidade funcional.• CORRELATION BETWEEN MUSCLE STRENGHT AND FUNCTIONAL CAPACITY IN HYPERTENSIVE INDIVIDUALS AbstractIntroduction: Hypertension is a highly prevalent clinical condition that also constitutes a major risk factor in the onset of cardiovascular and cerebrovascular diseases. One of the hemodynamic effects is the reduction of energy intake by the muscles due to impaired perfusion, causing reduction in muscle strength (MS). MS is directly correlated to functional capacity (FC). Objective: To determine the association between muscle strength and functional capacity in hypertensive individuals. Methods: Cross-sectional study, hypertensive subjects (PAS≥140mmHg and / or PAD≥90mmHg), both sexes. FM was assessed by hold Palmar Force (PPF) with Dynamometer Jamar®, according to the American Society of Hand Therapists' protocol (ASHT). The FC was evaluated from the distance covered (DC) in the six-minute walk test (6MWT). To assess the association between FPP and DP the Spearman correlation test was used, with a 5% significance level. This project was approved by the BAHIANA's Ethics Committee under the number 413,317, and the CAAE number 16952113.0000.5544. Results: Among the 29 study participants, the mean age was 47.6 ± 7.6 years, 72.4% wer...
Introdução: As doenças músculo esqueléticas (DME) são a maior causa de limitação funcional na população adulta e a primeira causa de auxílio-doença no Brasil. O trabalho do policial militar (PM) exige a prática de atividades rigorosas, tornando-o susceptível ao desenvolvimento de lesões nos membros inferiores (MMII). Objetivo: Estimar a proporção de lesões músculo esqueléticas na região dos membros inferiores e fatores associados em integrantes da PM do Estado da Bahia. Métodos: Estudo do tipo transversal de série temporal, realizado com 3.652 diagnósticos relacionados à DME em MMII no período de 2003 a 2007. Para associação entre DME, idade, posto, local de trabalho e segmento corporal utilizaram-se proporção e razão de proporção a 95% de confiança. Resultados: A proporção geral de DME em MMII foi de 27,5%, a maior proporção para o desenvolvimento das doenças em PM se deu a partir de 26 a 34 anos de idade (30,50%), em militares praças (27,80%), no setor operativo (27,8%), sendo o segmento mais afetado joelhos (12,6%). Conclusão: A proporção de DME em MMII em PM foi baixa, tendo como público-alvo praças em plena idade produtiva e que estão na linha de frente de combate. Sugerem-se novos trabalhos evidenciando a problemática em nível nacional, bem como políticas de prevenção, diminuindo as chances de desenvolvimento das lesões.
Introdução: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) pode levar ao declínio da capacidade funcional (CF), promovendo inabilidade ou dificuldade em realizar tarefas do cotidiano. Existe tendência a relacionar excesso de estimulação do sistema nervoso simpático na manutenção da pressão arterial (PA) elevada. A Palmilha de Reprogramação Postural (PRP) ajusta a postura através de estímulos simpáticos em áreas semelhantes ao controle da PA. Objetivo: Verificar o efeito da PRP na capacidade funcional em hipertensos, e analisar o efeito da PRP nos parâmetros cardiopulmonares (PA, FC, FR e SpO2) e na percepção subjetiva do esforço. Métodos: Ensaio Clínico Randomizado, duplo-cego. O grupo intervenção (GI) usou a PRP que contém o ressonador e o grupo controle (GC) usou palmilha sem o artefato, por seis semanas. Realizadas duas avaliações (0-6 semanas). A avaliação da CF ocorreu através do teste de caminhada de seis minutos (TC6M). Para análise das variáveis distância percorrida, parâmetros cardiopulmonares e percepção subjetiva do esforço entre GC e GI utilizou-se o teste T de Student e Mann Whitney. Para análise intragrupo, teste T de Student Pareado e Wilcoxon Sign Rank. Resultados: Após seis semanas de intervenção, não houve diferença nas distâncias percorridas entre os grupos, porém na análise intragrupo houve melhora de alguns parâmetros cardiopulmonares: PAS, PAD, SpO2, FC (p<0,05). Conclusão: A Palmilha de Reprogramação Postural não apresentou potencial para modificar a capacidade funcional de indivíduos hipertensos nessa amostra. Porém, na analise intragrupo demonstrou impacto nos seguintes parâmetros cardiopulmonares: PAS, PAD, SpO2 e FC, sugerindo otimização da atuação do Sistema Nervoso Autônomo.
INTRODUÇÃO: Disfunções temporomandibulares (DTM) são distúrbios na ATM, sendo de origem muscular, articular ou mista, e com íntima relação com alterações posturais. Instrumentos de diagnóstico apresentam lacunas quanto à aplicação clínica e não associam à postura. OBJETIVO: Validar o Teste Avaliativo de DTM (TAvDTM) quanto à acurácia diagnóstica e reprodutibilidade. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo de acurácia diagnóstica com indivíduos entre 18 e 59 anos avaliados pelo Índice Anamnésico de Fonseca (IAF), questionário sociodemográfico e TAvDTM, este último realizado por três examinadores diferentes e treinados. O resultado da categorização do diagnóstico do IAF foi comparado com o resultado do TAvDTM. Para acurácia diagnóstica utilizou-se teste Qui-Quadrado. Valores Preditivos Positivos (VPP) e Negativos (VPN) foram determinados. A reprodutibilidade entre os três examinadores foi feita por meio do Kappa de Cohen, para análise 2x2 e de Fleiss. Todos os testes com significância de 5%. RESULTADOS: Dos 10 participantes avaliados, o IAF identificou 8 com diagnóstico de DTM, enquanto o TAvDTM verificou 9 participantes com presença desta disfunção. A sensibilidade foi de 100%, especificidade de 50%, VPP de 88% e VPN de 50%. O Kappa de Fleiss evidenciou confiabilidade razoável (K = 0,26 [IC 95%: -0,099 – 0,617]; p>0,05). O Kappa de Cohen mostrou reprodutibilidade insignificante entre os avaliadores 1 e 2 (K=-0,11; p>0,05; discordância=80%), e 1 e 3 (K= -0,11; p>0,05; discordância=80%), reprodutibilidade perfeita entre os avaliadores 2 e 3 (K=1,00; p<0,05; concordância=100%). CONCLUSÃO: O TAvDTM apresenta alta sensibilidade e baixa especificidade, porém com baixa capacidade de reprodução até o presente momento.
Background Flexibility is crucial to the harmonious execution of joint movements. While skeletal muscle dysfunction in patients with HTLV-1 can interfere with mobility, it is unclear whether these patients experience reduced flexibility. Objective To evaluate the differences in flexibility between HTLV-1-infected individuals with and without myelopathy compared with uninfected controls. We also investigated whether age, sex, body mass index (BMI), physical activity level, or lower back pain influence flexibility in HTLV-1-infected individuals. Methods The sample consisted of 56 adults, of which 15 did not have HTLV-1, 15 had HTLV-1 without myelopathy, and 26 had TSP/HAM. Their flexibility was assessed using the sit-and-reach test and a pendulum fleximeter. Results No differences in flexibility were observed between the groups with and without myelopathy and controls without HTLV-1 infection using the sit-and-reach test. The pendulum fleximeter results of individuals with TSP/HAM presented the lowest flexibility among the groups with respect to trunk flexion, hip flexion and extension, knee flexion, and ankle dorsiflexion, even after adjusting for age, sex, BMI, level of physical activity, and lower back pain using multiple linear regression models. Additionally, HTLV-1-infected individuals without myelopathy demonstrated reduced flexibility in movements: knee flexion, dorsiflexion, and ankle plantar flexion. Conclusions Individuals with TSP/HAM demonstrated reduced flexibility in most of the movements evaluated by the pendulum fleximeter. Additionally, HTLV-1-infected individuals without myelopathy demonstrated reduced knee and ankle flexibility, potentially representing a marker of myelopathic development.
INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica é uma condição clínica ocasionada por diversos fatores que acarretam na elevação dos níveis de pressão arterial de forma sustentada, sendo importante avaliar a capacidade funcional desses indivíduos, visando ter-se um diagnóstico precoce, além de ser um meio de prevenção das repercussões da hipertensão. Um dos instrumentos utilizados é o teste de caminhada de seis minutos (TC6) que é executado em nível submáximo, possibilitando a análise das respostas dos sistemas envolvidos durante as atividades. OBJETIVOS: Verificar a distância percorrida dos indivíduos hipertensos. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo de corte transversal, com população de hipertensos, entre 30 e 60 anos. O TC6 foi realizado de acordo com protocolo padronizado pela ATS e calculada a distância prevista através da equação preditiva de Enright e Sherrill. Foi utilizado o teste T de Student para comparação das médias de distância e calculado o percentual da diferença entre os valores percorridos e previstos. RESULTADOS: 44 sujeitos de ambos os sexosforam avaliados e observou-se média de idade de 48,80±7,08 anos, 56,8% dos indivíduos apresentaram pressão controlada, 81,8% estavam em uso regular da medicação anti-hipertensiva. A média da distância obtida nos indivíduos que alcançaram os valores previstos foi de 503±38,6 metros. Sendo que a maioria dos indivíduos percorreram em média 86,3±7,2% da distância prevista. CONCLUSÃO: Indivíduos com hipertensão arterial apresentam diminuição da distância percorrida, independente da pressão arterial estar controlada ou não.
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