Introdução: a transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV) leva à redução da resposta imunológica do indivíduo, podendo ocorrer alterações na cavidade bucal, entre elas, a xerostomia. Objetivo: por meio de uma revisão sistemática, este trabalho objetiva analisara presença e as correlações da presença de xerostomia em pacientes HIV positivos ou com Aids. Métodos: foi feita busca nas bases de dados PubMed, SciELO e Lilacs utilizando os descritores “oral manifestations”, “HIV”, “Aids” e “xerostomia”, sendo os critérios de inclusão trabalhos epidemiológicos descritivos e observacionais com no máximo 10 anos de publicação e em língua inglesa, portuguesa ou espanhola. Resultados: foram encontrados 162 artigos que, após critérios exclusivos, foram reduzidos a 15 trabalhos desenvolvidos em sete países, nos quais se encontraram valores variando entre2% e 76,2% na presença de xerostomia em pacientes com HIV/Aids, a maioria homens entre a terceira e a quarta década de vida. Conclusão: a xerostomia em pacientes com HIV/Aids necessita de diversas pesquisas clínicas, devido aos inúmeros fatores que podem ocasionara etiologia, além da grande divergência de resultados encontrados. Estudos afirmam que patologias que acometem as glândulas salivares podem levar à sensação de boca seca nesses indivíduos e são decorrentes da utilização prolongada da terapia antirretroviral altamente ativa (Haart). Palavras-chave: Aids. HIV. Manifestações bucais. Xerostomia.
Introdução: a partir dos anos 1980, a epidemia de HIV/aids tornou-se um dos maiores problemas de saúdepública mundial e, mesmo que a qualidade de vida dos indivíduos que vivem com esta condição tenha melhorado nos anos 1990, pelo uso da terapia antirretroviral, ainda ocorre uma alta taxa de infecção pelo vírus. Objetivo: informar sobre a notificação compulsória de indivíduos que vivem com HIV/aids, assim como a relevância de alertar os profissionais de saúde quanto à sua importância em tal função. Materiais e método: a busca de artigos foi realizada em três plataformas internacionais e nacionais de dados (PubMed, SciELO e Lilacs), usando descritores do DeSC e MeSH. Devido à quase ausência de artigos pertinentes ao assunto, também foram consultados sites, boletins epidemiológicos, cadernos e guias publicados pelo Ministério da Saúde, assim como leis e portarias de acesso on-line e o Código de Ética Odontológico. Resultados: seguindo critérios de exclusão, dez trabalhos foram selecionados para centralização e discussão do assunto abordado. É obrigatório que profissionais de saúde, no território nacional, comuniquem às autoridades sobre novas ocorrências de infecção pelo HIV/aids. É escassa a literatura atual sobre o assunto, principalmente envolvendo cirurgiões-dentistas. Conclusão: a notificação compulsória realizada por outros profissionais é diferente da preconizada, visto que casos são subnotificados e, muitas vezes, outros profissionais de saúde não se encontram preparados para tal execução ou até mesmo desconhecem a função que devem realizar.
O presente artigo objetiva descrever o processo de estratificação de risco familiar e sua relevância, em uma equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF), no município de Montes Claros, MG, Brasil. Relato de experiência de uma equipe multiprofissional em saúde, atuante em uma área adscrita. Foi utilizado instrumento de Classificação de Risco Familiar, idealizado pelo Plano Diretor de Regionalização da Atenção Primária à Saúde de Minas Gerais (PDAPS-MG) que avalia as famílias do território conforme duas dimensões (socioeconômica e presença de condições ou patologias prioritárias). Após o uso da ferramenta foi observada que 29,33% das famílias são sem risco; 29,19% de médio risco; 25,22% baixo risco e 2,88% são de alto risco. Após experiência, os profissionais da ESF avaliaram criticamente a importância da identificação das famílias com essas informações, pois permitem traçar o perfil da comunidade e organizar ações efetivas e resolutivas, seguindo o princípio da equidade em saúde.
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