OBJECTIVE:To describe the use of health information systems in towns with fewer than 10,000 inhabitants. METHODS:Study conducted in the state of Rio de Grande do Sul, Southern Brazil, between 2003 and. A self-administered questionnaire was sent to municipal managers, containing 11 single-choice questions, three multiplechoice questions and three open questions on the structure available, use of information, indicators valued and satisfaction with the systems. The questionnaire was answered by managers in 127 of the municipalities in this state with fewer than 10,000 inhabitants (37.7%). The responses were tabulated in an electronic spreadsheet and the differences between respondent and nonrespondent municipalities were evaluated using the chi-square test, taking the signifi cance level to be p < 0.05. RESULTS:All the municipalities had computers available (mean of three per municipality) and 94% had internet access. The personnel responsible for information system inputs and analysis were public employees (59%) who also performed other tasks. The systems most used related to budget control and transfer of funds. Data analysis and generation of information used in local planning was carried out in 59.1% of the municipalities. The indicators cited as important for local planning were the same ones used in arrangements agreed with the state, but there was diffi culty in understanding the terms "indicators" and "statistical data". Only 4.7% were fully satisfi ed with the information obtained from the health information systems. CONCLUSIONS:Two realities coexisted: municipalities that perceived that inputs to health information systems were a task to be complied with because of orders from central levels, in contrast with municipalities that saw the potential for these systems but had diffi culty in using them.
Mg2+‐dependent vanadate‐sensitive glutathione S‐conjugate ATPase (GS‐X pump) activity is a common feature of some ATP‐binding cassette (ABC) transporters, such as the multidrug resistance‐associated protein (MRP1) gene product, that exports biologically active electrophiles after their conjugation with intracellular glutathione (GSH) from normal and cancer cells. Antitumor electrophiles (e.g. naturally occurring cyclopentenone prostaglandins and anticancer chemicals) can be intracellularly conjugated with GSH via a glutathione S‐transferase catalyzed reaction and be eliminated through GS‐X pumps thus threatening cancer chemotherapeutics. Since different sensitivities to antitumor electrophiles are shown by different cell types, the ability of several human cancer cell lines to produce and export S‐(2,4‐dinitrophenyl)‐glutathione (DNP‐SG) conjugate through the GS‐X pump, using whole cells and inside‐out membrane vesicle preparations, is investigated. Different cancer cell lines exhibited characteristically different GS‐X pump activity. In particular, HEp‐2 larynx carcinoma cells possess an elevated DNP‐SG export rate through the GS‐X pump compared with HeLa, K562, U937 or HL‐60 cells, which exhibit the lowest activity. The differences in DNP‐SG export rates are not due to decreased glutathione S‐transferase activity or impaired de novo synthesis of GSH. The findings suggest that the GS‐X pump may be involved in the modulation of the biological activity of both naturally occurring electrophiles and anticancer drugs. The differential expression of GS‐X pumps may lead to an improved understanding of multidrug resistance and may be exploited in the development of new therapeutic strategies for the treatment of cancer patients.
Macrophages/foam cells have a pivotal role in atherogenesis although little is known about the way lipid imbalance, a hallmark of atherosclerosis, leads to lipid accumulation in these cells. Modified low‐density lipoproteins are associated with macrophage lipid dysfunction in atherosclerosis, but a possible role for altered lipogenesis leading to lipid accumulation remains to be elucidated. Since endothelium‐derived nitric oxide (NO) and prostaglandins (PGs) are physiological autacoids whose production may be impaired in atherosclerosis, the effects of these mediators on de novo lipid synthesis in 24‐h cultured rat peritoneal macrophages is investigated. In resident (unstimulated) cells, 1 μM PGE2 and the stable analog of PGI2 carbaprostacyclin (cPGI2, 1 μM) deviated the overall [1‐14C]acetate from incorporation into cholesterol, free fatty acids and triacylglycerols favoring the formation of phospholipids. In inflammatory (thioglycollate‐elicited) macrophages, these eicosanoids likewise reduced tac‐incorporations into all the lipid fractions tested. Also, cPGI2 and PGE2 reduced [4‐14C]cholesterol uptake from inflammatory cells but did not interfere in 14C‐cholesterol export. The PGE2‐derivative PGA2 (10‐20 μM) reduced 14C‐incorporations into all the lipids in resident cells while it enhanced phospholipid synthesis by up to 129% at the expense of reduced incorporations into the other test lipids. The NO donor S‐nitroso‐N‐acetylpenicillamine (SNAP, 1‐10 μM), when added to macrophages in the presence of superoxide dismutase (SOD, to avoid the reaction of superoxide with NO), significantly reduced lipogenesis especially in inflammatory cells. These findings suggest that endothelium‐derived NO and PGs may be associated with macrophage lipid accumulation by modulating lipogenesis and cholesterol uptake within these ceils.
IntroduçãoA formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde (SUS) tem sido pauta política há alguns anos, devido ao desafio de formar profissionais com competências específicas para a efetivação de seus princípios. Desde a década de 1960, as transformações legais, institucionais e políticas vêm garantindo a reorganização dos processos formadores intersetoriais nos campos da saúde e da educação 1 .A mais recente estratégia implementada pelos Ministérios da Educação (MEC) e da Saúde (MS), no âmbito da graduação, foi o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), que possibilita a aprendizagem tutorial para a formação de profissionais da saúde, por meio da integração ensino-serviço em áreas estratégicas do SUS 2 .A Vigilância em Saúde (VS) tornou-se, desde 2010, uma dessas áreas. Assim, o PET/VS busca transformar os processos formativos, as práticas e a produção de conhecimento, caracterizando-se como um instrumento para qualificação em serviço dos profissionais da saúde, bem como de iniciação ao trabalho e vivências direcionadas aos estudantes dos cursos de graduação na área da saúde 2 .No contexto da Política Nacional de Saúde, a articulação e integração entre a vigilância e outras áreas da atenção à saúde, sob a perspectiva de Rede de Atenção à Saúde, tem o sentido de ampliar a inserção da Vigilância e Promoção no cotidiano dos serviços, especialmente na Atenção Primária à Saúde (APS), uma vez que dela emana o foco epidemiológico local a ser monitorado, senão equacionado. Dessa forma, a VS pode ser entendida como uma estratégia que tem foco no cuidado, e visa assegurar que ações de promoção da saúde, de prevenção, de controle dos agravos e de atenção aos doentes ocorram segundo os princípios do SUS.A organização da VS na perspectiva de Rede está estreitamente vinculada à tomada de decisão qualificada para os objetivos do cuidado em saúde. A disponibilidade de dados fidedignos em relação à situação de saúde em todo e qualquer ponto da rede pode promover o diálogo necessário e tornar possível a tomada de decisão conjunta 3,4 .espaço aberto
Introdução: Buscando instituir ações para prevenir e reduzir a transmissão, melhorar o acesso ao tratamento e a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHIV), a rede municipal de saúde de Florianópolis implantou entre 2015 e 2016 uma nova forma de suporte em Infectologia para a Atenção Primária a Saúde (APS). Objetivo: Descrever os resultados encontrados no município no processo de descentralização e cuidado compartilhado de pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHIV) com a APS de Florianópolis. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, transversal e descritivo. Os dados foram obtidos de relatórios do prontuário eletrônico local e a partir de questionário estruturado aplicado junto aos médicos da APS de Florianópolis. Resultados: Entre 2014 e 2018, o número de atendimentos na APS relacionados ao cuidado de PVHIV teve um aumento expressivo, sobretudo após 2016, acompanhado de uma redução de 45,7% na proporção de encaminhamentos para infectologia após a implantação do apoio matricial em infectologia. Aliada à redução da taxa de encaminhamento evidenciou-se a habilidade na prescrição de Terapia Antirretroviral (TARV) por 100% dos médicos da APS entrevistados. Em relação à situação de acompanhamento de PVHIV, exclusivamente sob cuidados da APS, foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os médicos que fazem preceptoria em ensino na graduação e residência e os que são residentes ou tem formação específica em medicina de família e comunidade (MFC) em relação aos médicos sem formação específica. A proporção de médicos que se sentem seguros e confiantes em realizar esse tipo de atendimento na APS também foi significativamente maior entre os médicos que fazem preceptoria e são médicos de família e comunidade. Conclusões: A implantação do Apoio Matricial da Infectologia para a APS trouxe grande avanço para o município de Florianópolis, no que tange ao acesso e qualificação do cuidado das pessoas vivendo com HIV/AIDS. Os resultados foram mais significativos para os profissionais envolvidos com atividades de preceptoria e formação específica em MFC, o que reforça o papel da educação permanente na qualificação da coordenação do cuidado pela APS.
Resumo O objetivo deste artigo é medir o impacto da formação em medicina de família e comunidade no percentual de encaminhamentos a partir da atenção primária. Estudo transversal descritivo de 375.645 consultas e 34.776 encaminhamentos realizadas por 123 médicos da atenção primária no ano de 2016 relacionando o percentual de encaminhamentos com características dos médicos (sexo, idade, formação em MFC), dos pacientes (sexo e idade) e do serviço (população pelo IBGE e população ativa). A formação em MFC por meio de residência médica apresentou uma significativa redução no percentual de encaminhamentos a partir da atenção primária (2,86%), IC:(1,55;4,17), p < 0,0001. Essa redução manteve-se na análise multivariada mesmo ajustando-se para todas as possíveis variáveis confundidoras. Não houve diferença na comparação do percentual de encaminhamentos entre médicos sem formação em MFC e médicos com titulação em MFC. Na análise das especialidades para as quais foram realizados os encaminhamentos, os médicos com residência em MFC encaminharam menos para ginecologia, psiquiatria e pediatria e mais para oftalmologia. O estudo mostrou que a formação em MFC por meio de residência médica acarretou significativa redução no percentual de encaminhamentos a partir da atenção primária.
Resumo Introdução: O objetivo do estudo foi analisar a qualidade dos dados sobre causas de morte na região Sul do Brasil. Métodos: Foi utilizado o Sistema de Informação sobre Mortalidade para avaliar a ocorrência de causas garbage (CG) nas declarações de óbito (DO) de residentes nos estados e capitais da região Sul entre 2015 e 2016. As CG foram comparadas com os demais estados e agrupadas por nível de gravidade (N1 a N4, segundo potencial decrescente de impacto sobre o perfil de mortalidade). Foram avaliados os CG de N1 e N2 na faixa etária de 0 a 74 anos, segundo local de ocorrência e médico atestante. Resultados: A ocorrência de CG geral variou de 29% a 31% entre os três estados, abaixo da média nacional (34%). As CG N1 e N2 foram semelhantes nos estados e heterogêneas nas capitais. A maioria dos óbitos foram hospitalares, onde ocorreram 55% a 64% das CG N1 e N2 nos estados e 39% a 55% nas capitais. Nos óbitos domiciliares, esta proporção variou de 25% a 31% e de 25% a 40%, respectivamente. Mais de 30% dos médicos atestantes (exceto em Florianópolis) não identificaram seu vínculo com o paciente, declarando-se como “outros” no campo correspondente da DO. Médicos de Instituto Médico Legal (IML) e Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) atestaram 15% a 24% das CG N1 e N2 nos estados e 33% a 66% nas capitais. Conclusão: A qualificação dos dados de mortalidade deve envolver estratégias voltadas aos médicos de hospitais, pelo volume de óbitos e para os serviços de IML e SVO, e suporte para emissão das DO domiciliares, pela importância na geração de CG de maior gravidade.
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