Today, Family Health Support Centers (FHSC) characterize new environment for the activity of occupational therapists in Primary Health Care. Aiming to understand this new insertion we carried out a descriptive study of qualitative nature. Through a focus group, we obtained data on the subject from 13 occupation therapists that have worked in FHSCs in the municipality of Fortaleza, Ceará state, Brazil. The material obtained was categorized by thematic analysis and interpreted based on collective health and occupation therapy frameworks. The results and discussion converged to the categories of (1) Insertion of occupational therapists in the FHSNs studied, and (2) Working conditions: a place characterized by fragilities and overcoming. Our findings point to the need to establish a common agenda between FHSN professionals and Family Health Strategy teams; difficulties in establishing bonds between the supporters and the supported in the work process; working precariousness and material shortage. The encounter of such professionals potentiated reflections about the working processes and the exchange of experiences, raising awareness to new perspectives for occupational therapy in Primary Health Care and to the need to make these professionals' performances in this specific context more public.
Playing strategies for the prevention of accidents in 4 to 6 years old children RESUMOAbordar a prevenção de agravos à saúde no contexto da escola integra as diretrizes das políticas públicas ao se instituir a educação em saúde como tema transversal no ensino fundamental brasileiro. O estudo teve o propósito de descrever a utilização do lúdico como estratégia preventiva de acidentes em crianças no contexto escolar. Trata-se de um relato de experiência com 26 crianças do Jardim I, da Escola de Aplicação Yolanda Queiroz, em Fortaleza. Os dados foram coletados a partir de técnicas de observação e participação de atividades lúdicas como jogos, desenhos, histórias infantis. Os resultados mostraram que os desenhos e as verbalizações das crianças sobre acidentes e sua prevenção corresponderam às expectativas de aprendizado. Considera-se que o uso de atividades lúdicas é uma opção para despertar a criatividade das crianças, mediada pela linguagem do grupo cultural, possibilitando a construção de conceitos essenciais para entender as formas de prevenir acidentes na infância.Descritores: Criança; Prevenção de Acidentes; Promoção da Saúde.
A 8ª Conferência Internacional de Promoção a Saúde(1) realizada em Helsinki em 2013, edificada em pilares determinados na Declaração de Alma-Ata (1978) e na Carta de Ottawa (1986), adotou a temática "Saúde em todas as politicas". Esse enfoque vem aclarar a responsabilidade dos governos com seus povos, ressaltando que saúde é um direito fundamental e uma questão de equidade e justiça social. Para tanto, deve haver sinergia nas decisões para evitar impactos nocivos à saúde. Conceitualmente, se expressa pelos princípios de: legitimidade, prestação de contas, transparência e acesso à informação, participação, sustentabilidade, e colaboração entre os setores e níveis de governo.As mudanças nas concepções de saúde determinaram a revisão no conceito de promoção de saúde e permitiram redesenhar políticas públicas. Destaque-se que a promoção da saúde (2) deve ser entendida e estruturada em dois grandes eixos, em que ações de promoção se sobrepõem às de prevenção de doenças e outro referente à ampliação do conceito saúde, em que os sujeitos se envolvem e contribuem para garantir condições de vida.No Brasil, a institucionalização da Política Nacional de Promoção da Saúde (3) no cenário da saúde é exemplo de política transversal, já explicitado que saúde não se restringe somente ao setor saúde (4) . Tal política tem como finalidade promover a qualidade de vida, reduzir vulnerabilidades e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes -modos de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços essenciais.Pode-se atentar ao fato, que essa política destaca-se pelo caráter inclusivo e integrador, e é capaz de sintonizar-se com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (5) , que estabelece, no seu art. 1º, que "Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade".A partir dessas concepções pode-se afirmar que a operacionalização da promoção da saúde (6) segue princípios que caracterizam as ações definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a: concepção holística, intersetorialidade, empoderamento, participação social, equidade, ações multiestratégicas e sustentabilidade.Cabe ressaltar que operacionalizar uma política pública para pessoas com deficiência no Brasil não é tarefa fácil, segundo os dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010, os resultados apontaram que 45.606.048 brasileiros (23,9% da população total) têm algum tipo de deficiência visual, auditiva, motora e mental ou intelectual (7) , sendo a prevalência bastante alta na população brasileira de 198,7 milhões.Ao considerar-se a população no âmbito regional, observa-se que 27,7% da população residente no Ceará, correspondendo a um total de 2.340.150 cearenses, apresentam algum tipo de deficiência (8) , percentual acima do registrado nacionalmente (23,9%) e da Região Nordeste (26,6%).
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DEMANDAS, CONSTRUÇÕES E DESAFIOS VIVENCIADOS POR TERAPEUTAS OCUPACIONAIS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDEDemands, constructions and challenges experienced by occupational therapists in primary health care Demandas, construcciones y desafíos vividos por terapeutas ocupacionales en la atención primaria de salud RESUMO Objetivo: Compreender as demandas, construções e desafios vivenciados por terapeutas ocupacionais na atenção primária à saúde, no município de Fortaleza-CE. Métodos: Tratase de um estudo de caso com abordagem qualitativa, do qual participaram 13 terapeutas ocupacionais dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família. Utilizou-se a técnica de grupo focal, em março de 2011, na sede do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional -6ª Região. Após a análise temática do material com aportes teóricos em terapia ocupacional e saúde coletiva, emergiram as seguintes categorias: construção dos processos de trabalho; demandas e população assistida; contribuições e desafios dos terapeutas ocupacionais. Resultados: Pode-se afirmar que os terapeutas ocupacionais sensibilizaram as equipes para ações conjuntas mediante atividades de promoção da saúde a grupos prioritários e criaram espaços de planejamento para a construção da integralidade da atenção entre equipes de saúde e usuários, explicitando os desafios do território enquanto espaço de conquistas interdisciplinares, quando as resoluções dos problemas exigem sensibilidade e reconhecimento das categorias profissionais em campo. Conclusão: Entende-se que diversidades e especificidades inerentes ao território estão relacionadas às necessidades, e o cotidiano comunitário, juntamente com os tensionamentos no campo, contrapõe-se à lógica do trabalho em equipe, implicando em fragilidade das ações dos apoiadores. Descritores
A gravidez na adolescência é considerada um problema de saúde pública com mudanças significativas no corpo e na vida. Este estudo se propôs a investigar as mudanças corporais e contextuais em mães-adolescentes em um serviço privado de referência no Município de Fortaleza-CE. As gestantes adolescentes foram entrevistadas quanto às mudanças corporais e contextuais, no período de agosto a outubro de 2021, os dados foram tabulados pelo SSPS versão 20.0 para realização da análise descritiva, considerando o Intervalo de Confiança (IC) de 95%. Resultados a partir da amostra de 10 adolescentes grávidas, a média de 17,2 anos; mostraram que o impacto econômico está intimamente ligado ao impacto educacional, a primeira menarca a média é de 11,2 anos; que contribuiu para que essas jovens iniciassem uma vida sexual ativa muito jovem, com relação a primeira coitarca a média é de 14,4 anos; o número de parceiros a média é de 4,6. A falta de conhecimento e informação sobre os métodos anticonceptivos e os cuidados a se ter na vida sexual prevaleceram neste estudo. Evidenciou-se as mudanças corporais enfrentadas por essas adolescentes como aumento dos seios e barriga (90%), inchaço nas articulações, que acarretou dores e dormências no corpo (50%). Conclui-se que abordar sobre o tema e os meios de prevenção da gravidez na escola e em casa, ainda permanece como desafio enfrentados pelos professores e pais e concorre como fator de risco, e consequentemente agravamento as intercorrências dessa clientela faz urgente enfatizar propostas mais diretivas com políticas públicas mais abrangentes e resolutivas.
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