Objective : To verify feeding resources used prior to corrective surgery among cleft babies from Brazil and to discuss suggestions to improve common feeding problems around the world. Design : Cross-sectional descriptive study conducted at eight medical centers. Participants : A total of 215 parents or guardians of cleft children. Methods : Interview based upon a prevalidated questionnaire. The chi-square test and comparison of means by analysis of variance were used; significance level adopted was 5% (P < .05). Results : Feeding guidelines were provided in the maternity unit to 53% of the families. Breast-feeding was encouraged among 80% of mothers, predominantly in the South (P = .016). However, follow-up after maternity discharge was not appropriately carried out and failure to breast-feed occurred in 78% of families. The feeding tube was used in 21%. According to families, for those who used the ordinary nipple, it was considered the best option by the majority (29%). Conclusion : Neonatal feeding in cleft babies is a global challenge. Reports about the difficulties encountered and successful experiences would be helpful to disseminate strategies and stimulate research directed at the large-scale applicability of neonatal feeding for cleft babies on public health. This study detected the need to increase professional training and emphasizes the need for public policies addressing neonatal referral to specialized care wherever possible. It also stimulates research into using an ordinary nipple as another resource for feeding cleft babies and suggests an international discussion about specific recommendations for humanized primary health care.
Objective: To determine the time of diagnosis of typical orofacial clefts in different Brazilian regions and its influence on age at surgical correction.Method: This was a prospective, descriptive, cross-sectional study conducted in medical centers in the Southeast, South, and Northeast of Brazil. Trained speech therapists and geneticists interviewed the parents of affected children using a previously validated questionnaire. Epi-Info and SPSS were used for data analysis. Significance level was set at 5% (p ≤ 0.05). (30), and after hospital discharge in 10.2% (22). The Southeast had a higher frequency of prenatal diagnosis (27.7%), possibly related to greater purchasing power in this region and greater availability of prenatal investigation. Of all cases diagnosed in the maternity ward, 74.4% occurred in the Northeast. However, no significant difference was found when comparing time of diagnosis, region, and age at first surgery. Results Conclusion:Considering that diagnosis is more common in the maternity ward, local health care teams should be trained in order to effectively improve the initial care of these patients. Although time of diagnosis did not affect age at surgery, it favors the planning of neonatal care and treatment of affected infants.J Pediatr (Rio J). 2011;87(3):225-230: Cleft lip, cleft palate, diagnosis, public health. ResumoObjetivo: Determinar a época do diagnóstico de fendas orofaciais típicas em diferentes regiões brasileiras e sua influência na idade da correção cirúrgica.Método: Estudo prospectivo, descritivo e transversal realizado em centros médicos do Sudeste, Sul e Nordeste do Brasil. Fonoaudiólogos e geneticistas treinados realizaram entrevista, previamente validada, com pais de crianças afetadas. Utilizaram-se os programas Epi-Info e SPSS. Adotou-se nível de significância de 5% (p ≤ 0,05). Resultados:A amostra contou com 215 entrevistas para análise: 21,9% (47) aplicadas no Sudeste, 51,1% (110) no Sul e 27% (58) no Nordeste. A renda mensal no Sudeste foi maior (p ≤ 0,05). A fenda labiopalatal foi encontrada em 61,4% (132) dos casos, a palatal, em 20,9% (45), e a labial, em 17,7% (38). Em 75,3% (162) dos casos, o diagnóstico ocorreu na maternidade, em 14% (30), no pré-natal e, em 10,2% (22), após a alta da maternidade. O Sudeste apresentou maior frequência de diagnóstico pré-natal (27,7%), possivelmente relacionada ao maior poder aquisitivo e a oportunidades de investigação. Dos diagnósticos em maternidades, 74,4% ocorreram no Nordeste. Entretanto, não houve diferença na comparação entre época de diagnóstico, região e idade da primeira cirurgia. Conclusão:Considerando que o diagnóstico é mais frequente em maternidades, sugere-se o treinamento das equipes de saúde desses locais, visando efetiva coordenação do atendimento inicial. Apesar da época do diagnóstico não influenciar a idade das cirurgias, ela favorece o planejamento dos cuidados neonatais e terapêuticos dos afetados.J Pediatr (Rio J). 2011;87(3):225-230: Fenda labial, fenda palatal, diagnóstico, saúde pública.
RESUMOObjetivo: o presente estudo visou relacionar o grau de disfagia com o consumo alimentar de indivíduos com mucopolissacaridose II (MPS II). Método: foram incluídos indivíduos com MPS II do departamento de genética da Universidade Estadual de Alagoas e excluídos aqueles com outros tipos de mucopolissacaridoses, bem como que estivessem em uso de via alternativa de alimentação. Realizadas avaliações antropométrica, dietética, fonoaudiológica para disfagia, clínica otorrinolaringológica e a videoendoscopia da deglutição. Resultados: foram estudados 07 indivíduos, do gênero masculino, entre 5 e 14 anos de idade, dos quais mais de 50% faziam uso de anti-hipertensivo e 42,8% manifestavam a forma grave da doença. Seis deles apresentaram déficit de altura/ idade e mais de 70% encontravam-se obesos segundo o Índice de Massa Corporal (IMC). Foi observada disfagia em cinco deles, com média diária de consumo calórico de 920,15 ± 244,09 calorias, contra 1264,94 ± 106,85 calorias para aqueles sem disfagia, com variação intra-individual significativamente maior no grupo de portadores de disfagia (p < 0,05). Além disso, os indivíduos sem disfagia apresentaram consumo alimentar mais elevado de carboidratos, proteínas e lipídios. Já para os micronutrientes, com exceção da média de consumo diária de ferro e vitamina E, todos os outros avaliados apresentaram médias diárias de consumo maiores no grupo sem disfagia (p < 0,05). Conclusão: foi observada uma elevada frequência de disfagia nos portadores de MPS II estudados, e isso foi associado ao baixo consumo alimentar calórico e desequilíbrio na proporção e quantidade de macronutrientes e de parte dos micronutrientes.
RESUMOObjetivo: verificar se existe relação entre disfonia e disfunção temporomandibular (DTM). Métodos: este estudo foi realizado com 21 indivíduos, do gênero feminino, com faixa etária variando entre 18 -27 anos, que não referiram sintomas de DTM, antes de serem apresentados ao questionário de triagem e, após o mesmo terem apresentado pelo menos um sintoma. Foram excluídos os indivíduos que não concordaram com o termo da pesquisa, não concluíram o protocolo de coleta de dados e os que apresentaram história de traumas e/ou cirurgia de face. A seleção dos sujeitos ocorreu de forma não probabilística por conveniência, utilizando-se pacientes que foram submetidos à triagem da Clínica Prof. Jurandir Bóia Rocha da Faculdade de Fonoaudiologia de Alagoas apresentando como queixa alterações vocais, levando em consideração os critérios de inclusão. Foram realizadas as seguintes avaliações: Fonoaudiológica (perceptivo-auditiva da Voz e específica para DTM) e Odontológica. Após os dados obtidos serem caracterizados com a utilização de técnicas de estatística descritiva, foi aplicado o Teste de correlação bivariada. Os cál-culos foram obtidos através do software SPSS, na versão 16.0. Resultados: dos indivíduos com DTM: 46,15% (N=6) apresentaram qualidade de voz soprosa; 30,76% (N=4) articulação travada; 23,07% (N=3) loudness reduzida e 23,07% (N=3) com ressonância alterada. Conclusão: não houve correlação entre alterações vocais e disfunção temporomandibular, provavelmente devido ao número reduzido de sujeitos avaliados.
Purpose: to describe the strategies used to minimize the nocebo effect in health communication. Methods: an integrative review of the literature. The keywords “nocebo effect” and “health communication” and their combinations were used in English, Portuguese, and Spanish to search publications from 2011 to 2021 in MEDLINE, Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS), Cochrane Library, EMBASE, and Web of Science/ISI. The following research question was used: “Which strategies have been used to minimize the nocebo effect in health communication?”. Literature Review: altogether, 77 articles were found, although only six met the inclusion criteria and comprised the review sample. Their year of publication ranged from 2015 to 2021. Positive framing, assertive communication, and contextual factors were the strategies used to minimize the nocebo effect. Conclusion: the strategies used to minimize the nocebo effect were contextual factors, motivational talk, positive framing, assertive communication, and empathetic communication. These communication techniques are seemingly effective, though still little known by health professionals. This knowledge is important as it helps develop communicative skills aiming at humanized patient care.
Estudo de caso para avaliar a deglutição pré e pós-tratamento enzimático de um indivíduo com Mucopolissacaridose e analisar se o tratamento ocasionou melhora na deglutição. Foi realizado o estudo descritivo de um indivíduo com 9 anos e 6 meses do gênero masculino, com a forma grave da doença, com observação em três momentos: uma avaliação pré-tratamento e duas pós-tratamento. Foram realizadas as seguintes avaliações: fonoaudiológica para disfagia; quadro respiratório por um pneumologista; clínica otorrinolaringológica e a videoendoscopia da deglutição. Posteriormente, os resultados foram interpretados segundo a escala Functional Oral Intake Scale (FOIS) e os dados analisados por meio de análise descritiva. Os resultados demonstraram nas avaliações pré e primeira pós-tratamento, presença de disfagia com repercussão na dinâmica alimentar. A segunda avaliação pós-tratamento evidenciou ausência de disfagia, com possibilidade para todas as consistências, porém com restrição da consistência sólida devido à dificuldade na mastigação consequente à alteração oclusal significativa. Além disso, verificou-se normalidade da videoendoscopia da deglutição e gradativa melhora na dinâmica da deglutição no decorrer do tratamento. O estudo mostrou presença de disfagia com repercussão negativa na dinâmica alimentar, e ainda que o tratamento enzimático por mais de um ano trouxe melhoras para a deglutição, com repercussão positiva na dinâmica alimentar.
Purpose: to identify the frequency and levels of kinesiophobia and catastrophizing in patients with temporomandibular disorders who had been submitted to speech-language-hearing therapy. Methods: the sample comprised patients with myogenous (predominantly) and mixed temporomandibular disorders in the study group and healthy individuals in the control group. The instruments used were the Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders, Tampa Scale for Kinesiophobia, and Pain Catastrophizing Scale. Statistical analyses were performed with the Mann-Whitney test (to compare the means on each scale between the groups) and the Spearman’s correlation coefficient test (to analyze the correlation between the scales in each group and its significance). Results: the study group had a higher pain catastrophizing index than the control group. Likewise, the study group had greater kinesiophobia positive indices, whereas the control group had lower ones. A moderate positive correlation was also identified between kinesiophobia and catastrophizing in the study group. Conclusion: patients presented with temporomandibular disorders have higher levels of kinesiophobia and catastrophizing than subjects not diagnosed with the disorder.
RESUMO Objetivo: identificar a frequência e os níveis de cinesiofobia e catastrofização em pacientes com Disfunção Temporomandibular que realizaram terapia fonoaudiológica. Métodos: a amostra compreendeu pacientes com Disfunção Temporomandibular muscular e mista com predominância muscular, grupo de estudo e adultos saudáveis, o grupo controle. Os instrumentos utilizados foram: Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders, Escala Tampa para Cinesiofobia e Escala de Catastrofização da Dor. A análise estatística foi composta do Teste de Mann-Whitney para comparar as médias entre os grupos de cada escala e o teste de Coeficiente de Correlação de Spearman para analisar a correlação entre as escalas em cada grupo e sua significância. Resultados: foi identificado um alto índice de catastrofização da dor no grupo de estudo em comparação ao grupo controle. Quanto à cinesiofobia, houve maior índice positivo para essa variável no grupo de estudo e menor para o grupo controle. Além disso, identificou-se correlação moderada e positiva entre a cinesiofobia e catastrofização no grupo de estudo. Conclusão: Pacientes com Disfunção Temporomandibular possuem níveis de cinesiofobia e catastrofização mais altos que pacientes que não foram diagnosticados com o distúrbio.
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