Estudo realizado no Rio de Janeiro, investiga a percepção de usuários de serviços públicos que ofertam a profilaxia pré-exposição ao HIV. Objetivo: Levantar possíveis barreiras e fatores facilitadores no acesso à Profilaxia Pré-Exposição (PrEP). Método: Trata-se de pesquisa com abordagem qualitativa, realizada com usuários de serviços que oferecem PrEP no grande Rio, entrevistas foram gravadas e transcritas. As categorias de análise são derivadas da construção das experiências narradas pelos interlocutores. Resultados e Discussão: Foram entrevistados 12 usuários dessa terapêutica com idade entre 25 e 39 anos, sendo 10 homens que fazem sexo com outros homens e 2 mulheres trans. Todos os usuários relataram ter algum conhecimento sobre PrEP; a pessoa transexual é a que menos frequenta os serviços. Existe consenso que a prevenção combinada é um passo positivo na política de prevenção a ISTS. Conclusão: As principais barreiras dizem respeito às limitações estruturais dos serviços de saúde.
O objetivo do presente estudo foi avaliar se o número de pacientes cadastros corresponde ao número de acompanhados da população portadora de diabetes e hipertensão, do bairro Jardim Surubi no município de Itaperuna/RJ, no ano de 2015. Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa. Para este fim se utilizaram dados secundários da Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro Jardim Surubi no Município de Itaperuna/RJ no ano de 2015, extraídos Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). A população alvo do estudo foram os 943 famílias cadastradas na Unidade de Saúde da Família. A coleta dos dados eletrônicos foi realizada entre os meses de janeiro a dezembro de 2015. A média de moradores do bairro Surubi, no ano de 2015 é de 3.076 pessoas. Em relação aos diabéticos 1.771 pacientes são cadastrados em todas as microáreas, destes cadastrados 1.486 são acompanhados e 285 estão sem acompanhamento. Dos hipertensos, 5.152 são pacientes cadastrados, sendo 4.329 acompanhados e 823 não estão acompanhados. Conclui-se que a cobertura de acompanhamentos pela equipe de saúde da família, está abaixo do desejado, reafirmando assim a necessidade do aumento de percentual de atendimento para esta população, colaborando para o controle e diminuição das prevalências destas patologias.
Há tempos homens e mulheres participam de encontros e compartilham pensamentos e saberes. A cantiga “Vinde, Vinde”, é de domínio popular e muito interpretada pelos artistas das regiões Norte e Nordeste. É possível, através dessa cantiga, relembrar a infância, as histórias contadas pelos mais velhos, quando a noite chegava, e refletir sobre identidades e memórias. “Somos seres com história, construímos nossa identidade através de um processo que mescla as experiências vividas no ambiente e as nossas vivências interiores”. E foi possível recriá-la através da experiência em Educação Popular em Saúde, intitulada Roda da Saúde. A Equipe de Vigilância Ambiental em Saúde da Secretaria de Estadual de Saúde do Rio de Janeiro formada por Agentes de Combate as Endemias e um grupo de mulheres do Município de Queimados, Baixada Fluminense reuniam-se semanalmente. De mãos dadas, em roda, entoando cantigas e recontando histórias para sentir o mundo. A experiência Roda da Saúde foi realizada em janeiro de 2014; mês em que o sol e a chuva preparam sabiamente um clima tropical e muito propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. A experiência Roda da Saúde foi baseada na Educação Popular em Saúde como concepção metodológica para as ações em comunidade.
O presente trabalho traz uma reflexão acerca de como se construiu o cuidado e atenção à saúde para a população em situação de rua no Brasil. Trata-se de uma população cercada por estigmas e a quem tudo falta, por esse motivo essa construção se deu de forma lenta e começou com um forte caráter assistencialista. Com a reformulação da Política Nacional de Atenção Básica instituiu-se um modelo de cuidado específico para o atendimento de dita população, o Consultório na Rua (CnaR), em que as equipes realizam atendimentos em circunstâncias distintas daquelas que estão habituados. Destacam-se as inúmeras dificuldades inerentes a esse processo, tais como a dificuldade de intersetorialidade e as barreiras burocráticas que impedem o acesso destes ao cuidado contínuo. Conclui-se que o profissional que atua na equipe do CnaR precisa entender o processo saúde-doença dessas pessoas e praticar uma escuta qualificada, com posicionamento ético, além disso, devem romper a barreira da padronização para oferecer um cuidado humanizado, singularizado, qualificado, com uma escuta sensível, capaz de efetuar um acolhimento do usuário e de suas demandas.
Diversos estudos apontam que existe maior vulnerabilidade para aquisição de infecções sexualmente transmissíveis na população que utiliza drogas recreativas. Objetivo: este estudo tem como objetivo explorar a relação entre o uso recreativo de drogas psicoativas em contexto sexual entre alunos do gênero feminino, masculino e não binário de uma universidade na cidade do Rio de Janeiro. Método: trata-se de estudo descritivo com abordagem quali-quanti, composto por e formulário semiestruturado entregue via plataforma on-line “rede social” 196 universitários acima de 18 anos de idade na cidade do Rio de Janeiro responderam a pesquisa. Resultado: com este estudo foi possível conhecer o comportamento sexual desse grupo de pessoas e identificar os fatores psicossociais individuais. Conclusão: as características do ambiente social onde este individuo esta inserido e crenças predominantes da comunidade e sobre tratamento e normalização do HIV.
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