Em um cenário de expansão e precariedade urbana, as áreas verdes agem como atenuantes dos problemas ambientais e de saúde. Considerando a importância da gestão ambiental para a qualidade ambiental, objetiva-se analisar a gestão de áreas verdes no município de São Paulo e seu avanço em direção à sustentabilidade, através de levantamento bibliográfico, pesquisa documental, entrevistas com atores chave e estruturação de modelo de análise. O poder público possui estrutura institucional e Legal para empreender as ações de comando e controle ambientais, existem fontes de financiamento e mecanismos para efetivar a participação social. Na última década houve avanço em relação à gestão, com a criação de novos parques. No entanto, é importante que haja fortalecimento do processo de planejamento, ampliação da fiscalização, criação de incentivos para manutenção de áreas verdes particulares e, maior interlocução da política de áreas verdes com outras políticas urbanas, como tem ocorrido em países como Alemanha.
A sustentabilidade dos assentamentos humanos, principalmente áreas urbanas, e dos ecossistemas como um todo envolve a adoção de estratégias territoriais integradoras, que levem em conta os aspectos ambientais, econômicos, sociais e culturais. O enfoque dos serviços ecossistêmicos pode ser aliado no fortalecimento da visão integrada do território metropolitano e da água como elemento-chave integrador. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo a proposição de um conjunto de indicadores de avaliação de capital natural e da oferta e demanda do serviço ecossistêmico de provisão de água para regiões metropolitanas, tendo como recorte a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) (PR). O conjunto de indicadores foi selecionado de uma base teórica pautada em levantamento bibliográfico e posteriormente validado por especialistas pelo método Delphi, com envio de questionários eletrônicos em duas rodadas de validação. Os indicadores validados foram utilizados posteriormente para análise da provisão de água na RMC. Embora a mancha urbana concentre as maiores demandas por recursos hídricos, os municípios do seu entorno são os maiores provedores reais ou potenciais de serviços ecossistêmicos. Alguns municípios, principalmente os localizados no extremo norte da RMC, destacam-se pela significativa disponibilidade hídrica. No entanto, a análise demonstra tendência de degradação do capital natural e consequente comprometimento na provisão de água na RMC. Há a necessidade de se ampliar, em grande parte da região, a implementação das políticas de proteção da biodiversidade, de se estimular a criação de novas unidades de conservação e de fortalecer o monitoramento do uso do solo e a busca por soluções inovadoras para melhorar a gestão da água na metrópole.
Bruna pelas contribuições. Agradeço à Sonia Coutinho, com quem sempre pude contar durante essa trajetória e que fez parte da escrita desse trabalho. Sem ela, o resultado não teria sido o mesmo. Agradeço ao meu companheiro e marido Álvaro por estar sempre ao meu lado e pela compreensão nos momentos difíceis. Agradeço à minha família querida, que sempre me apoiou em todas as decisões e me proporcionou todo o amor que alguém pode sonhar em receber.
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que compõem a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) constituem-se como ferramenta significativa para avançar na agenda da sustentabilidade em diferentes níveis, desde o local até o global. A área das Ciências Ambientais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) tem propiciado diálogos sobre o tema e vem construindo iniciativas que buscam mensurar a contribuição da pós-graduação brasileira quanto à sua contribuição no alcance dos ODS. Este reporte técnico teve o objetivo de apresentar os resultados do II Encontro Acadêmico “Impacto das Ciências Ambientais na Agenda 2030”, realizado nos dias 8 e 9 de junho de 2022, no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP), e refletir sobre as ações para a implementação da Agenda 2030 nas Ciências Ambientais no Brasil. O evento teve como objetivo discutir a incorporação dos ODS nas atividades de ensino, pesquisa e extensão e dar início à iniciativa de formação de clusters temáticos (CTs), espaços coletivos que estimulam conexões interinstitucionais e interdisciplinares.
Purpose
This paper aim to propose a methodological mapping approach for the evaluation of dissertations and theses of graduate programs in the area of environmental sciences in Brazil in relation to the UN sustainable development goals (SDGs).
Design/methodology/approach
The research is characterized as exploratory with qualitative/quantitative approach. The proposed model was developed as a computational algorithm with a pilot being adopted as a professional master in national network for teaching in environmental sciences (ProfCiAmb) comprising associated courses from nine Brazilian public universities. 230 dissertations completed between 2018 and 2020 were analyzed.
Findings
A total of 266 correlations were identified between the texts and descriptors of each SDG. Correlation values between 0.100 (minimum value – Vmin) and 0.464 (maximum value – Vmax) were observed. SDG 4 – Quality Education (Vmax = 0.399) and SDG 6 – Drinking Water and Sanitation (Vmax = 0.464) were those with the highest correlation values, followed by SDG 3 – Health and Well-Being (Vmax = 0.299) and SDG 17 – Partnerships and Means of Implementation (Vmax = 0.249).
Practical implications
The construction of the computational algorithm provided consistent quantitative analyses with potential to contribute to the improvement of the multidimensional evaluation of graduate studies, as well as to support public policies related to teaching and research and strategic planning of the programs.
Originality/value
The relevance of this study lies in the creation of a model that involves the creation of metrics and tools regarding the impact of graduate studies on society.
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