Objetivo: descrever o processo de trabalho das equipes do Consultório na Rua no atendimento às mulheres em situação de rua. Metodologia: estudo qualitativo, de caráter descritivo e exploratório, realizado na base operacional da equipe do Consultório na Rua, de uma cidade do interior da Bahia. Participaram da pesquisa cinco profissionais de saúde. Os dados foram coletados no período de janeiro a fevereiro de 2020, por meio da entrevista semiestruturada e da observação passiva realizada nos espaços urbanos, e analisados através da técnica de Bardin. Resultados: Após a análise dos dados, emergiram as categorias temáticas trabalho em equipe e parceria com a rede de assistência; vínculo e acolhimento no processo de trabalho. Conclusão: o processo de trabalho permite planejamento e assistência mais qualificada através de diferentes perspectivas, nas quais cada profissional irá se atentar para uma questão específica de acordo com sua prática, definindo prioridades a partir da situação encontrada.Palavras-chaves: População em situação de rua, Mulheres em situação de rua, Cuidado em Saúde, Consultório na rua.
Objetivo: Descrever o cuidado em saúde prestado às mulheres em situação de rua, pela equipe do Consultório na Rua de uma cidade do interior da Bahia. Métodos: Trata-se de um estudo de natureza qualitativa com caráter descritivo e exploratório, em uma base operacional da equipe do Consultório na Rua em uma cidade do interior da Bahia, local onde os profissionais compartilham as experiências buscando desenvolver da melhor forma suas ações. A coleta de dados foi realizada através de observação passiva, analisada conforme a técnica de Bardin, além de entrevista semiestruturada no período de janeiro a fevereiro de 2020. Resultados: Os profissionais relataram as ações que são desenvolvidas para as mulheres de acordo com o preconizado pelo protocolo do serviço, como: a efetuação de palestras, testes rápidos, vacinação, exames, dentre outros. Foi explanado ainda, sobre a vacinação ser realizada como ação de impacto. Conclusão: A partir do estudo, conclui-se que é necessário um aumento nas estratégias de redução de danos no cuidar de mulheres em situação de rua, ofertando a elas serviço de qualidade, respeito aos seus direitos sexuais e reprodutivos, proteção à saúde mental, fortalecimento do convívio social, orientação sobre direito à alimentação, moradia, segurança, dentre outros.
Vencedor do Prêmio Mariza Corrêa, na modalidade Ensaio Audiovisual. Link para as gravações completas:https://drive.google.com/drive/folders/1tjPXD6nAF3-rjiIFR2Ch-FOsWHCKhKo-?usp=saring
A epidemia de Zika vírus que assolou o Brasil no final de 2015 trouxe desafios e graves consequências para a população em diferentes regiões e contextos, assumindo destaque na cobertura midiática à época. As mulheres, sobretudo as gestantes e mães, foram fortemente impactadas pela epidemia, principalmente após a comprovação da relação entre a infecção pelo Zika e o nascimento de bebês com microcefalia. Apesar disso, essas mulheres foram invisibilizadas na cobertura midiática da emergência sanitária, tendo sido pouco ouvidas sobre um tema que afeta(va) diretamente as suas vivências e as de seus filhos e filhas. Nesse sentido, o artigo reflete sobre a fala pública das mulheres, com base em discussões da teoria política feminista e da análise empírica de dois espaços de comunicação on-line: o jornal Folha de S.Paulo e a página de Facebook de uma associação de mulheres, a União de Mães de Anjos (UMA). Observamos como diversos silenciamentos se fazem presentes nos espaços midiáticos, como as dinâmicas do cuidado se manifestam e são permeadas por quadros de desigualdade, e como as resistências, apesar desses cenários, se constroem cotidianamente entre mulheres.
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