Resumo A literatura sustenta que os subsistemas conjugal, parental e coparental impactam no desenvolvimento dos filhos. Entretanto, investigações acerca da articulação entre esses subsistemas são escassas no contexto nacional. Objetivou-se avaliar as associações da conjugalidade, parentalidade e coparentalidade com sintomas internalizantes e externalizantes dos filhos. Foi realizado um estudo explicativo, quantitativo e transversal com 200 indivíduos (100 homens e 100 mulheres), que coabitassem com seus filhos de quatro a 18 anos. Foi utilizado questionário composto por seis escalas. Os resultados evidenciam congruência na percepção de pais e mães acerca da presença de sintomas nos filhos. Adaptabilidade conjugal e aprovação coparental foram preditoras dos sintomas internalizantes e competição coparental, exposição do filho ao conflito coparental prática parental de intrusividade, aprovação coparental e prática parental de supervisão do comportamento foram preditoras dos sintomas externalizantes. Esses resultados sustentam a interdependência dessas variáveis e reforçam a premissa de que intervenções familiares devem atentar para todo o sistema familiar.
ResumoEstudos indicam que a saúde mental dos fi lhos sofre reverberações positivas e negativas não somente da relação pais-fi lhos, mas também de aspectos da conjugalidade e da coparentalidade. Entretanto, a natureza e a magnitude dessas associações, quando analisadas em conjunto, ainda não foram sufi cientemente compreendidas, especialmente no contexto nacional. Nesse sentido, objetivou-se investigar em crianças e adolescentes com e sem sintomas psicológicos clínicos, qual o papel discriminante das variáveis da relação conjugal, coparental e parental de seus pais. A amostra foi composta por 200 participantes, com fi lhos de 4 a 18 anos, casados e coabitando com a prole. Através de análise estatística discriminante identifi cou-se as variáveis competição coparental, prática parental de intrusividade, exposição do fi lho ao confl ito coparental e confl ito conjugal como discriminante dos fi lhos com sintomas clínicos. Os resultados apontam que o subsistema coparental prepondera nesta relação, entretanto as três dimensões analisadas interagem de forma interdependente no ajustamento psicológico dos fi lhos. Palavras-chave:Crianças, adolescentes, sintomas, relações familiares. AbstractStudies indicate that the mental health of children suffer positive and negative reverberations not only from the parent-child relationship, but also from marital and coparenting aspects. However, the nature and magnitude of these associations, when considered together, are not yet suffi ciently understood, _________________________________________________ * Endereço para correspondência: Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Av. Unisinos, 950, São Leopoldo, RS, Brasil 93022-000. Fone: (51) 3591-1207.
Compreende-se a psicopatia como um transtorno de personalidade. Neste sentido, pesquisas empíricas têm enfatizado o modelo dimensional na compreensão deste transtorno, possibilitando assim estudos na população em geral. A literatura atual tem identificado prejuízos dos indivíduos com traços de psicopatia na empatia, um construto multidimensional com componentes afetivos e cognitivos, e no contágio emocional, um processo mais primitivo e filogenético. Entretanto, pesquisas sobre o tema na população em geral ainda são escassas. O objetivo deste estudo é avaliar a associação de traços de psicopatia, empatia e contágio emocional em população geral. Amostra composta por 284 participantes, com idade média de 24,6 anos (DP=8,37). Instrumentos utilizados foram o Instrumento de Autorrelato para avaliar traços de psicopatia, o Interpersonal Reactivity Index para avaliar empatia e o Emotional Contagion Scale para avaliar contágio emocional. Foram encontradas associações negativas entre empatia e traços de psicopatia, associações negativas entre contágio emocional e empatia e associações positivas entre contágio emocional e traços de psicopatia. Os resultados indicam que os traços de psicopatia estão associados com menores níveis de empatia e contágio emocional, indicando que existem características de dessensibilização emocional, e que a empatia e o contágio emocional estão fortemente associados, sugerindo serem processos complementares.
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