Resumo: O artigo origina-se de investigação sobre uma prática social vivenciada por adultos voluntários que atuaram como palhaços e personagens em intervenções realizadas em um hospital no Município de São Carlos-SP. O objetivo é identificar e refletir a partir de recursos circenses e da atividade voluntária, indicadores para uma relação dialógica entre os participantes: crianças, funcionários, acompanhantes e voluntários. Dessa forma, analisar a finalidade com que ocorrem as intervenções durante a internação de crianças para tratamento de saúde. As atividades, a estrutura e a forma de organização
RESUMO:O artigo decorre de uma pesquisa concluída e focaliza práticas pedagógicas de duas docentes nas relações com um grupo de crianças residente em zona rural e que frequenta uma escola pública urbana. Objetivou compreender como ocorrem as relações educativas entre as professoras e as crianças no cotidiano das práticas pedagógicas. O grupo foi composto por onze crianças do terceiro ano do ensino fundamental e duas professoras. De perspectiva qualitativa, foi realizada observação participante em dois espaços escolares, em que conviviam crianças e professoras. Com registro em diários de campo, todo o material coletado foi categorizado por meio da análise de conteúdo e discutido à luz da literatura escolhida. Destacam-se relações positivadas entre professoras e crianças, expressos pelas ações das crianças em que ir à escola possibilita a troca de saberes entre pares, bem como apreender conhecimentos escolares. Os resultados revelaram ainda dificuldades enfrentadas nas práticas pedagógicas com a população rural inserida na escola urbana, sobretudo no que concernem diferenças de contextos de vida que perpassam o espaço rural onde vivem as crianças. Há uma implicação nos saberes experienciais construídos nos intramuros escolares, os quais remetem à reflexão sobre a formação de professores para atuar com crianças de zona rural.
PALABRAS-CHAVE:Práticas pedagógicas. Crianças de zona rural. Relações educativas. Escola de ensino fundamental urbana.
Resulta de pesquisa ampla com financiamento do CNPq e contempla as infâncias em recreio escolar, nos anos iniciais de ensino fundamental. Identifica e examina, a partir de narrativas infantis, expectativas de crianças sobre o recreio no que tange lugares, possibilidades para brincar, brinquedos e alimentação. Confirma, por levantamento bibliográfico, que o recreio ocupa um lugar de ‘silenciamento’ na produção científica atual, problematizando-o como contexto educativo e com pouca valorização no campo escolar, sem diálogo com as aprendizagens de sala de aula. De natureza qualitativa realizou-se a entrevista semiestruturada, com quatorze crianças dos três primeiros anos do ensino fundamental, no momento do recreio escolar em uma escola estadual de ensino fundamental. As entrevistas, na proposta de narrativas orais, contaram com um roteiro e foram subsidiadas ainda por desenhos infantis. Realizou-se transcrição de gravações de voz e a análise ocorreu na perspectiva da Análise de Conteúdo. Coloca-se em destaque os lugares, o que comer, brinquedos e brincadeiras. Em lugares, a expectativa foi pelo uso quadra poliesportiva e do jardim. No entanto, em prevalência o parquinho foi o espaço de maior interesse. Sobre brinquedos e brincadeiras, os resultados revelaram o pula-pula, a piscina de água e de bolinhas, a boneca, a corda, o balanço e os jogos, com prevalência pelo pula-pula e pela corda. O estudo apontou uma expectativa sobre a alimentação no recreio, prevalecendo expectativas sobre sobremesas em forma de doces. Anuncia a necessidade de produção de outros estudos que contemplem essa temática evidenciando contributos do recreio escolar no viver a vida nas infâncias e na materialização do direito de brincar.
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