Based on discussions dealing with archival theory and methodology, the intention is to discuss the status of the photograph as an archival record. By means of the analysis of some attributes and characteristics of the photographic record, its specificity as a record is highlighted, as well as the need for a contextual approach to its production and its roles in the process of constituting the archives per se. The scope of this work is to question traditional methods of organizing photographs into archives, which perceive these records as being removed from the remaining documentation and which value the factual content of the images above any other elements of meaning.
This thesis proposes an analysis of the nature and characteristics of photography as part of institutional archives documents. From the questioning about the treatment given to photographies of historical archives, the work seeks to investigate the journey of the photographic document as object of theoretical and methodological questioning in the archival field, based on examination of some of its main manuals and methodological texts. Analyzing the traditional approach applied to photography, discusses the problematic of photographic document developed contemporaneously in the light of Diplomatics theoretical reference. The thesis adopts a case study, the photographic archive generated from activities of study, research and combat of yellow fever in Brazil, by the partnership between Rockefeller Foundation and the Brazilian National Service of Yellow Fever, during the Thirties and Forties. The present study proposes, on the one hand, to investigate the contextualization of the production of image archives as means of understanding the functional context responsible for the appearance of visual documents and, on the other hand, asseverates the archival nature of photographic documents, according to its peculiarities. To those who organize the archives, is assigned the task of investigating and making explicit both the context of the production and the bonds that links images to functions during their journey as document, in order to produce a transformation of the approach reserved to these materials, based on the sole valuation of it's informative contents in prejudice of it's value as evidence of actions for which have been created and used.
em história social da cultura por esta mesma universidade e doutora em história social pela Universidade Federal Fluminense (UFF). É pesquisadora e professora do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de
O artigo discute o uso de imagens como fonte de pesquisa para a história da medicina e da saúde pública, a partir da análise de um conjunto de fotografias sobre a produção da vacina contra a febre amarela, pertencente ao arquivo histórico da Fundação Rockefeller, depositado no Departamento de Arquivo e Documentação da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz. Este arquivo foi produzido entre as décadas de 1930 e 1940 pelas instituições responsáveis pelos trabalhos de pesquisa e combate da doença no Brasil - a Fundação Rockefeller e o Serviço Nacional de Febre Amarela. Levantamos questões gerais recorrentes aos que utilizam imagens como fonte e/ou objeto de interpretação para a produção de conhecimento histórico, indicando os pontos de caráter teórico, conceitual e metodológico que envolvem esse processo para analisar imagens do conjunto arquivístico. A seguir, interpretamos as fotografias dos primórdios da produção da vacina antiamarílica.
Resumo O texto acopla o testemunho em forma de artigo de Licia do Prado Valladares - uma das principais estudiosas da questão urbana e das favelas no Brasil - sobre a importância da obra de Anthony Leeds, não obstante seu esquecimento pelas novas gerações de pesquisadores, depoimento dado por ocasião da celebração da constituição do Fundo Anthony Leeds, sob a guarda da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz; e a nota técnica elaborada por Aline Lopes de Lacerda e Ana Luce Girão sobre o plano geral do arquivo e seu processo de constituição, acompanhada de fotografias, que, de acordo com as organizadoras do acervo, traduzem a riqueza de sua abordagem ao atribuir aos moradores, com os quais interagia em suas pesquisas, a condição de sujeitos ativos na coprodução da favela e da cidade.
Este artigo objetiva apresentar uma descrição comentada da coleção fotográfica sobre o Brasil pertencente aos arquivos da Fundação Rockefeller nos Estados Unidos, o Rockefeller Archive Center. Traz informações sobre a origem de tal documentação, bem como sobre as formas de sua acumulação, tendo em vista compreender o contexto de produção daqueles documentos visuais. Tais documentos dizem respeito às relações entre a Fundação Rockefeller e organismos brasileiros voltados para o combate a doenças como a febre amarela, a malária e a ancilostomíase entre os anos 1920 e 1940. PALAVRAS-CHAVE: fotografia, Fundação Rockefeller, saúde pública, arquivo fotográfico, febre amarela, malária, ancilostomíase, sanitarismo.This article describes and comments on the collection of photographs of Brazil that belongs to the Rockefeller Foundation archives (Rockefeller Archive Center) in the United States. It also contains information about the origin of such documents and the way they were collected, as well as analyzes the context in which these visual documents were produced. They record the relationship between Rockefeller Foundation and Brazilian institutions engaged in the combat against yellow fever, malaria and ancyclostomiasis from 1920 to 1940. KEYWORDS: photography, Rockefeller Foundation, public health, photographic files, yellow fever, malaria, ancyclostomiasis, sanitation A longa parceria entre norte-americanos e brasileiros no combate a doenças endêmicas, especialmente a febre amarela, na primeira metade do século XX, constitui um dos capítulos mais marcantes na história da saúde pública brasileira. Os primeiros contatos entre médicos da Fundação Rockefeller e membros do governo brasileiro aconteceram a partir de 1916, com a vinda de comissões norte-americanas para avaliação do cenário de saúde nacional. Mas data do ano de 1923 o estabelecimento de convênio entre o governo brasileiro e a fundação, que fez uma dotação de recursos financeiros e garantiu a cooperação médico-sanitária e educacional para a implementação de programas
O pri me i ro dado bi o grá fi co que nós te mos é o da sua gra du a ção em le tras clás si cas na USP, onde você in gres sou em 1955. Mas gos ta ría mos de co me çar an tes dis so, fa lan do um pou co so bre sua in fân cia. Onde você nas ceu?-Nasci em um belo dia de sol, na ci da de de Cu nha, que fica no li mi te entre São Pa u lo e Rio. Tenho al gum com po nen te flu mi nen se na mi nha per so na lida de, por que Cu nha fica na be i ra, jus ta men te, da serra do Mar, que des ce de po is para Pa raty. Mas não mo rei em Cu nha. Como meu pai era juiz, ele cir cu lou pelo in te ri or todo, até che gar à ca pi tal, São Pa u lo. Então, foi lá que eu fiz o es sen ci al 405 Luci ana Quil let Heymann é pesquisadora do CPDOC/FGV e professora da Escola Su pe rior de Ciências Sociais da FGV e do Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais do CPDOC, Rio de Ja neiro, Brasil (luci
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