Objetivo: Caracterizar os nascidos vivos prematuros em um município do nordeste brasileiro quanto às características demográficas, clínicas, necessidade de reanimação e hospitalização. Métodos: Estudo descritivo, realizado em dois hospitais da Bahia, com a participação de 333 nascidos vivos prematuros. Os dados foram coletados no período de abril de 2014 a fevereiro de 2016, tabulados e analisados SPSS versão 22.0. Foi aprovado por Comitê de Ética. Resultados: os nascidos vivos prematuros foram em sua maioria do sexo masculino, com baixo peso ao nascer, Apgar média de 7 no primeiro e 8 no quinto minuto de vida. A maioria foi classificado como prematuro tardio por meio da DUM, ecografia e método de Capurro. Referente a assistência imediata no nascimento, 60,5% dos recém-nascidos foram reanimados. Conclusão: Apontam a necessidade de capacitação dos trabalhadores da saúde em cuidados clínicos avançados e o planejamento de medidas eficazes que visem reduzir complicações ao nascimento.
Objetivo: Analisar a produção científica nacional e internacional referente às condições de trabalho e saúde dos agentes de saúde, no período de 2007 a 2017. Metodologia: Revisão integrativa das condições de trabalho e saúde dos agentes de saúde, por meio de busca eletrônica de artigos indexados nas bases de dados PUBMED, MEDLINE, SCIELO e LILACS, utilizando os descritores primary health care, occupational health, health personnel, community health workers, em inglês, no período de outubro a dezembro de 2017. Após aplicação dos critérios de inclusão, exclusão e leitura na integra 26 artigos fizeram parte desta revisão, e foram analisados conforme formulário padronizado, com dados referentes à autoria, periódico, ano de publicação, população, objetivo e metodologia. As informações extraídas foram submetidas a análise de conteúdo categorial. Resultados: Observou-se predominância de estudos publicados no Brasil, no estado de São Paulo, de abordagem quantitativa. Desse material, 18 estudos trataram das condições de saúde e 15 apontaram fatores de risco no trabalho. Dentre as condições inadequadas destacaram as dificuldades impostas por morar e trabalhar no território, situações ambientais, exposição à radiação solar, violência e riscos ergonômicos. Os transtornos mentais relacionados ao trabalho entre os agentes de saúde foram os problemas de saúde mais estudados, seguidos dos problemas de pele, queixas de voz e das lesões do sistema osteomuscular. Conclusões: Verificou-se que as condições de trabalho e saúde dos agentes de saúde apontam para a necessidade de mudanças nos processos de trabalho, a fim de minimizar potenciais efeitos negativos sobre a saúde, especialmente a saúde mental.
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