The rapidly increasing number of cases of Zika virus and limited understanding of its congenital sequelae (e.g., microcephaly) led to stories of fear and uncertainty across social media and other mass communication networks. In this study, we used techniques generic to netnography, a form of ethnography, using Internet‐based computer‐mediated communications as a source of data to understand the experience and perceptions of families with infants diagnosed with Zika‐related microcephaly. We screened 27 YouTube™ videos published online between October 2015 and July 2016, during which the Zika epidemic started, peaked, and declined. We identified three themes: (a) experiencing the news of a diagnosis of Zika‐associated microcephaly; (b) experiencing feelings and expectations of the ‘imperfect’ child; and (c) seeking to understand microcephaly to care for the child. We found that families experienced distressing feelings of shock, sadness, hopelessness, and pain, while dealing with emerging and sometimes conflicting information being transmitted by news outlets, uncertainty about the child's health, and healthcare providers’ lack of clarity to guide the family members. The ‘unknown’ factor of ZIKA was an additional stressful factor in the experience of the families.
Objective: to analyze the stigma characteristics perceived in the experience of men who had COVID-19. Method: this qualitative study involved men living in Brazil, diagnosed with COVID-19, who answered semi-structured questions in an online form. Data were subjected to thematic and lexical analysis, interpreted in the light of the stigma theory. Results: 92 men, adults, cisgender, heterosexual, of mixed race/color, belonging to middle class, living in the urban area, with higher education participated. The stigma characteristics evidenced were the occurrence of leave, perception of impolite treatment, use of labels and discrimination by co-workers, family members, neighbors and even healthcare professionals, with consequences for the psycho-emotional dimension. Final considerations: discrimination and exclusion derived from stigma surprised men marked by class and gender privileges, little used to being downgraded in interactions when compared to other groups.
<p>Objetivo: descrever os procedimentos aplicados no processo de adaptação transcultural e validação de conteúdo do instrumento Sickle Cell Disease Health-Related Stigma Scale para o contexto brasileiro. Método: estudo metodológico, que realizou equivalência conceitual e de itens, equivalência semântica e equivalência operacional. O instrumento, com 40 itens subdividido em 4 subescalas, foi avaliado por um comitê de 14 especialistas e público- -alvo de 30 pessoas com doença falciforme, no estado da Bahia, Brasil. Resultado: na avaliação total, o instrumento apresentou IVC de 0,80 e 0,73 para pertinência e clareza, respectivamente. Todos os itens com IVC inferiores a 0,80 foram reavaliados pelos juízes e realizadas adequações. Não foram retirados ou acrescidos itens ao instrumento adaptado e a versão final foi nomeada Sickle Cell Disease Health-Related Stigma Scale-Br. Conclusão: a versão adaptada do instrumento está adequada ao contexto brasileiro e traz contribuições para a Enfermagem no enfrentamento e na superação do estigma em saúde.</p><p>Descritores: Anemia Falciforme. Estigma Social. Doença Crônica. Discriminação Social. Estudos de Validação.</p>
<p>Objetivo: apreender as percepções dos adoecidos com úlceras de perna e doença falciforme acerca das relações familiares no adoecimento crônico. Método: estudo qualitativo exploratório do tipo descritivo com cinco pessoas com úlceras de pernas secundárias à doença falciforme. Os dados foram obtidos em entrevistas e submetidos à análise temática. Resultados: pessoas com doença falciforme e úlceras percebem a dedicação e o cuidado recebidos dos familiares para manutenção de uma rotina de tratamento, mas avaliam que esses familiares superprotegem e limitam a condição de viver devido ao medo da morte. Em contrapartida, as pessoas com essa doença são maltratadas por familiares que não compreendem as limitações da doença. Conclusão: os adoecidos com úlceras de perna e doença falciforme atribuem importância aos familiares no enfrentamento das adversidades promovidas pela doença, bem como destacam que a família é fonte de maus-tratos, que reforçam sentimentos de inutilidade, pela dependência de cuidados e discriminação sofrida.</p><p>Descritores: Família. Anemia Falciforme. Úlcera da Perna. Estigma Social. Doença Crônica.</p>
Objetivo: Analisar a produção científica nacional e internacional referente às condições de trabalho e saúde dos agentes de saúde, no período de 2007 a 2017. Metodologia: Revisão integrativa das condições de trabalho e saúde dos agentes de saúde, por meio de busca eletrônica de artigos indexados nas bases de dados PUBMED, MEDLINE, SCIELO e LILACS, utilizando os descritores primary health care, occupational health, health personnel, community health workers, em inglês, no período de outubro a dezembro de 2017. Após aplicação dos critérios de inclusão, exclusão e leitura na integra 26 artigos fizeram parte desta revisão, e foram analisados conforme formulário padronizado, com dados referentes à autoria, periódico, ano de publicação, população, objetivo e metodologia. As informações extraídas foram submetidas a análise de conteúdo categorial. Resultados: Observou-se predominância de estudos publicados no Brasil, no estado de São Paulo, de abordagem quantitativa. Desse material, 18 estudos trataram das condições de saúde e 15 apontaram fatores de risco no trabalho. Dentre as condições inadequadas destacaram as dificuldades impostas por morar e trabalhar no território, situações ambientais, exposição à radiação solar, violência e riscos ergonômicos. Os transtornos mentais relacionados ao trabalho entre os agentes de saúde foram os problemas de saúde mais estudados, seguidos dos problemas de pele, queixas de voz e das lesões do sistema osteomuscular. Conclusões: Verificou-se que as condições de trabalho e saúde dos agentes de saúde apontam para a necessidade de mudanças nos processos de trabalho, a fim de minimizar potenciais efeitos negativos sobre a saúde, especialmente a saúde mental.
Objetivo: compreender os aspectos que influenciam a não adesão ao tratamento da doençafalciforme em uma família com vários membros adoecidos.Método: estudo de caso único realizado com quatro irmãos com doença falciforme acompanhadosem um Centro de Referência no estado da Bahia, Brasil. Os dados foram colhidos por questionário,entrevista aberta e desenho-estória com tema.Resultados: os temas emergidos foram: Preconceito e discriminação promovem o autoisolamento;Dificuldade para deslocamento impede as idas ao serviço; A unidade de saúde é um espaço queamplia dúvidas e incertezas; Desesperança leva à desistência do tratamento.Conclusão: amparo social, suporte emocional, instrumental e educacional são essenciais parareduzir a vulnerabilidade da família que vivencia a doença falciforme. Conteúdos abordados nasunidades de saúde necessitam incluir perspectivas de experiências positivas, fomentando esperançae construção de sentidos para a vida no processo de adoecimento crônico, a fim de aumentar aadesão ao tratamento.
Objetivo: Avaliar a associação entre inatividade física no lazer (IFL) e transtornos mentais comuns (TMC) entre trabalhadores(as) da Atenção Primária à Saúde (APS). Métodos: Estudo transversal, realizado com amostra aleatória de 1.862 trabalhadores(as) da APS de municípios do estado da Bahia. O questionário de coleta de dados incluiu características sociodemográficas e ocupacionais, hábitos de vida e o Self-Reporting Questionnaire. Procedeu-se análise multivariada, com uso da Regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: Identificaram-se prevalências de 22,6% para TMC e 48,2% para IFL. Na análise bivariada, houve maior prevalência de TMC naqueles com IFL (p<0,001), sexo feminino (p=0,015), menor nível de escolaridade (p=0,001) e renda (p<0,001), nos Agentes Comunitários de Saúde (p<0,001), com tempo de trabalho de cinco anos ou mais (p=0,040) e com comportamento sedentário no lazer (assistir TV e/ou ouvir rádio) (p=0,025). Evidenciou-se incremento da prevalência de TMC entre aqueles com IFL (53%), com tempo de trabalho na unidade maior ou igual a cinco anos (20%) e cujas atividades no seu tempo de lazer eram assistir TV e ouvir rádio (30%). Na análise múltipla, a associação entre IFL e TMC manteve-se significante (RP: 1,36; IC95%: 1,11-1,65), ajustando-se pelas variáveis confundidoras. Conclusão: A IFL é importante fator determinante da ocorrência de TMC entre trabalhadores(as) da APS, com influência de características da organização e processo de trabalho e outros hábitos de vida no lazer nessa relação.
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