Objectives: to determine the prevalence and the association between socio-demographic, obstetric and nutritional variables and anxiety symptoms in pregnant women.Methods: the study involved cohorts with five follow-up stages. A cross-sectional analysis was carried out of 151 pregnant women. The presence or absence of anxiety was treated as the dependent variable, which was measured between 19 and 21 weeks of gestation. The State-Trait Anxiety Inventory (STAIT) scale was used to evaluate the anxiety trait. The socio-demographic, obstetric and nutritional data obtained using a questionnaire were treated as independent variables. The statistical analysis was performed using a multivariate Poisson regression with robust variance.Results: the mean age was 25 years and mean level of schooling nine years. The prevalence of anxiety was 64. ). The anxiety trait was associated with age between 18 and 24.9 years (PR=1.35; 95%CI: 1.06-1.71) and 1-8 years of schooling (PR=1.39; 95%CI: 1.11-1.73).Conclusions: it was observed that the anxiety trait was highly prevalent in this sample of pregnant women whose progress was followed at a health care center. Knowledge of the factors associated with the anxiety is of fundamental importance in allowing the health team to intervene in a timely and appropriate fashion in a pregnant woman's treatment.
Realizou-se revisão sistemática sobre o consumo de cafeína em gestantes na ocorrência de baixo peso ao nascer e prematuridade, enfocando métodos para quantificação deste consumo e confundimentos controlados na análise. A revisão consistiu na busca de artigos publicados de 1996 a 2006 nas bases MEDLINE, LILACS e PubMed, utilizando-se as palavras-chave: "caffeine", "coffee", "low birth weight", "birth weight", "preterm", "premature" e "prematurity". Dez artigos foram selecionados. Os métodos utilizados para quantificar o consumo de cafeína foram: questionário de freqüência alimentar semiquantitativo - da dieta ou apenas de produtos cafeinados, sendo um do tipo auto-aplicado; recordatório alimentar; perguntas sobre tipo e modo de preparo; análise de amostras; e dosagens urinária e plasmática. Em três estudos revisados, o consumo elevado de cafeína associou-se com baixo peso ao nascer e/ou prematuridade. Contradições nos achados devem-se a dificuldades na mensuração do consumo de cafeína; às fontes abordadas; a variações no preparo e na quantidade consumida; e ao tamanho amostral. Não foi demonstrada associação entre ingestão moderada de cafeína e crescimento fetal, sendo necessária uma avaliação mais precisa do consumo dessa substância.
ObjetivO: avaliar o consumo de cafeína em gestantes e sua associação com variáveis demográficas, socioeconômicas, reprodutivas e comportamentais e com o estado nutricional materno. MétOdOs: trata-se de estudo do tipo transversal, realizado entre 2005 e 2007. A presente análise refere-se ao período entre a oitava e a 13ª semana gestacional, sendo realizada com 255 gestantes entre 18 e 40 anos, usuárias de uma Unidade Básica de Saúde no município do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. A variável "desfecho" foi o consumo de cafeína quantificado por meio de questionário de freqüência alimentar semiquantitativo, previamente validado, o qual continha uma lista de alimentos com 81 itens e oito opções de freqüência de consumo. A ingestão de cafeína foi quantificada a partir do consumo de: chocolate em pó/Nescau ® , chocolate em barra ou bombom, refrigerante, café e mate. A análise estatística foi realizada por meio de modelo hierarquizado de regressão linear múltipla. ResultadOs: a mediana e o consumo médio de cafeína foram, respectivamente, de 97,5 e 121,1 mg (desvio padrão, dp=128,4). Já o consumo elevado da substância (>300 mg/dia) foi observado em 8,3% das gestantes. No modelo multivariado, observou-se que mulheres cuja menarca ocorreu mais cedo (β=-0,15), com maior número de pessoas vivendo na casa (β=0,17) e que não faziam uso de medicamentos (β=-0,24) apresentaram maior tendência ao consumo elevado de cafeína e esta foi estatisticamente significativa (p<0,05). COnClusões: o consumo de cafeína pela maioria das gestantes foi inferior ao limite de 300 mg/dia preconizado em outros estudos. Observou-se tendência ao consumo elevado de cafeína nas gestantes cuja menarca ocorreu mais cedo, com maior número de pessoas vivendo na casa e que não faziam uso de medicamentos. AbstractPuRPOse: to determine caffeine consumption in pregnant women and to evaluate its association with demographic, socioeconomic, reproductive, lifestyle and maternal nutritional status. MethOds: it is a cross-sectional study performed between 2005 and 2007. The present analysis refers to the period among the 8th and 13th gestational week and included 255 pregnant women from 18 to 40 years, clients of a municipal health center in Rio de Janeiro. The outcome variable was caffeine consumption, quantified by a semi-quantitative food frequency questionnaire, which count with a list containing 81 items and eight options of consumption frequencies; besides it being previously validated in a sample of employees of the State University of Rio de Janeiro. The caffeine intake was quantified starting from the consumption of: powdered chocolate, chocolate bar or chocolate, soft drink, coffee and mate tea. The statistical analysis was performed by means of fitting a multivariate linear regression. Results: the median and the mean caffeine consumption were, respectively, 97.5 and 121.1 mg (standard deviation, sd = 128.4). The high caffeine consumption (> 300 mg/day) was observed in 8.3% of pregnant women. It was observed in the multivariate model that women with earlie...
macrosomia incidence was higher than the one observed in Brazil as a whole, but inferior to the one reported in studies from developed countries. Having two or more children and a newborn male were the factors accountable for the occurrence of macrosomia.
INTRODUÇÃO: São escassos os estudos brasileiros sobre a prática de atividade física, sobretudo em mulheres no pós-parto. OBJETIVO: Investigar fatores associados às mudanças na prática de atividade física no lazer (AFL) em mulheres no pós-parto. MÉTODOS: Quatrocentos e setenta e oito mulheres entre 15 e 45 anos foram recrutadas e acompanhadas por nove meses pós-parto em um estudo prospectivo com quatro acompanhamentos (15 dias, dois, seis e nove meses). A AFL foi definida como variável dependente e aferida por meio de um escore. A criação dos escores baseou-se na aplicação de um questionário validado, que compreende cinco questões referentes à atividade física no trabalho e seis referentes à AFL. As principais co-variáveis investigadas foram cor de pele, idade, renda familiar total, paridade e tipo de parto. Os dados foram analisados usando-se modelos de regressão linear longitudinal com efeitos mistos. RESULTADOS: Observou-se que 82,4% das mulheres praticavam algum grau de atividade física no lazer no pós-parto. As maiores médias de escore para AFL aos nove meses pós-parto foram observadas entre mulheres pardas (2,41), com mais de 30 anos (2,44) e com três ou mais filhos (2,44). Os fatores que permaneceram associados à maior prática de AFL no modelo multivariado foram cor de pele preta e parda [(branca/preta ß = 0,0925, branca/parda ß = 0,1114)], a maior idade (ß = 0,0157), a menor renda familiar total (ß = -0,0001), a maior paridade (ß = 0,1708) e o tipo de parto cesárea (ß = -0,1058). CONCLUSÕES: Mulheres pretas e pardas, mais velhas e com maior paridade apresentaram maior escore de AFL no período pós-parto na amostra estudada.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.