O parto é um fato fisiológico, visto que constitui a forma natural de reprodução da espécie humana. O mesmo marca o fim de uma gestação e uma nova experiência marcante para a mulher. Este estudo apresenta os seguintes objetivos: Analisar a atuação da enfermeira obstetra ao parto normal bem como os empecilhos para a sua prática e discutir a importância do uso rotineiro do partograma na assistência ao trabalho de parto. Trata-se de uma revisão bibliográfica. Foi observado que para uma efetiva atuação da enfermeira obstetra é preciso que essas profissionais sejam competentes para tal, ou seja, tenham conhecimentos, habilidades e atitudes, assuma com autonomia suas atribuições, através de uma assistência menos intervencionista, inclusive o uso do partograma.
Objetivo: Este estudo surgiu devido a necessidade de avaliar o conhecimento sobre sexualidade no climatério entre os enfermeiros da Estratégia Saúde da Família. Método: Pesquisa de campo, com abordagem quantitativa, de cunho descritivo e de corte transversal. A coleta foi realizada no período de Junho à Julho de 2015. Resultados: Para a avaliação do questionário foram consultados 13 profissionais para avaliar o questionário que trata sobre sexualidade humana. Em termos gerais, apenas um dos experts consideraram o questionário razoável. Sendo desta forma o questionário aprovado pela etapa dos experts. Foi aplicado ainda o coeficiente de confiabilidade de alfa de Cronbach obtendo resultado igual a 0,86. O que indica sua confiabilidade nas respostas dos experts. Considerações finais: Existe a necessidade de transversalidade do cuidado de enfermagem à mulher no climatério desde o tratar do cuidado do corpo com propriedade e intimidade com o mesmo, seus aspectos mais elementares do cuidado com a higiene corporal até aqueles tecnicamente mais complexos, como identificar inadequações e disfunções sexuais prescrevendo os cuidados de enfermagem.
A hepatite B é uma doença viral aguda causada pelo vírus HBV (Hepatitis B virus), sendo caracterizada por uma inflamação do parênquima hepático que pode ocasionar infecções assintomáticas, sintomáticas e formas graves fulminantes. Tem por objetivo conhecer quais são as atribuições exercidas pelo enfermeiro na Atenção Primária visando a prevenção e o controle da hepatite B. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. Foi realizada a busca dos estudos na biblioteca virtual Google Acadêmico, na qual existem diversas bases de dados indexadas, por meio dos descritores “Hepatite B”, “Atenção Primária à Saúde”, “Assistência de Enfermagem”, “Prevenção” e “Atenção à Saúde”. A amostra final desta revisão foi composta por 4 artigos científicos, que atendessem aos critérios de inclusão, os que estivessem disponíveis no idioma Português, datados nos últimos dez anos de publicação e que abordassem a relação entre a atuação do enfermeiro da APS no controle e prevenção da Hepatite B, entende-se que o enfermeiro deve possuir competências e habilidades nos cuidados de enfermagem na Atenção Primária à Saúde em relação ao enfrentamento da hepatite B, como a comunicação, a atenção à saúde e a educação permanente. Conclui-se que o enfermeiro apresenta-se como o profissional de extrema relevância no cenário de combate e prevenção a hepatite B, ao aplicar na prática seus conhecimentos praxiológicos baseados nas ações que garantem a segurança do paciente e os cuidados necessários para tratamento integral.
Tendo em vista a importância da terapêutica paliativa à integralidade do cuidado e garantia da qualidade de vida (QV) do paciente oncológico, o presente estudo tem como objetivo realizar um levantamento bibliográfico para, assim, averiguar a QV de pacientes oncológicos em Cuidados paliativos (CP). O presente estudo é uma revisão narrativa da literatura. A base de dados selecionada foi a biblioteca virtual Google Acadêmico. Os critérios de inclusão adotados na seleção foram: estudos datados nos últimos 10 anos, nos idiomas Português e Inglês com o texto completo disponível na íntegra para leitura e que estivessem dentro do foco deste estudo. Excluíram-se as publicações sem consonância com o tema ou que não descrevessem o papel do enfermeiro nos CP’s. Inicialmente, foram encontradas 1.130 publicações e, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, restaram 42. A partir da leitura dos títulos e resumos, foram resgatados 20 artigos para ser realizada a leitura na íntegra. Após a leitura, 10 artigos foram selecionados para compor essa revisão. A análise dos 10 estudos que compuseram esta revisão revelou preocupações dos profissionais de saúde, ainda bastante ressaltadas, que buscam ferramentas de medidas gerais e específicas para identificar preditores que possam afetar positiva ou negativamente a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) para pacientes com câncer avançado sem possibilidade de tratamento curativo. Portanto, os cuidados paliativos precisam ser fortalecidos. Esses estudos fornecem evidências de sinais e sintomas que afetam a QVRS desses pacientes com intensidades variadas.
Viu-se a necessidade de explanar o papel da enfermagem no cuidado e a atenção integral voltada para as profissionais do sexo, a fim de se diminuir riscos e malefícios para saúde dessas mulheres, tendo como objetivo descrever sobre a atenção integral voltada para mulheres profissionais do sexo e o papel da enfermagem no cuidado a esta população. Os dados foram colhidos de 13 artigos filtrados na BVS em duas bases de dados: LILACS e a BDENF acerca das mulheres profissionais do sexo. Foram utilizados o NANDA edição 2018-2020 e o NIC 6º Edição para realização dos Diagnósticos de Enfermagem e intervenções. Os resultados obtidos relatam que o perfil sociodemográfico dessa população colabora para o negligenciamento, pois trata-se em grande parte de mulheres negras cisgenero e/ou transsexuais, com baixo nível de escolaridade, integrantes de classe sociais menos abastadas e financeiramente instáveis, além disso, comumente encontram obstáculos por estas no acesso à saúde. Soma-se ainda a questão atual da pandemia causada pelo vírus SARS-CoV-2 que tornou mais difícil a atuação profissional dessas mulheres, agravando ainda mais a situação de vulnerabilidade. A partir dos Diagnósticos do NANDA-I e das intervenções do NIC, é possível guiar um cuidado de enfermagem integral, equânime e eficiente para esse público.É fundamental que a enfermagem desenvolva um olhar holístico, desprendido de preconceitos para desenvolver um cuidado que atenda às necessidades humanas básicas das profissionais do sexo, com a prestação de serviço pautada na ética profissional, aliada ao respeito e responsabilidade para com estas mulheres.
Qualidade de vida é uma noção eminentemente humana e abrange muitos significados que refletem conhecimentos, experiências e valores de indivíduos e coletividades, é tema de pesquisa imprescindível na área da saúde, visto que seus resultados contribuem para aprovar e definir tratamentos e avaliar custo/benefício do cuidado prestado. O presente artigo teve por objetivo: avaliar a qualidade de vida dos enfermeiros que atuam na emergência geral. Para trabalhar o objeto em questão, utilizou-se um estudo transversal de campo com abordagem quantitativa. Realizou-se em um hospital de emergência do Recife -PE. O estudo atendeu as determinações da Declaração de Helsinque e Resolução 196/96 da Comissão Nacional de Ética e Pesquisa em Seres Humanos e só foi iniciada após a aprovação do Comitê de Ética. A população pesquisada constou de 33 enfermeiros da emergência geral do hospital de emergência alvo, no período de junho a julho do ano de 2009. O instrumento utilizado para determinar a qualidade de vida foi o SF-36. A média geral de qualidade de vida foi de 62 %, a maior média foi 90 % e a menor 20 %, o maior domínio foi à capacidade funcional com 76 % e o menor à vitalidade com 53 %. A melhor medida de qualidade de vida não é o quão um serviço é oferecido, mas o quanto os resultados se aproximam dos objetivos fundamentais de prolongar a vida, aliviar a dor, restaurar a junção e prevenir a incapacidade, procurando diminuir o impacto da doença na vida do indivíduo.
O presente estudo é de cunho quantitativo realizado com enfermeiros que cuidam de Unidades de Saúde da Família (USF), no município de Olinda, Pernambuco, Brasil. Esse trabalho tem como objetivo verificar o perfil dos enfermeiros e a qualidade da assistência prestada por eles. Os dados foram coletados por meio de um questionário semiestruturado, onde na análise constatou-se que todos os enfermeiros entrevistados estavam na faixa etária de 20 a 40 anos; a maior parte desses profissionais eram mulheres, casadas, e tinham mais de 3 anos de atuação na assistência de enfermagem. Ademais, a maioria não possui pós-graduação no Programa de Saúde da Família (PSF), e dizem não ter segurança na realização dos procedimentos, e acreditam que a estratégia do PSF é bem desenhada, mas mal implementada. O presente estudo permitiu conhecer melhor o perfil desse tipo de profissional e a qualidade do trabalho que prestam nas equipes de saúde da família.
Objetivo: Traçar o perfil sociodemográfico e profissional dos sujeitos/enfermeiros (as) da rede de Atenção Primária à Saúde do município de Recife - Pernambuco, considerando a importância desse profissional na assistência à saúde na Atenção Primária. Metodologia: Pesquisa quantitativa descritiva. Trata-se de um recorte da pesquisa de campo da dissertação de mestrado sobre o conhecimento do enfermeiro da atenção primária quanto à sexualidade no climatério. Após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos da Universidade de Pernambuco, recebido em 01 de Dezembro de 2014, CAAE: 39337714.1.0000.5207, foi emitida a carta de anuência pela Prefeitura da Cidade do Recife para que a pesquisa pudesse ser iniciada. Resultados: Dos 250 enfermeiros (as) entrevistados, 90,3% são do sexo feminino, 45,3% dos enfermeiros (as) tinham idade entre 30 e 39 anos, 60% desses são casados, 87% tem um ou dois filhos e a maioria são católicos. Quanto ao tempo de formação em enfermagem, a maioria possui mais de 10 anos de formandos, e 72,5% graduou-se em universidade pública e apenas 3,7% não possuem pós-graduação. O tempo de atuação profissional em estratégia da saúde da família da maioria dos enfermeiros (as) é de mais de 10 anos (66,8%). Conclusão: Torna-se imprescindível identificar o perfil desses profissionais, com o intuito de traçar melhorias no desempenho das atividades exercidas, para adotar medidas que aprimorem o atendimento da população assistida.
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