Tá pensando que a coisa aqui é mole, parceiro? Aqui, o cara come o rato no almoço pra matar o gato de fome e comer ele na janta (vendedor de um camelódromo no Rio de Janeiro) A situação tem lugar em um conhecido "calçadão", rua de pedestres de intensa atividade comercial formal e informal no coração de um grande bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro: o rapaz, empregado de uma agigantada banca de camelô, oferecedora de produtos que vão de pilhas e carregadores de celular a pequenas utilidades domésticas, está atrasado. Quando finalmente chega, mostra-se esbaforido. A camiseta, suada, indica que ele veio correndo de sua última condução; a respiração, ofegante, torna a voz quase inaudível. Franzino, o jovem praticamente não consegue falar para se desculpar com o patrão. Mas por pouco não seria necessário: o comerciante não aparenta irritação com o deslize. Pelo contrário, parece estar sensibilizado pelo sofrimento físico do jovem. Tanto
In this article we propose a model for a pragmatic sociology of violence. Based on a semiotic analysis of a primordial cognitive operation deployed in people’s definition of situations, namely qualification, the essential characterization of things, the paper maps the meanings attributed to what both ordinary social actors and academic analysts treat as violence. Our analysis shows that this operation imbues a concrete object with meaning, the disproportionate use of force, whose resignifications compose a typology of five ‘sociologies of violence,’ both native and academic. These are: substantivist, constructivist, political, critical, and praxiological. To this gallery, we suggest the addition of another item: a pragmatic sociology. Taking the sign ‘violence’ as an interpretant, this sociology seeks to understand how, in people’s qualifications, it functions as a connection between moral metaphysics (worldviews in which the deployment of disproportionate force makes sense) and devices capable of effectuating them.
Custo do erro de medicação e eventos adversos à medicação na cadeia medicamentosa: uma revisão integrativa Cost of the medication error and adverse drug events in the medication therapy chain: review literature as a topic
O objetivo deste artigo é analisar o papel desempenhado pela matriz formal de uma crítica jocosa para sua efetivação em situações de crítica públicas, com ênfase no processo de ridicularização do objeto da crítica e da mobilização da “graça” como competência de efetivação. Para tanto, são observados cartazes levados aos protestos ocorridos ao longo de 2013-2014, no Brasil, que recorreram à jocosidade. A análise, com base em uma abordagem pragmática da crítica, e que consistiu na observação, padronização e tipificação de forma e conteúdo de cerca de 350 cartazes considerados jocosos, permitiu acessar o discurso crítico em momentos nos quais ele se afasta do imperativo de racionalidade do processo de justificação, em uma mecânica na qual o criticado tem sua grandeza atacada por meio de sua redução ao ridículo. São, assim, tipificados cinco regimes de ridicularização usados nas manifestações e cujas competências são formas da graça, quando mobilizadas para ridicularizar: 1) analogias valorativas; 2) niilismo; 3) manifestismo; 4) pautismo; e 5) ataque ao poder. A partir deles, foi possível ainda observar uma competência de observação crítica jocosa do mundo fundada na graça.
This paper seeks to analyse the role played by the various formal dimensions of a critique in its effectuation. In order to do so, we draw on a set of different fieldwork studies, coordinated by a framework of typologies of these dimensions. On the one hand, we explore the critiques made by residents of a Rio de Janeiro favela concerning the power company that began to operate more intensively in the local area after installation of a Police Pacification Unit (UPP). On the other hand, we analyse how critiques can be operated in a joking way, both modulated - that is, continuously adjusted to avoid critical moments - and accusatory, as observed primarily in posters from the 2013 and 2014 political demonstrations that employed humour to mock the political situation of the country. This approach allowed us to understand the key elements of the critique-form, which in turn enabled us to design a typology of 15 relevant dimensions for the critique to be realized,- distributed between metamoral, aesthetic and logical dimensions.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.