A disbiose intestinal pode ocasionar a multiplicação de bactérias patogênicas e, consequentemente, a produ- ção de toxinas metabólicas que podem induzir os processos inflamatórios. Assim, o presente trabalho teve como objetivo revisar, na literatura, as publicações a respeito da disbiose intestinal em idosos e a aplicabilidade dos probióticos e prebióticos. Portanto, foi realizada uma revisão bibliográfica realizada no ano de 2016, utilizando-se a base LILACS, BIREME, SciELO e PubMed, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações e livros técnicos. A disbiose é considerada uma altera- ção indesejável da microbiota intestinal que resulta em um desequilíbrio entre as bactérias protetoras e patogênicas. Presentes na alimentação, os probióticos e prebióticos atuam na manutenção da composição da microbiota intestinal, produzindo efeitos benéficos. Dessa forma, torna-se importante conhecer as evidências científicas sobre a disbiose intestinal no envelhecimento, visto que o próprio fator idade poderá ser um desencadeador do processo de disbiose. O intestino do idoso sofre alterações fisiológicas ao longo dos anos e, quando aliado ao hábito alimentar inadequado, estresse, uso de antibióticos, entre outros fatores, esse órgão poderá se tornar mais vulnerável ao aparecimento da disbiose. Os probióticos e prebióticos poderão auxiliar no tratamento dessa disbiose, contribuindo para uma microbiota intestinal mais saudável.
O eixo motivador deste texto foram conversas diversas presenciais, por e-mails e também nas redes sociais. Os diálogos giravam sobre: formação em nutrição, modos de fazer docente, contexto da segurança alimentar e nutricional, promoção do direito humano à alimentação adequada, e limites da teoriaprática. As narrativas delineavam opiniões, percursos, possibilidades, sonhos, caminhos possíveis de fazer diferente, gerando as ideias e processo em/de construção.Optamos por continuar narrando, pois essa forma diferenciada de falarescrever revelaria as vivências e a realidade.Pesquisamos outros modos de fazer da escrita e encontramos eco nas ideias e escritos de Oliveira 1 . A autora mostra que é possível romancizar a ciência e valorizar outros conhecimentos construídos em várias tessituras, formas, cores e movimentos. Então, mãos unidas e corações em sintonia para iniciar a construção literária.Esta narrativa fala de construção, tece fios numa rede de conhecimentos sobre formação em nutrição e segurança alimentar e nutricional. Vivências que inspiram e emocionam. Optamos por uma expressão textual que valoriza as práticas educativas, suas inter-relações, os sentimentos, as dificuldades, os avanços e atropelos, os desafios, e também as possibilidades.A narrativa estimula novos voos e nos remetemos a Oliveira 1 utilizando a falaescrita de Maria da Conceição Almeida 2 :É saudável projetarmos espaços de fuga para além das muralhas conceituais, teóricas e metodológicas que interditam a visão de horizontes maiores, mais plenos, perigosos, criativos; mais movediços, incertos, provocativos, desavergonhados. 2 espaço aberto
Ultimamente tem ocorrido no Brasil uma acelerada transição nutricional que influenciou o perfil epidemiológico causando mudanças nos padrões de morbimortalidade, consequentemente gerando aumento da obesidade e doenças crônicas não transmissíveis. Para a resolução desse problema torna-se necessário um modelo de atenção básica à saúde com os princípios de universalidade, integralidade e equidade, tendo suas práticas voltadas para a vigilância à saúde, principalmente no que diz respeito à segurança alimentar. O presente trabalho propõe uma reflexão sobre a importância da atuação do nutricionista na atenção básica. O objetivo é apresentar argumentos que mostrem que é indispensável a presença do nutricionista no Estratégia Saúde da Família e Núcleo de Apoio ao Saúde da Família. Sendo assim, a inserção do profissional nutricionista na Atenção Básica como no Programa de Saúde da Família torna-se indispensável para a mudança do quadro nutricional no Brasil. Com a criação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família se torna mais claro o papel do nutricionista na promoção da saúde, pois o NASF veio por em prática o compromisso da integração de alimentação e nutrição com o setor saúde para melhorar a qualidade da Atenção Básica.
Segundo a literatura, alguns nutrientes possuem efeito positivo no funcionamento do cérebro, e alguns estão relacionados à memória. Em contrapartida, uma alimentação desequilibrada exerce efeitos não desejados sobre a cognição, gerando declínio no desempenho. O objetivo do presente estudo foi verificar possíveis associações entre estado nutricional e ingestão alimentar com o rendimento escolar em alunos do 6º ao 9º ano de uma escola de Volta Redonda, RJ. Trata-se de um estudo transversal, onde foi aplicado um questionário, bem como o levantamento de dados nas fichas de registro. O estado nutricional foi mensurado através do índice de massa corporal. A avaliação do consumo alimentar foi aferida através de um questionário de frequência alimentar. Foi avaliado um total de 90 alunos, com maioria do sexo feminino e com maior prevalência de eutrofia e a maior parte dos participantes relatou realizar mais de 4 refeições por dia. Constatou-se ingestão inadequada de ômega 3, zinco, ferro, sódio e açúcar pela maioria dos participantes. No presente estudo não foi encontrada associação estatística significativa entre estado nutricional e consumo alimentar com o desempenho escolar da amostra, porém, observou-se alta prevalência na deficiência do consumo de ômega 3, zinco e ferro, e, excesso no consumo de sódio.
Objetivos: Este estudo teve como objetivo avaliar o consumo de alimentos industrializados pelas crianças e sua associação com o estado nutricional e a renda familiar. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e controlado feito com crianças entre 1 a 4 anos. A avaliação do estado nutricional foi realizada por meio das variáveis: peso/estatura, peso/idade, estatura/idade, IMC/idade e Circunferência Cefálica. A avaliação socioeconômica e do consumo alimentar foi feito por meio da aplicação de um questionário estruturado. Resultados: Participaram um total de 117 crianças, e observou-se a predominância do sexo masculino (53%). A avaliação antropométrica mostrou que a maioria das crianças se encontrava adequada pelos parâmetros avaliados. Porém, verificou-se presença de sobrepeso entre os meninos (n = 14) e meninas (n = 17), e a obesidade foi detectada em 9 meninos e 4 meninas. A maioria dos participantes possuía uma renda mensal familiar entre 1 a 2 salários mínimos e o consumo de alimentos industrializados foi maior em relação aos seguintes alimentos: biscoitos e salgadinhos (94%); iogurte (93,2%); massas diversas (80,3%); balas (80,3%); açúcar (79,5%); sorvete (76,1%), suco natural embalado (75,2%); chocolate (73,5%); refrigerante (70,9%); Achocolatado (70,1%). Conclusão: Houve um elevado consumo de alimentos industrializados, mesmo por aquelas crianças que estavam adequadas pelo IMC para idade.Palavras-chave: criança, estado nutricional, alimentos industrializados.
Segundo estudiosos a obesidade é definida como um excesso de gordura corporal relacionado à massa magra e está cada vez mais prevalente em crianças, o que se torna ainda mais preocupante. Esta pesquisa objetiva realizar uma investigação sobre os limites que as escolas encontram para combater a obesidade infantil e transmitir para os discentes hábitos mais saudáveis de alimentação. Esta análise partiu da necessidade de verificar quais as limitações encontradas pelas escolas públicas, para mudar os hábitos alimentares dos alunos e ensiná-los a obterem hábitos alimentares saudáveis. Para tanto foi proposto uma pesquisa interpretativa, com base na análise documental e de conteúdos com a finalidade de mostrar os limites das escolas públicas para enfrentar a obesidade infantil, e a importância do nutricionista trabalhar juntamente com a comunidade escolar. Pode concluir, que é necessário uma capacitação para professores, a inserção da alimentação saudável como conteúdo educativo, a criação de uma disciplina de educação nutricional, adequação das merendas escolares e a presença do nutricionista na rede pública escolar.
Os rótulos são canais de comunicação entre o consumidor e o fabricante, onde devem fornecer informações verdadeiras e legíveis sobre o produto. No que cerceia o controle sanitário, rotulagem e as características mínimas de qualidade, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) estabeleceu exigências presentes na Resolução n° 18, de 27 de abril de 2010, que devem ser cumpridas pelos fabricantes de ergogênicos nutricionais. O objetivo do presente estudo foi avaliar, segundo parâmetros regulamentares da ANVISA, os rótulos de suplementos proteicos para atletas. O estudo foi do tipo observacional, descritivo e quantitativo, realizado em uma loja de suplementos localizada em Volta Redonda, RJ. Os suplementos selecionados foram de acordo com a disponibilidade da mesma. Avaliou-se os rótulos de acordo com a RDC nº 18 (BRASIL, 2010). Dos 24 produtos avaliados, 75% continham não conformidades em seus rótulos, entretanto, todos os produtos possuíam a lista dos ingredientes, número do lote e registro e prazo de validade. Observou-se que a maioria dos produtos avaliados não está em consonância com a Legislação Brasileira vigente, sendo necessária a adequação das informações contidas nos rótulos, principalmente no que se refere à informação de que este produto não substitui uma alimentação equilibrada.
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