RESUMO: A inferência humana global origina efeitos negativos sobre o meio ambiente à medida que a população e o consumismo crescem descontroladamente. A Constituição Federal Brasileira (1988) estabelece o compromisso do povo em favor do meio ambiente. A Educação Ambiental (EA) orienta e inspira crianças, jovens e trabalhadores a serem críticos e comprometidos. O presente estudo avalia o grau de orientação das Representações Sociais dos alunos de três cursos de graduação na UFCG, Campus de Patos, sendo estes: Engenharia Florestal (EF), Ciências Biológicas (CB) e Medicina Veterinária (MV), sobre os temas e o nível de EA. Foram coletados 150 questionários, 50 de cada curso, com duas questões abertas, para a primeira (Vergés) e para a segunda (Bardin). As categorias mais frequentes foram Preservação EF com nível de EA 94% regular a ótimo, MV também apontou preservação, e nível de 56% insatisfatório. CB expressaram a categoria Lixo, e o nível de 64% com classificação regular a ótimo. A maior frequência de categoria foi a Preservação. A concepção de EA mais preponderante foi a Conservacionista/Resolutiva. Avalia-se como eficiente a formação dos alunos a respeito dos temas ambientais, considerando-se a incorporação de melhorias para o curso de MV, quanto ao emprego da EA.
Objetivou-se realizar um diagnóstico situacional da produção e acesso as redes sociais científicas por doutores docentes de instituição de ensino superior (IES) do sertão da Paraíba. Especificamente, averiguar a formação dos doutores; identificar as áreas de doutoramento; verificar a atualidade na produção científica; e investigar o acesso às mídias sociais científicas pelo grupo. Foi realizada pesquisa descritiva, documental e efetivado o método sistemático bibliométrico. O estudo efetivou-se a partir de dados de docentes doutores de IES paraibana. Adicionalmente, foi feita a pesquisa na Plataforma Lattes, entre os meses de maio e junho de 2019. Os dados foram analisados a partir de estatística descritiva simples. Os resultados indicaram que os doutores docentes presentam baixa produção científica, o que invalida o processo de doutoramento destes sujeitos e desqualifica o processo de ensino, pesquisa e extensão, pilares do ensino superior. Também, têm pouco acesso às mídias sociais científicas. Assim sendo, é fundamental ampliar a rede de relacionamentos e a elaboração de um plano estratégico de desenvolvimento científico para o grupo.
A pesquisa resgata atividades desenvolvidas junto ao projeto de extensão Florestal Recicla que compõe o Programa de Ações para a Sustentabilidade Socioambiental (PASS), da Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos (CSTR/UFCG). Este trabalho teve como motivação inicial a experiência profissional da autora, sob orientação dos coautores, atuando como educadora e geógrafa na iniciativa de oferecer contribuições relevantes às questões socioambientais, pela busca do consumo consciente e sustentável através da educação formal e não formal junto às comunidades, escolas e aos alunos graduandos que fazem parte do Programa. O estudo teve como objetivos capacitar alunos da equipe do PASS descrevendo as noções básicas sobre Educação Ambiental, colaborar com o blog Educador Ambiental-Patos no envio de textos, desenvolver palestras e oficinas aos alunos da Escola Pública, inteirando-os sobre o Meio Ambiente, o consumo consciente e os benefícios advindos da reciclagem, pesquisar textos e imagens afins ao Programa, para incluí-los no Boletim Florestal Recicla e criar objetos reutilizando os materiais reciclados. Através deste artigo procurou-se demonstrar que o papel do educador é trabalhar pequenas mudanças diárias que podem fazer a diferença na sociedade capitalista atual. Este é o novo desafio da educação e que não há como pensar Educação Ambiental desvinculada de valores tais como: solidariedade, respeito mútuo, responsabilidade individual e comprometimento. Embora não se possam resolver todos os problemas ambientais, o PASS procura desenvolver sua ênfase na educação, replicando experiências e sensibilizando quanto à necessidade de uma postura ambientalmente ativa destinada a busca da sustentabilidade.
Discutem-se os desafios à docência considerados importantes para a garantia de qualidade do processo de ensino e aprendizagem. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura científica. Nesse sentido, é abordada a ressignificação da prática docente no ensino superior no final do século XX, que foi marcada por uma autocrítica realizada pelos profissionais que compõem as universidades. Embora haja a percepção da necessidade de mudança, há resistência por parte dos docentes e das instituições em reconhecer a importância da preparação específica para exercer a docência. Isso é especialmente problemático, pois, sem formação específica para os processos que orientam o ensino e a aprendizagem, os docentes não conseguem utilizar métodos que devem fazer parte de sua prática, como o planejamento, a organização da aula, as metodologias e estratégias didáticas, a avaliação e as características da relação professor-aluno. A Lei n° 9.394/1996 exige que a preparação para o exercício do magistério superior seja em nível de pós-graduação, mas essa lei não especifica que tipo de formação deve ser obtida. Em consequência disso, a docência no ensino superior é vista como uma atividade que não precisa de formação na área do ensino. A pandemia da COVID-19 ressaltou a necessidade do ensino remoto emergencial e das tecnologias de informação e comunicação (TICs) na adaptação do ensino presencial para o meio remoto. Porém, a falta de planejamento institucional e suporte para os docentes com o uso das TICs tornou-se um dos maiores desafios para a implementação do ensino remoto emergencial.
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