Six grass species were established in 1968 in rows within a seeding of alfalfa (Medicago sativa L.) at Arlington, Wisconsin. The mixtures were harvested two, three, or four times annually at two stubble heights, 4 and 10 cm, during 1969 and 1970. Alfalfa was eliminated by spraying with a selective herbicide during autumn of 1970. Grasses were then evaluated for stand persistence and dry matter yields during the first growth of 1971.Orchardgrass (Dactylis glomerata L.), reed canarygrass (Phalaris arundinacea L.), and meadow foxtail (Alopecurus pratensis L.) persisted well with alfalfa under all cutting schedules and stubble heights. Tall rescue (Festuca arundinacea Schreb.) was nearly eliminated by cutting twice at the short stubble height, but persisted well in other treatments. Stands of timothy (Phleum pratense L.) and bromegrass (Bromus inermis Leyss.) were affected most by the cutting practices. Stands of both grasses were reduced more by three than four cuts annually and were significantly lower with both cutting schedules at the short than at tall stubble height; stands were nearly eliminated with three cuts at the short stubble height. With two cuts annually, cutting height had no significant effect on stand persistence, but timothy stands were poor at both stubble heights.Survival of the grasses as related to stage of development at time of cutting and to tillering pattern is discussed, especially with regard to their persistence with alfalfa under the three‐cutting schedule used widely in the northern Great Lakes States. Of the grasses studied, orchardgrass and reed canarygrass showed wide adaptability to all cutting practices used and were most amenable for use in mixture with alfalfa harvested three times annually.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito residual de queimadas periódicas nos atributos químicos, teor e composição da matéria orgânica de um Latossolo Vermelho e na composição química da vegetação predominante. Os ambientes estudados foram: campo nativo pastejado, sem queima e sem roçada (PN); campo nativo queimado e pastejado (PQ); e mata nativa adjacente à pastagem (MN). As amostras de solo foram coletadas nas camadas 0-5, 0-20, 20-40 e 40-60 cm, para determinação dos atributos de fertilidade, teores de carbono e nitrogênio, e realização das análises de espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR). A parte aérea da vegetação desses ambientes foi analisada por análise elementar e FTIR. A queima da pastagem reduziu os teores de N, Mg e K e aumentou a saturação por Al no solo, em comparação ao PN. No solo sob mata, os teores dos nutrientes foram menores, e os de C e N e a saturação por Al mais elevados do que em PN. A aromaticidade da matéria orgânica do solo não diferiu entre os três ambientes estudados e aumentou em profundidade. Na vegetação da pastagem queimada, observou-se menor teor de N e maior proporção de grupos silicatados, em comparação ao PN. A vegetação de mata apresentou maior quantidade de grupamentos nitrogenados e aromáticos do que a de PN e PQ.
RESUMO -Avaliou-se como o padrão de deslocamento e de utilização de estações alimentares podem ser afetados por alturas de manejo de 4, 8, 12 e 16 cm numa pastagem nativa. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e duas repetições no tempo e no espaço. Os animais experimentais foram avaliados por meio de testes de pastejo de 45 minutos, para determinação dos número de bocados, número de estações alimentares e número de passos, utilizando-se contadores, com exceção do número de bocados, que foi registrado pelo aparelho IGER Behaviour Recorder.Observou-se correlação positiva entre altura do pasto e massa de forragem e correlação negativa entre alturas do pasto e densidade de forragem. As variáveis avaliadas diferiram entre bezerras e ovelhas. O número de estações alimentares por minuto diminuiu de forma quadrática com o aumento da altura do pasto. O número de bocados por estação alimentar visitada e o tempo por estação alimentar aumentaram de forma quadrática com o aumento da altura do pasto e foram afetados negativamente pela baixa densidade de forragem nos estratos superiores das maiores alturas do pasto. Na altura de 12 cm, as bezerras executaram mais bocados por estação alimentar e permaneceram mais tempo em cada estação alimentar; o mesmo foi observado na altura de 8 cm para as ovelhas. À medida que menos estações alimentares foram utilizadas, como resposta às variáveis anteriores, os animais andaram mais a passos mais lentos. Em alturas do pasto entre 8 e 12 cm, os animais permanecem mais tempo pastejando nas estações alimentares e percorrem distâncias maiores à procura de novos locais para o pastejo.Palavras-chave: bezerras, bocados, estrutura do pasto, ovelhas, pastagem nativa Plant-animal relationships in a heterogeneous pastoral environment: displacement patterns and feeding station useABSTRACT -This study assessed how the displacement patterns and feeding station used can be affected by sward heights of 4, 8, 12 and 16 cm. A randomized complete design was used with two replication in time and space. The animals were evaluated by 45-minute grazing tests, to determine the number of bites, number of feeding stations and number of steps using counters, except for number of bites, which was registered by the IGER Behaviour Recorder device. A positive correlation was observed between sward height and herbage mass, and negative correlation between sward height and herbage bulk density. Differences between female calves and ewes were observed in all variables evaluated. The number of feeding station per minute decreased quadratically with increasing sward height. The number of bites per feeding station and time per feeding station increased quadratically with increasing sward height and were affected negatively by the lower herbage bulk density in the upper strata of the higher sward heights. Female calves, at 12 cm sward height, carried out more bites per feeding station and remained longer at each feeding station. The same behaviour was observed for ewes at 8 cm sward heigh...
Foram coletadas, em 1998, amostras de solo nas camadas de 0-2,5; 2,5-5,0; 5-10 e 10-30cm, em pastagem natural manejada sob queima sistemática e com distintas alternativas de manejo em relação às queimadas (sem queima, com ou sem roçada, e melhorado com calagem, adubação e introdução de espécies, há 7 e 24 anos), na região dos Campos de Cima da Serra, RS. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com três repetições. O melhoramento da pastagem natural elevou os teores de Ca, Mg e P no solo, a saturação de bases e o pH e reduziu a acidez potencial. A queima da pastagem natural, em relação às demais áreas sem queima e sem melhoramento, promoveu aumento na acidez potencial e redução nos teores de magnésio na camada mais superficial do solo. A prática de roçada, por um lado aumenta o teor de Mg e a saturação de bases; e por outro, reduz a acidez potencial na superfície do solo, em relação ao solo de pastagem queimada ou só pastejada e sem roçada. Sistemas sem queima apresentam maior quantidade de água e cobertura do solo.
RESUMO -Foram estudados cinco sistemas de manejo da pastagem nativa, sob pastejo, do Estado do Rio Grande do Sul: com queima bienal há mais de 100 anos, sem queima há 32 anos com e sem roçada; e melhorado há 7 e 24 anos. O acúmulo de forragem e o material morto desprendido da planta foram coletados em gaiolas de exclusão ao pastejo. O delineamento experimental foi o completamente casualizado com três repetições. Os sistemas sem queima foram mais produtivos, e dentre estes a acumulação de forragem foi semelhante entre sem queima e sem roçada e os tratamentos melhorados com acúmulo anual superior a 9.000 kg/ha de matéria seca da forragem verde (MSFV). O material morto presente na superfície do solo foi maior no tratamento sem queima e sem roçada, menor no queimado e intermediário nos demais. Alternativas de manejo sem queima são mais produtivas e ecologicamente mais sustentáveis.Palavras-chave: manejo de pastagem, material morto, pastagem natural, produção, queima Forage Production and Litter in Native Pasture under Distinct Alternative ManagementPractices in Relation to Burning ABSTRACT -It was studied five management systems of native pasture, under grazing, from Rio Grande do Sul State: with biennial burning for more than 100 years, without burning for 32 years with or without mowing, and pasture improvement for 7 and 24 years. The forage accumulation and the senescent material detached from the plant, were evaluated using grazing exclusion cage. The experimental design was a completely randomized with three replications. The systems without burning were more productive and among these the forage accumulation was similar among without burning and without mowing and the improvement treatments with annual accumulation higher than 9,000 kg/ha of green forage dry matter. The litter was higher with treatment without burning and without mowing, lower with burning, and intermediate with other treatments. The alternative management showed to be more productive and more sustainable as compared with burning practices.
RESUMO-O experimento foi realizado com o objetivo de avaliar o desenvolvimento de novilhas de corte dos 15 aos 28 meses de idade mantidas em pastagem natural sob diversos manejos da oferta de forragem. Avaliaram-se quatro ofertas fixas ao longo do ano (4, 8; 12 e 16% do peso vivo, PV) e três ofertas de forragem variáveis (8-12; 12-8; e 16-12%, de modo que o primeiro valor corresponde à oferta utilizada na primavera e o segundo àquela empregada no restante do ano). Foram utilizadas novilhas de corte mestiças sob pastejo contínuo com taxa de lotação variável para avaliação do peso vivo, do escore de condição corporal, do ganho médio diário e da aptidão reprodutiva pela dosagem de progesterona no sangue. Para caracterização do pasto, foram avaliadas a massa de forragem (MF), a altura do pasto (ALT) e a área efetivamente pastejada (AEP). Na oferta de forragem de 4%, os animais apresentaram redução acentuada de peso no fim do verão e outono, por isso, essa oferta de forragem foi eliminada. O peso vivo, o escore de condição corporal e o ganho médio diário não diferiram entre as ofertas de forragem; as variações ocorreram somente entre as estações. Aos 26 meses de idade, a probabilidade de estro das novilhas não diferiu entre as ofertas de forragem, embora a oferta de forragem de 16-12% tenha resultado em probabilidade de estro de 50%. Aos 28 meses de idade, a oferta de forragem de 16-12% resultou em maior probabilidade de estro (86%) e não diferiu das ofertas de 16% (50%) e 8-12% (50%), as quais promoveram estrutura do pasto mais adequada, ou menos limitante, ao hábito de pastejo das novilhas. Palavras-chave: ajuste de lotação, aptidão reprodutiva, estrutura do pasto, progesterona Herbage allowance management strategies to raise beef heifers on natural pastures ABSTRACT-The experiment was carried out to evaluate the development of beef heifers from 15 to 28 months of age, maintained on natural pasture under different herbage allowance (HA) managements. The treatments were fixed HA of 4, 8, 12 and 16% of the body weight (BW) over the year, and variable HA of 8-12%; 12-8%; and 16-12%, where the first value corresponded to the HA used in the spring and the second one to that used in the remainder of the year. Crossbreed beef heifers were used under continuous stocking with variable stocking rate, and the body weight, body condition score (BCS), average daily gain (ADG) and reproductive ability by blood progesterone concentration were evaluated. In addition, herbage mass, sward height, and effectively grazed area were evaluated to characterize the pasture. At 4%-HA the animals presented great decrease in weight at the end of summer and fall, and this HA removed from the experiment. Differences among HA were not verified among treatments for LW, BCS, and ADG. At 26 months of age, no difference for heifers estrus probability (EP) was detected, although HA of 16-12% showed EP of 50%. At 28 months of age, the HA 16-12% HA showed greater EP (86%) and was not different from the HA of 16% (50%) and 8-12% (50%). Such management s...
A presença de campos entremeados pela floresta de araucária, na região do planalto meridional sul brasileiro, surpreende os estudiosos, pois a vigorar o clima atual, de maiores precipitações, a tendência seria o desenvolvimento de vegetação florestal. Os distúrbios, sobretudo a interação fogo-pastejo, e as baixas temperaturas da região, são os grandes responsáveis pelos limites e expansão da floresta latifoliada, e predomínio daquele tipo de vegetação. A vegetação campestre e arbórea submetida por longo período a fogos recorrentes desenvolveu uma série de estratégias no sentido de tolerar, evitar ou responder ao fogo. A resposta individual das plantas ao fogo envolve alterações morfológicas e fisiológicas, enquanto, na comunidade, observam-se mudanças na dinâmica da associação entre espécies. Na vegetação campestre, as gramíneas são o componente da comunidade mais tolerante ao fogo, devido ao contínuo crescimento dos meristemas intercalares e de novos afilhos que crescem protegidos no solo ou na bainha de folhas velhas. O fogo estimula o florescimento em plantas cuja forma de crescimento evita grande perda de material na queima. Também promove a liberação de sementes através do choque térmico ou de substâncias liberadas na fumaça. Na comunidade, os efeitos do fogo sobre as plantas são sentidos em relação ao modo de sobrevivência, natureza e localização dos tecidos regenerados. O comportamento das plantas em relação à queima pode ser como dependentes (estímulo à reprodução), resistentes (estímulo ao rebrote), ou plantas que evitam o fogo (ciclo anual). Portanto, o fogo tem complexos efeitos sobre a estrutura da vegetação, sendo que espécies vegetais sensíveis e tolerantes à queima tem diferentes sítios de preferência no ambiente.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.