A pitaya (Hylocereus undatus) é uma cactácea propagada vegetativamente, o que resulta em pequena ou nula variabilidade nos plantios comerciais. Devido a diversos estudos mostrarem que a espécie é auto ou parcialmente incompatível, realizou-se este trabalho com o intuito de verificar a eficiência de polinização da pitaya autofecundada e utilizando-se de pólen de H. polyrhizus e Selenicereus setaceus, além da influência da época do ano e da coloração da cobertura da tela plástica na qualidade dos frutos. O experimento foi realizado na Área de Fruticultura da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias - UNESP, Campus de Jaboticabal, num delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 X 2 X 2 (três espécies doadoras de pólen X duas colorações de cobertura de sombrite, branca e preta, com 50% de sombreamento X duas épocas do ano), com quatro repetições para cada espécie doadora de pólen, em cada uma das coberturas. As flores foram emasculadas em duas épocas (março e abril) e polinizadas manualmente. As variáveis avaliadas foram porcentagem de pegamento dos frutos, características físicas e químicas dos frutos (comprimento e diâmetro, massas total, de polpa e de casca, % de polpa, espessura da casca, pH, teor de sólidos solúveis (ºBrix), teor de vitamina C, acidez titulável, índice de maturação - ST/AT) e dias da antese até a colheita. Não houve frutificação nas flores autopolinizadas, enquanto as polinizadas com pólen de H. polyrhizus e S. setaceus obtiveram 100% de pegamento. Pode-se concluir que há necessidade de interplantio de plantas de H. undatus (clone avaliado) com H. polyrhizus ou S. setaceus para a ocorrência de frutificação, sendo que a utilização de H. polyrhizus como doadora de pólen proporciona a obtenção de frutos com maior massa e menor acidez. As condições climáticas ocorridas durante o desenvolvimento dos frutos, nas épocas estudadas, afetaram a qualidade dos frutos.
RESUMO Por ser uma cultura de cultivo recente no país, a pitaya (Hylocereus
O presente trabalho objetivou avaliar o enraizamento de estacas de P. nitida, utilizando dois tipos de estacas (com 1 e 2 gemas) e 4 doses de ácido indolbutírico (AIB) (0; 1.000; 3.000 e 5.000 mgL-1) com imersão lenta (5 segundos), com a finalidade de utilizá-las como porta-enxerto do maracujazeiro-azedo. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2 (concentrações de AIB x número de gemas na estaca), com quatro repetições de 10 estacas, totalizando 320 estacas. As estacas foram dispostas em bandejas plásticas, contendo vermiculita expandida de textura média, e mantidas sob sistema de nebulização intermitente, por 25 dias. As doses de AIB testadas influenciaram na sobrevivência, enraizamento das estacas e número e comprimento de raízes; e o número de gemas não influenciou no enraizamento de estacas.
O canistel é nativo do sul do México e América Central e seus frutos apresentam elevado teor de carotenoides e vitamina A. Sua propagação é feita via sementes, resultando em considerável variabilidade genética entre os indivíduos, sendo a propagação vegetativa preferível, a fim de fixar características desejáveis. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a propagação vegetativa por estaquia de ramos semi-herbáceos de canistel, em função de quatro genótipos e quatro concentrações de AIB. Foram utilizadas estacas semiherbáceas apicais, mantidas com um par de folhas, sob nebulização intermitente, por 120 dias. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4×4 (genótipos de canistel × concentrações de AIB), com quatro repetições e dez estacas por parcela. Foram avaliados a porcentagem de sobrevivência, a retenção foliar, o enraizamento, o calejamento, o número e o comprimento médio de raízes por estaca. O genótipo PC-1 foi superior aos demais, em todas as variáveis avaliadas, com destaque para o enraizamento das estacas, superior a 60%. As concentrações de AIB (0; 1.000; 3.000 e 5.000 mg L-1) não influenciaram na sobrevivência, retenção foliar e enraizamento das estacas, mas aumentaram o número e o comprimento de raízes em relação ao tratamento-controle (sem AIB). Há diferença na capacidade de enraizamento das estacas entre os genótipos de canistel, sendo a melhor resposta obtida com PC-1. A concentração de 3.000 mg L-1 de AIB resulta em maior número e comprimento de raízes nas estacas de canistel.
Peach trees are temperate climate fruit trees most planted in subtropical and tropical regions. This advance of the peach crop is mainly due to the introduction of less cold-demanding new cultivar varieties and which require using less specific techniques, such as plant growth regulators and pruning. Within this context, the objective of this work was to evaluate phenological aspects and the yield potential of the cultivars Granada, Aurora-1, Dourado-2, Douradao, Big-Aurora, Marli and Chiripá, grafted onto the "Okinawa" rootstock, planted in the region of Sao Manuel-SP, during two cultivation cycles. The experimental design used was a completely randomized design with 7 treatments and 5 replicates, with the experimental unit represented by two plants."Granada" had early harvest in mid-September, and "Chiripá" in late November and early December, in which the former was the early-ripening cultivar and the latter was the late-ripening one. "Aurora-1" and "Dourado-2", had the highest yield values, 18.95 and 16.57 t•ha −1 respectively, followed by "BigAurora" with yield values of 12.13 t•ha −1 . For subtropical regions, such as São Manuel-SP, less colddemanding cultivars are recommended, such as Aurora-1, Dourado-2 and Big-Aurora. The planting of early-and late-ripening varieties, such as Granada and Chiripá, respectively, is an interesting alternative for producers wanting to scale their production.
The cashew tree, a genuinely Brazilian fruit tree, is grown mainly because of its nuts and cashew nut shell liquid (CNSL), widely used in industry. Of great food importance, the cashew apple also presents economic representativeness in Brazil. With great variability, the culture has recently begun researches for improvement, with selection of new clones, more productive and with specific purpose. Usually propagated from seeds to produce new orchards, which has been replaced by vegetative propagation using the seed only for rootstocks production. Vegetative propagation by lateral grafting is the mainly technique used to multiplicated this crop, but various clonal propagation techniques, such air layering and tissue culture have been attempted. The last one, however, needs further studies because of their high costs.
With increased interest in cultivation, the study of white-fleshed pitahaya (Selenicereus undatus (Haw.) D.R. Hunt, Cactaceae family) seedling production is of fundamental importance in the search for novel techniques to increase cultivation and guarantee homogeneous and productive orchards. The present study investigated the influence of various gibberellic acid (GA3) concentrations and fruit maturation stages on seed germination and vigor of white-fleshed pitahaya seedlings, considering the physiological quality of seedlings produced to support genetic breeding and conservation programs of the species. White-fleshed pitahaya seeds at two maturation stages (physiologically ripe and maintained at 10 °C in Biochemical Oxygen Demand incubators for three months) were treated with varying GA3 concentrations of 0, 50, 100, and 500 mg/L. We observed the influence of fruit storage on seedling germination, emergence, and growth as a function of GA3 concentration. According to the results, seeds extracted from ripe white-fleshed pitahaya fruits grown under the conditions tested here required GA3 application to increase seedling emergence and vigor, with optimal doses in the 150–300-mg/L range. In the case of pitahaya fruits intended for storage for future seed removal and maintained under the same sowing conditions, the application of higher doses of GA3 was necessary when compared to the previous condition, with a minimum dose of 500 mg/L GA3. The present study shows that the maturation stage of white-fleshed pitahaya fruits intended for seed removal influences the quality of seedlings; therefore, the use of seeds extracted from ripe pitahaya fruits without fermentation is more appropriate for the purpose.
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