Introdução: As infeções fúngicas superficiais são as dermatoses infeciosas mais frequentes e a sua incidência continua a aumentar. Os dermatófitos são os principais agentes causais apresentando, contudo, uma distribuição geográfica variável.Material e Métodos: O presente estudo teve como objetivo a caracterização epidemiológica das infeções fúngicas superficiais diagnosticadas nos Serviços/Unidades de Dermatologia pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde Português entre janeiro de 2014 e dezembro 2016 através da análise retrospetiva dos resultados das culturas realizadas durante esse período.Resultados: Foram estudados 2375 isolamentos, pertencentes a 2319 doentes. O dermatófito mais frequentemente isolado foi o Trichophyton rubrum (53,6%), tendo sido o principal agente causal da tinha da pele glabra (52,4%) e das onicomicoses (51,1%). Relativamente às tinhas do couro cabeludo, globalmente o Microsporum audouinii foi o agente mais prevalente (42,6%), seguido do Trichophyton soudanense (22,1%). Enquanto na área metropolitana de Lisboa estes dermatófitos foram os principais agentes de tinha do couro cabeludo, nas regiões Norte e Centro o agente mais frequente foi o Microsporum canis (58,5%). Os fungos leveduriformes foram os principais responsáveis pelas onicomicoses das mãos (76,7%).Conclusão: Os resultados deste estudo estão globalmente concordantes com a literatura científica. O Trichophyton rubrum apresenta-se como o dermatófito mais frequentemente isolado em cultura. Na tinha do couro cabeludo, na área metropolitana de Lisboa, as espécies antropofílicas de importação assumem particular destaque.
Dermatitis herpetiformis is a pruritic, blistering skin disease affecting the extensor surface of the limbs, the buttocks and lower back. The autoantigen involved is transglutaminase-3, an enzyme of epidermis. 1 The diagnosis is confirmed by direct immunofluorescence of perilesional skin, with a pathognomonic pattern of granular IgA deposits in papillary dermis, with a false-negative rate of 5%.
Generalised eruptive histiocytosis is a self-limited and benign non-Langerhans cell histiocytic disorder, characterised by recurrent crops of symmetrically distributed skin to red to brown coloured papules on the trunk and proximal extremities. Clinical and pathological correlation is required to establish the diagnosis. We herein present the clinical and histological features of generalised eruptive histiocytosis in a 24-year-old female patient.
RESUMO -A mancha mongólica é uma forma de melanose dérmica comum em recém-nascidos, tendo uma incidência e prevalência variável consoante a raça, sendo menos frequente em crianças caucasianas. Apesar de tradicionalmente interpretadas como benignas, várias publicações têm vindo a sugerir que manchas mongólicas extensas, múltiplas, presentes em locais atípicos e persistentes ao longo da primeira infância podem estar associadas a algumas doenças metabólicas. Contudo, esta associação não está ainda bem esclarecida. Por outro lado, casos pontuais reportados na literatura têm descrito um tipo particular de mancha mongólica sobreposta a outra de pigmentação diferente, não sendo conhecido o mecanismo fisiopatológico e a relevância clínica deste achado. Os autores reportam o caso de um rapaz caucasiano com 7 meses de idade com manchas mongólicas múltiplas, extensas, de agravamento progressivo nos primeiros meses de vida, uma das quais mais pigmentada sobreposta a outra, localizada na anca direita.
PALAVRAS-CHAVE -
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.