The concentrations of water, sodium, potassium, calcium, phosphorus, magnesium, copper, iron, sulfur, and nitrogen were determined in samples of apparently normal dura mater removed from 18 subjects recently dead by craniocerebral trauma. The average concentrations expressed in dry weight were: water 79.55 g/100 g ± 2.52; sodium 1.63 mequiv/100 g ±0.27; potassium 3.68 mequiv/100 g ± 0.66; calcium 119.84 mg/100 g ± 107.40; phosphorus 68.2 mg/100 g ± 34.5; magnesium 0.61 mequiv/100 g ± 0.37; copper 249.8 /xg/100 g ± 109.4; iron 0.82 mg/100 g ± 0.28; sulfur 490.7 mg/100 g ± 22.5; nitrogen 3.33 g/100 g ± 0.17.
As causas determinantes do óbito foram as seguintes: em 6, politraumatismos; em 4, traumatismos cranianos; em 2, hemorragia interna pós-traumática; em 2, enfarte do miocardio; em 2, afogamento; em 1, intoxicação por gás de rua e, em 1, asfixia pós-enforcamento.
Os mecanismos básicos do retorno espontâneo da função após lesões do sistema nervoso foram, em parte, comprovados pelos neurofisiologistas em animais de laboratório. Estes achados, entretanto, não puderam ser até hoje correlacionados com os dados fornecidos pela observação clínica diária, pois numerosos são os casos nos quais a recuperação espontânea da função ocorre em circunstâncias inexplicáveis. Dois grupos de hipóteses procuram explicar estes mecanismos: as que admitem a reorganização espontânea do tecido nervoso residual e íntegro com desenvolvimento ulterior de novas conexões; as que se baseiam na substituição funcional -função vicariante -isto é, admitem que a função perdida em decorrência da lesão de um dado centro poderá retornar desde que seja substituída por outro centro íntegro localizado em qualquer ponto do sistema nervoso central.
Os autores registram o caso inusitado (na literatura consultada não há referência a caso semelhante) de uma paciente com 4 anos de idade, com distúrbios neurológicos e atraso psíco-motor decorrentes de provável encefalopatia bilirrubínica. Entre os sintomas era mais nítida a inversão de funções motoras entre os membros superiores e inferiores. Submetida a programa de exercícios de reeducação a paciente melhorou de forma bastante satisfatória; por ocasião da alta hospitalar, três meses depois da internação, já utilizava os membros superiores para a preensão e manutenção de objetos; nessa ocasião a paciente já ficava em pé apoiada e trocava passos com apôio. Diante de tais fatos os autores admitem que, no caso presente, as funções perdidas que não se recuperaram espontaneamente obtiveram considerável melhora mediante programa de reeducação motora.
O arsênico inorgânico é incluído entre os constituintes normais do organismo humano. Kunke (cit. por Ecker & Kernohan 4 ) considera que, em sendo a quantidade de arsênico da ordem de microgramas em um órgão no seu todo, somente quantidades 100 a 1.000 vezes maiores têm valor significativo. Pesquisas por nós realizadas em espécimes de nervos periféricos de indivíduos sem afeceões neurológicas 1 confirmam estes achados, isto é, o arsênico só foi encontrado em quantidades indosáveis.Por outro lado, o tratamento preconizado com o dimercaprol (BAL) vem-se constituindo em assunto controvertido; segundo Jenkins 9 , entretanto, esse quelante é eficaz na prevenção e tratamento da neuropatía arsenical. JNTo que concerne à penicilamina, deve ser destacado que os dados da literatura (Levine 10 , Hirchman & col. s , Goldberg & col. 5 ) somente dizem respeito à sua eficácia no tratamento das intoxicações pelo mercúrio, chumbo, zinco e ccbre (doença de Wilson), nada constando a propósito de seu emprego em casos de intoxicações por arsênico.No caso que aqui registramos de polineuropatia arsenical, dois aspectos merecem destaque e comentários: o primeiro relaciona-se à elevada concentração de arsênico inorgânico encontrada em nervo periférico (nervo maleolar externo) e o segundo refere-se aos bons resultados obtidos mediante o emprego da penicilamina no tratamento desta afecção.
Refsum observou em 1944-1945 os primeiros casos do quadro atualmente designado heredopatia atática polineuritiforme 9 , cabendo-lhe a individualização dessa entidade, embora Thiebaut e col. 13 , em 1961, tivessem reconhecido os caracteres da doença em caso por eles registrado em 1939.Segundo Refsum 9 , caracteriza-se a doença por manifestações preponderantemente da esfera neurológica, destacando-se retinite pigmentar atípi-ca com hemeralopia e redução concéntrica dos campos visuais, quadro polineurítico, ataxia, anosmia, alterações pupilares, comprometimento da audição, ictiose cutânea e anomalias esqueléticas. Dissociação proteíno-citológica no líquido cefalorraqueano, alterações eletrocardiográficas e quadro histopatológico de neurite intersticial hipertrófica são mencionados entre os achados mais freqüentes nos exames complementares. A doença costuma ter início insidioso e longa evolução, embora a sintomatologia inicial possa ser precipitada por infecções. Em tais ocasiões podem evidenciar-se os sintomas da doença em grupo ou isoladamente. Quando tais episódios ocorrem durante a evolução da moléstia, os modificações do quadro clínico resultantes lembram surtos de exacerbação da doença. É afecção de caráter familiar, com herança de tipo autossômico recessivo.A doença parece resultar de erro congênito do metabolismo lipídico relacionado a ocorrência anormal no organismo humano de um ácido graxo, o ácido fitânico (ácido 3,7,11,15-tetrametil-hexadecanóico) 1 -2 . 6 > 10 , cujo achado no soro é atualmente considerado fundamental para o diagnóstico 7 . Dietas pobres em ácido fitânico levam a que se observe melhoria na evolução de pacientes com a doença 4 .Em 1967, Nevin e col. 7 referiam que pouco mais de 40 casos da doença foram registrados na literatura, segundo distribuição geográfica que sugere a possibilidade de serem os pacientes de origem escandinava.O caso presente é registrado porque apresentava o paciente muitas das características descritas na doença de Refsum. Como não fossem encontrados nele alguns dos elementos mais freqüentemente descritos no quadro clínico da doença e não pudessem ter sido completados estudos sobre seu
The present paper presents normal values for the contents of water, sodium, potassium, calcium, magnesium, phosphorus, chloride, copper, and iron in peripheral nerves (tibialis, fibularis profundus, and ulnaris) in individuals without any neurological condition. This study constitutes a basis for the interpretation of other data, still being gathered, relating these normal values with those obtained for peripheral nerves under pathological conditions.
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