“…Traz a ideia da superação, do exemplo, pois considera que a vida do atleta é tão trágica e tão sofrida, que ele deve ter poderes super-humanos para enfrentar tudo isso. É a espetacularização da deficiência, conhecida como supercrip (VELASCO et al, 2018). Alguns estudos apontam que atletas com deficiência rejeitam o rótulo de super-herói pois atravessam desafios como qualquer outro atleta (MARQUES et al, 2015;OLIVEIRA;SOUZA, 2018;REIS, 2016), mas também foram observados que alguns paratletas aceitam esse rótulo pois superam "não somente as expectativas negativas a eles imputadas, mas também precisam cotidianamente enfrentar barreiras físicas, ambientais e socioculturais que costumam dificultar a vida das pessoas com deficiência" (OLIVEIRA; POFFO; SOUZA, 2018, p.1188).…”