Resumo: Introdução: Em pleno Século 21, ainda precisamos ressaltar a importância de termos uma sociedade diversa na área de TI. Segundo o World Economic Forum 2016, serão necessários 118 anos para que a igualdade de gênero seja uma realidade. Isso surge, geralmente, pela falta de estímulo às meninas, desde a primeira infância, a atuarem na área de Exatas. Nesse cenário, estimou-se que o Brasil teve, em média, apenas 18 % de concluintes do sexo feminino em diferentes cursos de computação em 2016. Nesse contexto, a Universidade de Brasília (UnB) ratifica esses dados, pois os cursos da área de computação desta universidade não ultrapassam, na média, 10 % de mulheres. Essa realidade precisa mudar. Metodologia: Para isso, o projeto Meninas.comp, criado em 2010, propõe diversas ações para promover a atuação profissional das mulheres na computação. O projeto adota uma metodologia de aprendizagem ativa, no Aleteia Araujo / Maristela Holanda / Carla Koike, et al.
Meninas.Comp: trabalhando a diversidade de gênero na região central do BrasilEdiciones Universidad de Salamanca / cc by-nc-nd [116] Interculturalidad, inclusión y equidad en educaciónation, pp. 115-128 qual as meninas são protagonistas do seu aprendizado. Ele prevê atividades continuadas que incentivam a participação feminina na Computação, para desfazer o mito de que essa área é árdua para a atuação feminina. Resultado: Em 2021, o projeto está atuando em 20 escolas parceiras, sendo 12 de Ensino Médio e 8 do Fundamental. Onze dessas escolas localizam-se no Distrito Federal e nove no Estado de Goiás. Como consequência, temos egressas que atuam no mercado nacional e internacional, premiações em artigos e, principalmente, temos criado oportunidades para meninas carentes, que não acreditavam na possibilidade de mudarem suas vidas. Conclusão: Mudar realidades tem sido o maior resultado do Meninas.comp.Palavras-chave: diversidade de gênero; meninas na computação; mulheres na computação; meninas.comp.