Abstract:RESUMO No artigo, percorremos processos históricos que promoveram a vulnerabilidade da população negra brasileira. Analisamos documentos de políticas educacionais que tratam da inclusão de discussões raciais no currículo, do combate ao racismo e às desigualdades étnico-raciais. Dialogamos com o pensamento de autores como Foucault, Agamben e Mbembe e utilizamos ferramentas conceituais tais como biopolítica, racismo e necropolítica. Tomamos essas políticas como uma resposta estatal diante da vulnerabilidade soci… Show more
“…Para a população negra e quilombola, a construção da sociedade por populações negras e brancas são retratadas nas análises dos indicadores nacionais. No entanto, historicamente as relações de poder e de dominação política e cultural ocultaram essas discussões, sustentando questões que contribuem para a desigualdade racial (HUNING SM, et al, 2021).…”
Objetivo: Apreender como os profissionais da Educação e da Saúde, que atuam no PSE compreendem as questões étnico-raciais em suas práxis. Métodos: Trata-se de uma pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa na perspectiva epistemológica pós-crítica. Participaram 10 profissionais da Estratégia Saúde da Família e 07 de uma instituição escolar, ambas situadas em comunidade quilombola, utilizando entrevistas semiestruturadas analisadas mediante Análise de Conteúdo com o suporte do Software Iramuteq. Resultados: Emergiram três categorias que apontaram: fragilidades intersetoriais e de formação dos/das profissionais da Saúde e da Educação sobre o desenvolvimento do PSE; invisibilização da discussão de temáticas relacionadas às questões étnico-raciais; e desconhecimento e/ou dificuldade em cumprir as legislações. Conclusão: Assim, apontamos que há uma compreensão sobre a importância de questões étnico-raciais, porém, são trabalhadas na escola de forma incipiente, sem aprofundamento e articulação com as práticas racistas no corpo social.
“…Para a população negra e quilombola, a construção da sociedade por populações negras e brancas são retratadas nas análises dos indicadores nacionais. No entanto, historicamente as relações de poder e de dominação política e cultural ocultaram essas discussões, sustentando questões que contribuem para a desigualdade racial (HUNING SM, et al, 2021).…”
Objetivo: Apreender como os profissionais da Educação e da Saúde, que atuam no PSE compreendem as questões étnico-raciais em suas práxis. Métodos: Trata-se de uma pesquisa exploratória, de abordagem qualitativa na perspectiva epistemológica pós-crítica. Participaram 10 profissionais da Estratégia Saúde da Família e 07 de uma instituição escolar, ambas situadas em comunidade quilombola, utilizando entrevistas semiestruturadas analisadas mediante Análise de Conteúdo com o suporte do Software Iramuteq. Resultados: Emergiram três categorias que apontaram: fragilidades intersetoriais e de formação dos/das profissionais da Saúde e da Educação sobre o desenvolvimento do PSE; invisibilização da discussão de temáticas relacionadas às questões étnico-raciais; e desconhecimento e/ou dificuldade em cumprir as legislações. Conclusão: Assim, apontamos que há uma compreensão sobre a importância de questões étnico-raciais, porém, são trabalhadas na escola de forma incipiente, sem aprofundamento e articulação com as práticas racistas no corpo social.
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