2021
DOI: 10.18471/rbe.v35.43433
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Vivências De Enfermeiros E Médicos De Unidades De Pronto Atendimento No Enfrentamento Da Covid-19

Abstract: <p>Objetivo: descrever vivências de enfermeiros e médicos de Unidades de Pronto Atendimento no enfrentamento da pandemia da Covid-19. Método: estudo descritivo-exploratório de abordagem qualitativa, realizado com sete médicos e sete enfermeiros atuantes em duas Unidades de Pronto Atendimento, referência para Covid-19. As entrevistas ocorreram entre setembro e novembro de 2020 e foram guiadas por questionário semiestruturado. Os depoimentos foram gravados, transcritos e submetidos a Análise de Conteúdo. R… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1

Citation Types

0
0
0

Year Published

2023
2023
2023
2023

Publication Types

Select...
5

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 5 publications
(3 citation statements)
references
References 17 publications
0
0
0
Order By: Relevance
“…Mesmo que no contexto da pandemia CO-VID-19, alguns profissionais buscaram fundamentar a prática assistencial em evidências científicas. 19 A ausência de protocolos de atendimento bem estabelecidos, delimitados e compartilhados com os profissionais que atuavam na "linha de frente" pode representar um agravante da exaustão física e psicológica dos mesmos, pois estes protocolos facilita-riam o trabalho a ser executado. 19 Vale destacar que, com a COVID-19, os(as) enfermeiros(as) tiveram que lidar com uma quantidade de administração de medicamentos ainda maior, nova rotina de posicionamento do paciente no leito, procedimento de intubação orotraqueal, principalmente nas ambulâncias, onde não há espaço físico suficiente, aumentando o risco de contaminação, devido à dispersão de aerossóis na realização desse procedimento.…”
Section: Discussionunclassified
See 1 more Smart Citation
“…Mesmo que no contexto da pandemia CO-VID-19, alguns profissionais buscaram fundamentar a prática assistencial em evidências científicas. 19 A ausência de protocolos de atendimento bem estabelecidos, delimitados e compartilhados com os profissionais que atuavam na "linha de frente" pode representar um agravante da exaustão física e psicológica dos mesmos, pois estes protocolos facilita-riam o trabalho a ser executado. 19 Vale destacar que, com a COVID-19, os(as) enfermeiros(as) tiveram que lidar com uma quantidade de administração de medicamentos ainda maior, nova rotina de posicionamento do paciente no leito, procedimento de intubação orotraqueal, principalmente nas ambulâncias, onde não há espaço físico suficiente, aumentando o risco de contaminação, devido à dispersão de aerossóis na realização desse procedimento.…”
Section: Discussionunclassified
“…19 A ausência de protocolos de atendimento bem estabelecidos, delimitados e compartilhados com os profissionais que atuavam na "linha de frente" pode representar um agravante da exaustão física e psicológica dos mesmos, pois estes protocolos facilita-riam o trabalho a ser executado. 19 Vale destacar que, com a COVID-19, os(as) enfermeiros(as) tiveram que lidar com uma quantidade de administração de medicamentos ainda maior, nova rotina de posicionamento do paciente no leito, procedimento de intubação orotraqueal, principalmente nas ambulâncias, onde não há espaço físico suficiente, aumentando o risco de contaminação, devido à dispersão de aerossóis na realização desse procedimento. 20,21 Tais considerações apontam que a educação continuada, treinamento intenso e o estabelecimento de um cronograma de turno de trabalho para os(as) enfermeiros(as) são essenciais para a continuidade do trabalho e saúde destes profissionais.…”
Section: Discussionunclassified
“…Assim, foi necessário aumentar o número de leitos de Unidades de Terapias Intensiva (UTI), destinados ao tratamento destes indivíduos, que necessitavam de cuidados complexos e monitorização contínua (5) . Nesse contexto, os casos de Covid-19, em especial os mais graves, resultaram em dor e sofrimento, além de sobrecarga física e emocional não apenas aos pacientes, mas às famílias e aos profissionais de saúde envolvidos no cuidado (6)(7) . Nessa perspectiva, em muitas situações, os cuidados paliativos tornaram-se a opção terapêutica mais indicada (8) , pois seus princípios visam: o alívio da dor, do sofrimento e de outros sintomas estressantes; reafirmar a vida e a morte como processos naturais; integrar os aspectos psicológicos, sociais e espirituais ao aspecto clínico de cuidado do paciente; não acelerar ou adiar a morte; oferecer um sistema de apoio para auxiliar a família a enfrentar a doença do paciente; oferecer um sistema de suporte para apoiar os pacientes a se manterem ativos até a sua morte; empregar uma abordagem interdisciplinar, para identificar e intervir sobre as necessidades clínicas e psicossociais dos pacientes e suas famílias, incluindo aconselhamento e suporte para o luto (9) .…”
Section: Introductionunclassified