Sabe-se que o abuso sexual infantil é um problema de saúde pública no Brasil, e na pandemia esse problema se potencializou devido ao isolamento social. Devido ao fechamento das escolas, as crianças tiveram de passar mais tempo dentro de casa, ficando vulneráveis à violência sexual. Sendo assim, o presente artigo, tem como questão norteadora: de que forma a pandemia impactou nos casos de abuso sexual infantil? Sendo assim, tem-se como objetivo analisar o abuso sexual infantil durante o período da pandemia, apresentado, também, alguns fatores que contribuíram para esta prática, bem como métodos que auxiliam na identificação e enfrentamento do abuso. A metodologia utilizada neste estudo foi a revisão literária. Os resultados encontrados evidenciam que, entre as formas para enfrentar o abuso sexual infantil, as instituições chamam atenção para as obrigações do governo em subsidiar o acolhimento, quando for prudente, e informações necessárias para identificar os casos de forma correta. Conclui-se que, em casos de revelação do abuso, é importante que a vítima se sinta acolhida e segura para falar sobre a violência vivenciada, bem como receba crédito e apoio, pois se trata de um momento muito difícil. É necessário, ainda, que existam profissionais capacitados para identificar os casos de abuso sexual contra crianças e trabalhar, tanto com intervenções preventivas quanto terapêuticas, para a superação desta violência por parte da vítima.