A violência sexual contra crianças e adolescentes é um problema de saúde pública que desencadeia diversos prejuízos cognitivos, comportamentais, emocionais e sociais. Nesse sentido, objetiva-se identificar as práticas realizadas pela psicologia no contexto de violência sexual infanto-juvenil, em especial, destacar as consequências psicossociais e físicas e averiguar quais estratégias vêm sendo utilizadas pela psicologia para o combate do abuso sexual em crianças e adolescentes. O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa em que foram analisadas produções de 2016 a 2021 nos idiomas português, inglês e espanhol. A partir da análise dos 23 artigos encontrados, verificou-se quatro eixos temáticos: consequências físicas e psicológicas causadas pelo abuso sexual infantil, acolhimento institucional da criança, intervenções da psicologia frente ao abuso sexual e intervenções da psicologia no contexto familiar. Foi possível constatar a necessidade da escuta dos casos de violência sexual, a partir de técnicas de entrevista e recursos lúdicos, para dar voz a experiência da criança e do adolescente. No entanto, ainda existem limitações nos sistemas de justiça que dificultam a oferta de um espaço seguro e acolhedor para que essa escuta possa acontecer. Cabe, portanto, aos profissionais da psicologia buscar estratégias para lidar com tais limitações e ofertar práticas de cuidado.
As intervenções da psicologia podem representar mudanças significativas em adolescentes diagnosticados com depressão. Em face disso, este estudo tem por objetivo geral identificar as intervenções da Psicologia em adolescentes com depressão, e os fatores psicossociais envolvidos no processo do adoecimento em jovens (sinônimo), bem como apontar quais as sintomatologias mais evidenciadas na depressão que acomete este público. Trata-se de uma revisão integrativa onde foram analisadas produções de 2016 a 2021, registradas nas bases de dados PUBMED e LILACS e empregados os descritores nos seguintes idiomas: inglês (psychology and adolescent and depression) espanhol (Psicología y adolescencia y depresión), português (psicologia and depressão and adolescente). Os dados foram tabulados e analisados através de estatística descritiva. Foram utilizados 17 artigos, destes, a maioria estava na base PUBMED 12 (70,5%). Grande parte dos artigos estavam em inglês (cerca de 13, o que corresponde a 76,5%), assim como também a maioria dos artigos foram produzidos no ano de 2017 (41,2%). Verificou-se dois eixos temáticos, a seguir: sintomatologia e fatores de risco; intervenções e prevenção. Conclui-se que aspectos negativos como a desesperança, a solidão e o desamparo podem atuar como fatores de risco para o desenvolvimento de sintomas depressivos em adolescentes. Em contrapartida características positivas, tais como a autoestima, autoeficácia e o autoconceito, possibilitam o enfrentamento de dificuldades de modo mais adaptativo. Assim como, estudos indicam que pessoas as quais, passam pelo processo Psicoterapêutico têm maior possibilidade de melhoria nos sintomas depressivos, sendo uma patologia de difícil tratamento.
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