“…A expansão de diversos movimentos sociais populares, a educação popular, a Teologia da Libertação (na Igreja Católica e em movimentos ecumênicos), os movimentos sociais populares e a pesquisa participante na academia conferiram uma perspectiva contestatória, transformadora e emancipatória da EA na região (BRANDÃO, 2006), promovendo, desde sua origem, segundo Sorrentino (2015, p. 193, 198), "a convergência entre o social e o ambiental […] entre as demandas por direitos humanos fundamentais, por liberdades democráticas e pela conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente e das condições existenciais […] dela emergindo práticas políticas e pedagógicas das mais diversas". Leff (2005) exemplifica essa perspectiva a partir do exemplo do movimento dos seringueiros na Floresta Amazônia, ali instalados desde o século XIX, que enraizaram novos modos de ser em seus territórios e à cultura dos povos, colaborando para a expressão de novas identidades, novos direitos e significados civilizacionais: "na resistência à globalização do mercado, à homogeneização do mundo e à superexploração da natureza, tais movimentos abrem os horizontes da história ambiental na região".…”