Variantes genéticas de kappa-caseína em vacas leiteiras e características físico-químicas e de composição do leite

Abstract

Ao Prof. Dr. Marcos Veiga dos Santos, da FMVZ/USP, pela confiança, incentivo, amizade e convívio que tivemos ao longo desta jornada, tornando possível o desenvolvimento deste e de muitos outros trabalhos. A Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo pelo acolhimento.A toda equipe do laboratório de Tecnologia de Produtos de Origem Animal, VNP-FMVZ, Zeca, Lucinéia, Bruno, Adriana e Camilla; que fazem parte deste trabalho e sem os quais este não teria sido realizado. Além dos momentos de convivência familiar que passamos juntos durante esta jornada. Muito obrigado.A Raquel pelo apoio fundamental em diversos momentos do projeto, além da amizade em muitos momentos agradáveis e difíceis. Obrigado.Ao Arlindo (Minhoca) pelo auxilio na escolha das fazendas a serem amostradas, pela convivência, amizade e auxilio em diversos momentos deste e outros trabalhos desenvolvidos durante o mestrado. Obrigado Aos estagiários que passaram pelo laboratório durante a execução deste e outros experimentos realizados: Fabrício (Cuberto), Montemar (Fruta), Gustavo (Xups), Luis (Cuxpe), Flavio, Rafael, Ariane, Estela, alunos de graduação das turmas 67 e 68 da FMVZ-USP e muitos outros de igual e fundamental importância para a execução deste. Os objetivos gerais do presente estudo foram avaliar o efeito do polimorfismo genético da kappa-caseína, da raça e da estação do ano sobre as características físico-químicas (acidez, pH e crioscopia), composição (gordura, lactose, sólidos totais, contagem de células somáticas, uréia, proteína bruta, proteína verdadeira, nitrogênio não protéico e nitrogênio não caseinoso) e estabilidade do leite. Foram selecionados 11 rebanhos leiteiros comerciais, sendo cinco deles da raça Holandesa e seis da raça Girolanda, dos quais foram amostradas em média 122 vacas em lactação por rebanho, totalizando 1350 vacas amostradas em três períodos: 2 no período seco e 1 no período chuvoso. As vacas selecionadas foram analisadas quanto a composição e propriedades físico-químicas do leite, assim como para a determinação do polimorfismo de kappa-caseína. O presente trabalho foi dividido em dois estudos, no primeiro avaliou-se os efeitos da raça e estação do ano sobre características físico-químicas, composição e estabilidade do leite. Foi observado efeito de raça sobre acidez titulável, pH, lactose, uréia e estabilidade do leite. O efeito de sazonalidade mostrou-se significativo sobre pH, crioscopia, teores de lactose, uréia, proteína bruta, sólidos totais, contagem de células somáticas, proteína verdadeira, caseína, nitrogênio não protéico e estabilidade térmica do leite. Em animais da raça Girolanda, foram observados no período seco maiores teores de sólido totais. O ponto crioscópico do leite sofreu efeito do período de coleta somente em animais da raça Holandesa, onde valores mais altos foram observados durante o período seco.

Fratura completa de tíbia em canino filhote tratado com tala: relato de caso

“…Destarte, Lima (2005), ao analisar um rebanho de vacas holandesas e girolanda, também observou a maior frequência de A para ambas as raças, sugerindo que, pelo fato deste alelo estar relacionado com uma maior quantidade de leite, pode ter sido selecionado empiricamente pelos produtores. Botaro et al (2009), também ao analisar um rebanho de vacas holandesas e girolando observou a maior expressão do alelo A em ambas as raças e ao correlacionar a variabilidade genética com parâmetros de qualidade do leite observou que a presença do genótipo AB conferiu aos animais uma maior porcentagem de gordura no leite, seguido do genótipo AA e BB, 3,38, 3,25 e 3,14%, respectivamente.…”