2009
DOI: 10.5380/rf.v39i1.13741
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Variação Estrutural Foliar De Espécies Medicinais Em Consórcio Com Erva-Mate, Sob Diferentes Intensidades Luminosas

Abstract: O objetivo deste estudo foi analisar a estrutura foliar de quatro espécies medicinais (Bauhinia forficata, Maytenus ilicifolia, Mikania glomerata e Vitex megapotamica) consorciadas com Ilex paraguariensis (erva-mate), em três condições de luz, para fornecer subsídios do melhor regime de luz para o cultivo dessas espécies. Na fazenda Capão Bonito, município de Castro, PR, o experimento foi realizado com três tratamentos de luz: 100% (pleno sol), 26,23% (meia-sombra) e 13,83% (sombra) de luminosidade. Comparando… Show more

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“…Este padrão de resposta funcional tem sido observado em diferentes espécies submetidas ao sombreamento, como em Schinus terenbitifolius Raddi (Anacardiaceae) submetido à sombra em área de capoeira, com valor de AEF superior a 80 cm 2 .g -1 (Sabbi et al 2009); em Ilex aquifolium L. (Aquifoliaceae) (Valladares et al 2005); e em Mikania glomerata Spreng (Asteraceae) (Espíndola Jr. et al 2009). Em trabalho com espécies medicinais, Boeger et al (2009) demonstraram que a AEF está negativamente relacionada com a intensidade luminosa e, assim, há um maior investimento em tecido fotossintético para maximizar o aproveitamento da luz difusa recebida em ambientes sombreados.…”
Section: 80unclassified
“…Este padrão de resposta funcional tem sido observado em diferentes espécies submetidas ao sombreamento, como em Schinus terenbitifolius Raddi (Anacardiaceae) submetido à sombra em área de capoeira, com valor de AEF superior a 80 cm 2 .g -1 (Sabbi et al 2009); em Ilex aquifolium L. (Aquifoliaceae) (Valladares et al 2005); e em Mikania glomerata Spreng (Asteraceae) (Espíndola Jr. et al 2009). Em trabalho com espécies medicinais, Boeger et al (2009) demonstraram que a AEF está negativamente relacionada com a intensidade luminosa e, assim, há um maior investimento em tecido fotossintético para maximizar o aproveitamento da luz difusa recebida em ambientes sombreados.…”
Section: 80unclassified
“…Estudos avaliando a plasticidade fenotípica têm sido desenvolvidos para determinar o melhor regime de luz para cultivo de espécies com importância econômica, como por exemplo o de Gondim et al (2008), que demonstrou a variação anatômica de nas folhas de Colocasia esculenta L. (Schott), o taro japonês, sob diferentes intensidade de sombreamento; e o de Boeger et al (2009), em que se analisou a estrutura foliar de quatro espécies medicinais consorciadas com Ilex paraguariensis (erva-mate), em três condições de luz, para contribuir para o delineamento de métodos de cultivo dessas espécies. Com o mesmo objetivo, de fornecer informações para manejo e cultivo, Lima et al (2010) avaliaram o crescimento inicial e a plasticidade fenotípica de Caesalpinia echinata Lam (pau-brasil) -Fabaceae, Cariniana legalis (Martius) Kuntze (jequitibá) -Lecythidaceae e Genipa americana L. (Jenipapo) -Rubiaceae, em diferentes níveis de luz.…”
Section: Introductionunclassified
“…Frequentemente os estudos sobre plasticidade fenotípica são realizados com vistas a buscar a relação entre a variação morfoanatômica em espécies de comunidades naturais e a intensidade luminosa do ambiente, a taxa de herbivoria e o grau de sucessão (Ré-Jorge 2007, Boeger et al 2009, Anjos Silva 2010, Sabbi et al 2010. No entanto, segundo Melo Júnior & Boeger (2015), poucos estudos de plasticidade fenotípica têm relacionado as variações morfoanatômicas nas plantas com as características nutricionais do solo.…”
Section: Introductionunclassified
“…As folhas que se desenvolvem sob altas intensidades de radiação luminosa geralmente apresentam maior espessamento do limbo foliar, devido, principalmente, ao aumento da espessura do parênquima paliçádico (LAMBERS et al, 2008), como verifi cado, por exemplo, em Bauhinia forfi cata e Maytenus ilicifolia, cultivadas a pleno sol (BOEGER et al, 2009). Além das alterações nos tecidos fotossintetizantes do mesofi lo, também podem ser observadas variações ultraestruturais no tamanho dos cloroplastos e no empilhamento dos tilacoides (KIERZKOWSKI et al, 2007;LAMBERS et al, 2008).…”
Section: Introductionunclassified