Variabilidade espacial de atributos físico-químicos do solo e seus efeitos na produtividade do algodoeiro

Abstract

No Brasil, a utilização de sensores de produtividade no algodoeiro é recente. A variabilidade de atributos físicos e químicos de solo abre a possibilidade de delimitar zonas homogêneas dentro da lavoura. Relações entre esses atributos e a produtividade do algodoeiro podem ser obtidas indicando o potencial da cultura em cada condição de solo. O objetivo deste trabalho foi estabelecer relações entre atributos de solo que determinem sua variabilidade espacial e que interferem na produtividade do algodoeiro. Foi conduzido um experimento em área de 56,1 ha, em Cristalina, GO, com a cultura do algodão. Amostragens de solo foram realizadas em uma grade regular de 80 x 80 m para avaliação dos atributos químicos e físicos e leituras contínuas de condutividade elétrica aparente (CEa). Os dados de produtividade do algodoeiro foram obtidos por colhedoras equipadas com sensor de fluxo, nas safras 2010/11 e 2011/12. A produtividade apresentou forte dependência espacial e possui correlação negativa com CEa, pH CaCl2; a CEa foi uma ferramenta adequada para identificação da variabilidade de acidez e de nutrientes no solo na condição estudada possibilitando delimitar zonas homogêneas, para o manejo de forma diferenciada.

Sampling Design of Soil Physical Properties in a Conilon Coffee Field

“…Similar fits were found by Resende et al (2014) for clay, silt, and total sand in a Typic Hapludults, by Sana et al (2014) for clay in a Typic Hapludox, and by Guimarães et al (2016) for Ma, TPV, and BD in an Oxisol.…”

Variabilidad espacial de los atributos químicos del suelo en el rendimiento y calidad de café

“…El CO presentó un CV del 29,0 %, inferior en los reportes para andisoles de Ochoa et al (2003) El P exhibe un CV de 58 %, variabilidad inferior a la reportada para diferentes profundidades por Cambardella y Karlen (1999) y a la reportada por Roger et al (2014), cuando evaluaron diferentes usos del suelo, estudio en el cual también se compara el uso de varios extractantes y se obtuvieron diferencias en todos los casos, lo que demuestra que la concentración de este elemento presenta alta variabilidad a diferentes profundidades del suelo y que está condicionada al manejo antrópico, incluso mostrando divergencias según el método que se use para su análisis, como es reportado Sana et al (2014). Silva et al (2008;2010), en oxisoles de zonas cafeteras del Brasil, debido a que estos normalmente poseen bajos contenidos de bases, situación que hace necesaria su aplicación, práctica que es realizada por los agricultores de forma continua y con dosis homogéneas, lo que causa la variabilidad natural de su concentración.…”

“…El Na presentó dependencia espacial moderada, que concuerda con los resultados obtenidos por Cortés et al (2013), pero con mayor dependencia que la obtenida por Camacho-Tamayo et al (2008) y Obi y Udoh (2011), en los que es posible estimar su contenido gracias a que el alcance en el que se encuentra es inferior a la distancia de muestreo encontrada cuando se alcanza la meseta (Sana et al 2014). …”

“…La concentración de P se ajusta a un modelo esférico, con un muy alto GDE, un r2 de 0,86 y un alcance de 12,0 m, que se puede considerar bajo los alcances de los otros atributos medidos, lo que hace necesaria una densidad de muestreo mayor para identificar su variabilidad espacial. En estudios realizados por Sana et al (2014), se encuentra un ajuste a un modelo esférico con un efecto pepita o con moderado GDE dependientes del método de cuantificación utilizado con un alcance de hasta 102 m. En estudio realizado por Martins et al (2011), se obtuvieron valores similares a los encontrados en este análisis en r2 y CVC, pero con un alcance similar al reportado por Sana et al (2014).…”

Espacialização em alta resolução de atributos da acidez de Latossolo por meio de sensoriamento em tempo real

“…Ainda, como a CE apresenta elevada relação com a CEa (Lund et al, 1999), o sensoriamento em tempo real poderia reduzir o tempo e os gastos com a amostragem intensa de solo e suportaria a adoção de estratégias de manejo sítio-específico na cultura do milho (Zea mays L.), tais como a escolha de híbridos, a definição da população de plantas e os níveis de fertilização nitrogenada (Peralta et al, 2015). Contudo, trabalhos com sensoriamento em tempo real do solo, por CEa, ainda são pontuais e em Latossolos do Centro-Oeste (Brandão et al, 2011;Valente et al, 2012;Sana et al, 2014) e, portanto, insuficientes para recomendações em regiões distintas daquelas investigadas, como é o caso dos Latossolos do Sul do Brasil.…”