2021
DOI: 10.15359/ru.35-1.9
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Uso de tabelas de frequências por futuros professores na realização de trabalhos de projeto

Abstract: Neste estudo analisa-se a construção e a leitura e interpretação de tabelas de frequências usadas por estudantes, futuros professores dos primeiros anos, na realização de trabalhos de projeto de natureza investigativa. No estudo participaram 56 estudantes do 2.º ano da Licenciatura em Educação Básica, de uma universidade do Norte de Portugal, que se organizaram em pequenos grupos para desenvolverem os trabalhos de projeto. Os dados usados no estudo, relativos às tabelas de frequências e à sua leitura e interpr… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
3
1
1

Citation Types

0
0
0
8

Year Published

2021
2021
2023
2023

Publication Types

Select...
6

Relationship

6
0

Authors

Journals

citations
Cited by 7 publications
(8 citation statements)
references
References 0 publications
0
0
0
8
Order By: Relevance
“…A escolha do tipo de frequências (simples ou acumuladas), a usar numa dada situação, constitui também uma dificuldade para os estudantes. Muitos futuros professores dos primeiros anos determinaram frequências acumuladas para variáveis qualitativas nominais, seja quando lhes foi dada uma tarefa para selecionar e determinar as frequências adequadas (FERNANDES; BATANERO; GEA, 2019), seja no caso das tabelas construídas por futuros professores dos primeiros anos quando realizavam trabalhos de projeto (FERNANDES et al, 2021). Nas variáveis qualitativas nominais não sendo possível estabelecer qualquer relação de ordem entre os seus valores, não faz sentido determinar frequências acumuladas.…”
Section: Enquadramento Teóricounclassified
See 1 more Smart Citation
“…A escolha do tipo de frequências (simples ou acumuladas), a usar numa dada situação, constitui também uma dificuldade para os estudantes. Muitos futuros professores dos primeiros anos determinaram frequências acumuladas para variáveis qualitativas nominais, seja quando lhes foi dada uma tarefa para selecionar e determinar as frequências adequadas (FERNANDES; BATANERO; GEA, 2019), seja no caso das tabelas construídas por futuros professores dos primeiros anos quando realizavam trabalhos de projeto (FERNANDES et al, 2021). Nas variáveis qualitativas nominais não sendo possível estabelecer qualquer relação de ordem entre os seus valores, não faz sentido determinar frequências acumuladas.…”
Section: Enquadramento Teóricounclassified
“…No estudo antes referido (FERNANDES et al, 2021) verificou-se que os estudantes, quando realizaram a leitura e interpretação das tabelas estatísticas, quase sempre o fizeram ao nível de ler os dados ou ler entre os dados, sendo muito poucos aqueles que o fizeram ao nível ler para além dos dados. Portanto, quase todos os estudantes efetuaram a leitura e interpretação das tabelas nos dois primeiros níveis de Curcio (1989), tal como também aconteceu com os futuros educadores de infância que participaram no estudo de Díaz-Levicoy, Guerrero-Contreras, Sepúlveda e Minte (2019).…”
Section: Enquadramento Teóricounclassified
“…Já em termos do tipo de variável estatística envolvida, cerca de metade dos gráficos representam variáveis qualitativas nominais, seguese o número de gráficos envolvendo variáveis quantitativas discretas e, finalmente, o número de gráficos envolvendo variáveis qualitativas ordinais é o menor. A prevalência das variáveis qualitativas nominais também se verificou num estudo, envolvendo futuros professores dos primeiros anos, sobre a construção de tabelas de frequências na realização de trabalhos de projeto (Fernandes, Gonçalves & Barros, 2021), podendo essa preferência dos estudantes dever-se a uma análise estatística mais simples e às suas próprias experiências nessas situações.…”
Section: Dificuldadesunclassified
“…Em geral, os alunos têm dificuldades nos mais variados conteúdos de Estatística, seja na construção e leitura de tabelas estatísticas (Fernandes, Gonçalves & Barros, 2021), na construção e interpretação de gráficos estatísticos (Díaz-Levicoy, Batanero, Arteaga & Gea, 2016;Fernandes, Martinho & Gonçalves, 2020), nas medidas estatísticas de localização (Fernandes & Freitas, 2018) e de dispersão (Estepa & Pino, 2013) ou em estatística bivariada (Fernandes, Gea & Correia, 2019).…”
Section: Enquadramento Teóricounclassified