2018
DOI: 10.22278/2318-2660.2017.v41.n2.a2306
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Uso De Fitoterápicos E Potenciais Riscos De Interações Medicamentosas: Reflexões Para Prática Segura

Abstract: A segurança do paciente tem sido, atualmente, assunto recorrente na pauta de discussões internacionais, em virtude da grande necessidade de as instituições de saúde passarem a realizar processos mais seguros para uma redução significativa de danos evitáveis à saúde. Em relação ao uso de fitoterápicos, em várias partes do mundo, há um aumento significante em seu uso. Porém, a administração concomitante de medicamentos convencionais e fitoterápicos pode alterar os níveis de respostas a determinados recept… Show more

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“…Development, v. 9, n. 8, e209985370, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5370 Os fitoterápicos possuem tendência a apresentar maior eficácia, menor toxicidade e efeito terapêutico semelhante aos medicamentos convencionais que seriam obtidos por síntese química (Bettega et al, 2011), tais como os produtos extraídos da Arnica (Arnica montana), babosa (Aloe vera) e calêndula (Calendula Officinalis), utilizadas como indutoras de reparação tecidual. No entanto, grande parte das espécies medicinais não foram analisadas cientificamente quanto às suas propriedades biológicas e seus constituintes ativos, além disso, existe uma escassez em relação à realização de testes clínicos controlados que comprovem suas propriedades (Santos, Dantas, Santos, Diniz & Sampaio, 2009;Dias, Trevisan, Nagai, Ramos & Silva, 2018;Melo et al, 2017), o que indica-se uma justificativa plausível para o receio de alguns profissionais indicarem. Segundo Suganya et al (2017), algumas espécies medicinais podem interagir e interferir com os princípios ativos dos medicamentos alopáticos, podendo resultar em interações medicamentosas e possíveis complicações.…”
Section: Discussionunclassified
“…Development, v. 9, n. 8, e209985370, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5370 Os fitoterápicos possuem tendência a apresentar maior eficácia, menor toxicidade e efeito terapêutico semelhante aos medicamentos convencionais que seriam obtidos por síntese química (Bettega et al, 2011), tais como os produtos extraídos da Arnica (Arnica montana), babosa (Aloe vera) e calêndula (Calendula Officinalis), utilizadas como indutoras de reparação tecidual. No entanto, grande parte das espécies medicinais não foram analisadas cientificamente quanto às suas propriedades biológicas e seus constituintes ativos, além disso, existe uma escassez em relação à realização de testes clínicos controlados que comprovem suas propriedades (Santos, Dantas, Santos, Diniz & Sampaio, 2009;Dias, Trevisan, Nagai, Ramos & Silva, 2018;Melo et al, 2017), o que indica-se uma justificativa plausível para o receio de alguns profissionais indicarem. Segundo Suganya et al (2017), algumas espécies medicinais podem interagir e interferir com os princípios ativos dos medicamentos alopáticos, podendo resultar em interações medicamentosas e possíveis complicações.…”
Section: Discussionunclassified
“…Entretanto, ação antagônica e/ou interações medicamentosas também são possíveis, o que pode ocasionar agravos à saúde e tais eventos podem ser exacerbados, principalmente quando o usuário ignora os riscos (RODRIGUES et al, 2011;DIAS et al, 2018). Por exemplo, populações vulneráveis, como a de idosos, que apresentam metabolismo diferente do adulto jovem, da criança e da gestante, devem ser consideradas quando se avalia o consumo de plantas medicinais nas suas diversas formas (VEIGA JUNIOR; PINTO; MACIEL, 2005; JORDAN; CUNNINGHAM; MARLES, 2010;AMARAL, 2017).…”
Section: Plantas Medicinais: Contexto Multidisciplinarunclassified
“…O uso popular como forma de autocuidado leva o usuário a não relatar esta informação ao profissional de saúde. Por outro lado, a falta de hábito do profissional em fazer tal questionamento contribui com a questão, e pode favorecer interações entre medicamentos e plantas medicinais, propiciando riscos ao paciente e afetando a eficácia de um ou de outro (DIAS et al, 2018).…”
Section: Plantas Medicinais: Contexto Multidisciplinarunclassified
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