A alface (Lactuca sativa L.) é uma cultura bastante popular, sendo difundida no Sul da Europa e na Ásia Ocidental, originou-se deespécies silvestres em regiões de climas temperados (FILGUEIRA, 2008). Se destaca no Brasil por seu alto valor nutritivo e comercial, sendo fonte de vitaminas A, e vitaminas do complexo B, além de ser rica em cálcio e ferro, (FERNANDES et al., 2002). No Brasil, esta hortaliça é produzida tradicionalmente por pequenos produtores, por ser de fácil cultivo e não depender de grande investimento para a produção, gerando assim uma renda significativa para a agricultura familiar. As alfaces comercializadas no Brasil podem ser classificadas em "Crespa, Americana, Lisa, Mimosa, Roxa, Romana e Mini, de acordo com o tipo de folha" (FILGUEIRA, 2008). Além da escolha da cultivar que deve ser adaptada a região, outro fator relevante na produção da alface é o tipo de adubação a ser utilizado, podendo ser mineral ou orgânica, dependendo do sistema de produção escolhido. Com o aumento dos custos da adubação mineral, o agricultor passou a ter uma nova visão sobre a adubação orgânica, que possuem características modificadoras das propriedades físicas e químicas do solo, elevando o nível de fertilidade por um baixo custo (SALA, 2008).