Busca refletir sobre a obra de Flavio Colin e Tabajara Ruas, A Guerra dos Farrapos, lançada em 1985. A interpretação de Colin apropria-se de alegorias e símbolos, procurando criar o efeito de um realismo visual, investindo em pesquisa imagética para a caracterização de um jeito específico dos personagens, dos cenários e dos figurinos. Nas análises dos quadrinhos foram considerados os signos plásticos (linhas, texturas, planos, cores, composição), icônicos (figuras, cenários, caracterização de personagens, símbolos) e verbais. Os elementos da cultura gaúcha foram representados, principalmente nas cenas de lutas e negociações, construindo uma narrativa que usa os acontecimentos dessa revolta para pensar as diferentes identidades de um Brasil sulista. Os traços expressionistas deram tom de crítica, heroísmo e aventura a alguns dados históricos.