Um Caminho Ainda Em Construção: A Igualdade De Oportunidades Para as Mulheres

Blay, Eva Alterman

doi:10.11606/issn.2316-9036.v0i49p82-97

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“…That is, female truck drivers, although subject to gender discrimination, prejudice and, sometimes, harassment at work, for example, are far from leading the worst of inequality scenarios. There is a gap in Organizational Studies that should exchange for other elements such as class, race, ethnicity or even sexual orientation for the accumulation of capital, identifying precariousness at the intersection with the categories of gender, class, race, and ethnicity (BLAY, 2001;PISCITELLI, 2008;HIRATA, 2002HIRATA, , 2009HIRATA, , 2016KERGOAT, 2009). However, the issue is not less important because there is a shift from women to masculinized work, which can not fail to be evidenced.…”

Section: The Inclusion Of Women In Work Composes Whatmentioning

confidence: 99%

As caminhoneiras: uma carona nas discussões de gênero, trabalho e identidade

Salvagni

2020

Cad. EBAPE.BR

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Resumo Este estudo considera caminhoneira a mulher que, para além de ser motorista de caminhão, opta por trabalhar com rotas longas. Desenvolvemos a problemática da elaboração da identidade de gênero no trabalho por parte da caminhoneira, especialmente do ponto de vista das características de uma atividade itinerante. A carona faz parte de uma pesquisa etnográfica, que visa à participação ativa da pesquisadora nas viagens da caminhoneira e das caminhoneiras enquanto locutoras dessa realidade. A identidade é vista a partir da noção de identificação, diferença e différance, a fim de pensar a realidade da caminhoneira de modo articulado com sua rotina itinerante. Gênero no trabalho trata dos formatos de legitimação dos papéis e identidades sociais solidificados na atualidade, sobretudo do ponto de vista da crítica feminista à biologia do sexo, que desconstrói o mito de suposta vantagem de força física. A compreensão de não lugares trata da transitoriedade característica da ocupação, já que os resultados apontam o desenrolar de uma identidade de fronteira. Abordamos o trabalho por meio do entendimento das hierarquias, dos poderes e da divisão sexista do trabalho, onde enfatizamos a maternidade como principal entrave à continuidade da mulher na atividade de caminhoneira. Por fim, destacamos que, embora a mulher esteja conquistando novos espaços de trabalho, as relações hierárquicas e de poder se reorganizam no interior das instituições, criando novas relações de gênero, mas não menos desiguais.

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Section: The Inclusion Of Women In Work Composes Whatmentioning

confidence: 99%

As caminhoneiras: uma carona nas discussões de gênero, trabalho e identidade

Salvagni

2020

Cad. EBAPE.BR

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“…Desse modo, pensar o(s) movimento(s) feminista(s), no Brasil e no mundo, é buscar compreender as caracterizações do feminismo marcadas por uma série de manifestações (heterogêneas) que ganharam força no final do século XIX, na Inglaterra, na luta por igualdade política, cultural, sexual e social para as mulheres e em favor de seus direitos. Esse(s) movimento(s), de acordo com Blay (2001) 6 , se desdobrou(aram) em três momentos, a saber:…”

Section: A Materialidade Significante Do Corpo E Do Corpus Em Análiseunclassified

Memória, fronteiras e discursos: o corpo em cenas prototípicas de protestos feministas

Nascimento

2018

Estudos Linguisticos

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ResumoEste artigo se desdobra sob a perspectiva do materialismo-histórico e, tendo como base o dispositivo teórico da Análise do Discurso francesa, visa analisar a materialidade significante do corpo na relação corpo, memória e discurso, em cenas prototípicas de protestos feministas, observando os movimentos dos discursos na relação com os sentidos pré-construídos que se colocam na fronteira entre a evidência e a opacidade. Assim, ao trabalhar com a imbricação entre a materialidade verbal e não-verbal (ORLANDI, 1995) que produzem efeitos de sentido que deslizam metafórica e metonimicamente para outros sentidos, analisamos as formulações visuais do corpo que se desdobram em diferentes imagens do sujeito (LAGAZZI, 2014a), tendo em vista os processos de estruturação do conflito e da tensividade do/no social a partir dos espaços ocupados por estes corpos e atravessados que são pelo simbólico, pela ideologia e pela história.

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“…(...) quem quisesse entrevistar mulheres violentadas através, por exemplo, de narrativas 121 Apesar de o feminismo estadunidense denominar "feminismo de segunda onda" aquele que se inicia em meados da década de 1970 até os dias de hoje (a primeira onda teria sido a do sufrágio feminino), há alguma discussão sobre as "ondas" ou "vagas" de feminismo no Brasil. Blay (2001), por exemplo, identifica três e Duarte (2003), quatro. 122 Essa tradução, porém, teve uma série de problemas, entre eles, o de ter suprimido todas as notas de rodapé do original.…”

Section: Gênero Como Master Frameunclassified

Paraíba mulher macho: gênero, cultura e política na educação jurídica popular em João Pessoa-PB

Ricoldi¹

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Um Caminho Ainda Em Construção: A Igualdade De Oportunidades Para as Mulheres

Cited by 13 publications

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As caminhoneiras: uma carona nas discussões de gênero, trabalho e identidade

As caminhoneiras: uma carona nas discussões de gênero, trabalho e identidade

Memória, fronteiras e discursos: o corpo em cenas prototípicas de protestos feministas

Paraíba mulher macho: gênero, cultura e política na educação jurídica popular em João Pessoa-PB

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