2015
DOI: 10.11606/issn.1981-1624.v20i2p310-324
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Três Tempos De Leitura: Uma Experiência Em Formação De Professores No Contexto Da Inclusão Escolar

Abstract: Diante dos (des)encontros entre o professor e os alunos da inclusão, apostamos em um caminho em que o fazer docente decanta de uma certa artesania de ler. A leitura realiza-se em três tempos e posições: encontra-se com a desarmonia imobilizante que conduz a uma leitura cientificista; transita pelo enfrentamento do estranho e chega à leitura desconstruída e descontínua, que permite a constituição de práticas pedagógicas. Este artigo aborda uma experiência realizada entre 2006 e 2012 com um grupo de professores,… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2020
2020
2020
2020

Publication Types

Select...
1

Relationship

0
1

Authors

Journals

citations
Cited by 1 publication
(2 citation statements)
references
References 4 publications
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…2) Crenças sobre o(s) sujeito(s) com deficiência e/ou NEE Alguns estudos analisados focalizaram as crenças dos professores a respeito do sujeito com deficiência e/ou NEE. Nesse sentido, houve predomínio de um viés individual/biológico/patologizante, ou seja, ao falar sobre esses sujeitos, os participantes enfatizaram aspectos como seu diagnóstico científico, seja como critério de organização de turmas homogêneas em escolas regulares (OLIVEIRA et al, 2012), seja como leitura inicial que se faz sobre o sujeito, a qual "oferece explicações antecipadas ao inusitado aluno" (SCHERER, 2015). Ainda nesse viés, também foram vinculadas à deficiência as noções de incapacidade, diferença e anomalia (SCHERER, 2015;VITTA;VITTA;MONTEIRO, 2010).…”
Section: ) Crenças Sobre a Definição De Educação Inclusivaunclassified
See 1 more Smart Citation
“…2) Crenças sobre o(s) sujeito(s) com deficiência e/ou NEE Alguns estudos analisados focalizaram as crenças dos professores a respeito do sujeito com deficiência e/ou NEE. Nesse sentido, houve predomínio de um viés individual/biológico/patologizante, ou seja, ao falar sobre esses sujeitos, os participantes enfatizaram aspectos como seu diagnóstico científico, seja como critério de organização de turmas homogêneas em escolas regulares (OLIVEIRA et al, 2012), seja como leitura inicial que se faz sobre o sujeito, a qual "oferece explicações antecipadas ao inusitado aluno" (SCHERER, 2015). Ainda nesse viés, também foram vinculadas à deficiência as noções de incapacidade, diferença e anomalia (SCHERER, 2015;VITTA;VITTA;MONTEIRO, 2010).…”
Section: ) Crenças Sobre a Definição De Educação Inclusivaunclassified
“…Dessa forma, quando um professor é convocado a ensinar um sujeito com deficiência e/ou NEE, é possível que, diante da estranheza frente ao desconhecido, a necessidade de recorrer a algo técnico seja ainda mais intensa. A técnica (diagnóstico e outros recursos concretos) talvez funcione como uma barreira inicial necessária que, apesar de afastar, ao mesmo tempo viabiliza o contato com o desconhecido (ÁVILA;TACHIBANA;VAISBERG, 2008;SCHERER, 2015). Nesse sentido, Scherer (2015, p. 313) afirma que, por um lado, a partir dessa lógica, cabe ao professor [...] apenas executar técnicas e atividades predeterminadas, sem se responsabilizar pela construção do processo educativo.…”
Section: ) Crenças Sobre a Definição De Educação Inclusivaunclassified