“…Dessa forma, quando um professor é convocado a ensinar um sujeito com deficiência e/ou NEE, é possível que, diante da estranheza frente ao desconhecido, a necessidade de recorrer a algo técnico seja ainda mais intensa. A técnica (diagnóstico e outros recursos concretos) talvez funcione como uma barreira inicial necessária que, apesar de afastar, ao mesmo tempo viabiliza o contato com o desconhecido (ÁVILA;TACHIBANA;VAISBERG, 2008;SCHERER, 2015). Nesse sentido, Scherer (2015, p. 313) afirma que, por um lado, a partir dessa lógica, cabe ao professor [...] apenas executar técnicas e atividades predeterminadas, sem se responsabilizar pela construção do processo educativo.…”