Transnational Migration and Global Health: The Production and Management of Risk, Illness, and Access to Care

Abstract

Globalization, including the global flows of people, is clearly linked to disease transmission and vulnerability to health risks among immigrant populations. Anthropological research on transnational migration and health documents the implications of population movements for health and well-being. Studies of immigrant health reveal the importance of the social, political, and economic production of distress and disease as well as the structures and dynamics that produce particular patterns of access to health services. This review points to underlying political, economic, and social structures that produce particular patterns of health and disease among transnational migrants. Both critical and phenomenological analyses explore ideas of alterity and community, which underlie the production and management of immigrant health. Research on immigrant health underscores the importance of further attention to policies of entitlement and exclusion, which ultimately determine health vulnerabilities and accessibility of health care.

Giving Birth in a Foreign Land: Exploring the Maternal Healthcare Experiences of Zimbabwean Migrant Women Living in Johannesburg, South Africa

“…Migration and health are associated in multiple, complex ways, including differing experiences of (public) healthcare (Vearey 2012). The health experiences of migrants in South Africa reflect the heterogeneity of the migrant population (Vearey 2014), involving different help-seeking decisions and strategies (Vearey 2012): migrants move not only across geographical borders but also across, between and amongst varied medical systems, both biomedical and traditional (Sargent and Larchanché 2011).…”

O lugar dos trabalhadores de saúde nas pesquisas sobre processos migratórios internacionais e saúde

“…Segundo Sargent & Larchanché 23 (p. 346), "as pessoas movem-se não somente entre fronteiras geográficas, mas também entre e dentro de sistemas médicos". Alguns estudos sobre o tema apontam para o fato de que há escolhas e a busca exclusiva pelos serviços públicos de saúde pode vir acompanhada de alternativas complementares pautadas em distintos modelos de atenção, dentro do marco do pluralismo assistencial existente e de acordo com a eficácia outorgada pelos sujeitos em cada caso 36 .…”

“…A complexa situação de saúde de grupos de imigrantes e as possibilidades de sua inserção social são problematizadas por Sargent & Larchanché 23 , que criticam a associação entre doenças infecciosas e imigrantes como grupos de risco dentro das sociedades receptoras. Outro aspecto na crítica das autoras é a constatação de que a bibliografia antropológica sobre imigração e saúde é extensa e prioriza os imigrantes sulnorte, especialmente para os Estados Unidos e Europa Ocidental, fato que pressupõe a formação de um quadro descritivo-analítico que imputa ao processo migratório e aos grupos de imigrantes, por conseguinte, o centro das análises sobre os processos de adoecimento.…”

Mobilidade humana e saúde global

“…Um dos raros consensos existentes na literatura especializada é o de que as desigualdades sociais estão vinculadas à iniquidade no acesso à saúde (Cognet et al, 2012;Sargent & Larchanché, 2011). A literatura especializada refere uma certa vantagem dos migrantes sobre os nacionais, causada pelo fato de que, em geral, são os migrantes em boa saúde que conseguem migrar (healthy migrant effect), além de uma distorção dos indicadores de mortalidade de migrantes devido ao retorno daqueles que desejam morrer em seu país de origem (salmon bias effect) (Jusot et al, 2009).…”