“…Empiricamente, estudos têm mostrado que discursos macro e microssociais se materializam concomitantemente nos meandros das interações médica/o-paciente, sobretudo com o ajuste fino da comunicação entre profissional e usuária/o e com processos de construção do saber biomédico e de pertencimento a categorias sociais (OSTERMANN; SOUZA, 2009;OSTERMANN;SILVA, 2013;BORBA, 2014;2015;2019). Neste escopo, há escassez nas produções científicas brasileiras de pesquisas que exploram como os atendimentos em psicoterapia podem estar a serviço de interesses sociais específicos, como é o caso, a exemplo, dos contextos de atendimento focados na população LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, queer, intersexo, assexuais e outras identidades) (BORBA, 2014;2015).…”