The impact of a self-management educational program coordinated through WhatsApp on diabetes control

Abstract

Background: Social media can effectively mediate digital health interventions and thus, overcome barriers associated with face-to-face interaction.
 Objective: To assess the impact of patient-centered diabetes education program administered through WhatsApp on glycosylated hemoglobin (HbA1c) values, assess the correlation, if any, between health literacy and numeracy on intervention outcomes
 Methods: During an ‘intervention phase’ spread over six months, target diabetic patients (N=109) received structured education through WhatsApp as per the American Association of Diabetes Educators Self-Care Behaviors recommendations. The control group with an equal number of participants received ‘usual care’ provided by health professionals void of the social media intervention. Changes in HbA1c levels were recorded thrice (at baseline, 3 and 6 months) for the test group and twice (baseline and 6 months) for the control group. Change in HbA1c values were compared and statistical significance was defined at p<0.05. Baseline health literacy and diabetes numeracy were assessed for both groups (N=218) using the Literacy Assessment for Diabetes (LAD), and the Diabetes Numeracy Test (DNT), respectively, and values were correlated with HbA1c change p<0.05. Participants’ satisfaction with the intervention was also assessed.
 Results: The average age of respondents was 41.98 (SD 15.05) years, with a diabetes history of 10.2 (SD 8.5) years. At baseline, the average HbA1c in the control and test groups were 8.4 (SD 1.06) and 8.5 (SD 1.29), respectively. After six months, a significant drop in HbA1c value was noticed in intervention group (7.7; SD 1.35; p= 0.001); with no significance in the control group (8.4; SD 1.32; p=0.032, paired t-test). Moreover, the reduction in HbA1c was more in the test group (0.7%) than the control group (0.1%) with a difference of 0.6% which is considered clinically significant. There was no significant correlation between LAD score and HbA1c at baseline (r=-0.203, p=0.064), 3 months (r=-0.123, p=0.266) and 6 months (r=-0.106, p= 0.337) Pearson correlation. A similar result was observed with DNT, where DNT score and HbA1c at baseline, 3 months and 6 months showed no correlation (r=0.112, 0.959 and 0.886; respectively) with HbA1c levels. Eighty percent of the respondents found the social media intervention ‘beneficial’ and suggested it be used long term.
 Conclusions: Diabetes education via WhatsApp showed promising outcomes regardless of the level of patients’ health literacy or numeracy.

Avaliação do impacto da educação em diabetes via rede social no controle glicêmico de pacientes com Diabetes mellitus tipo 1 durante a pandemia da COVID-19

“…Em uma época de evolução tecnológica, associada a necessidade de distanciamento social devido a pandemia da COVID-19, este estudo ganha importância, visto a carência de estratégias alternativas para ofertar educação a pacientes com DM. O uso de redes sociais tem sido cada vez mais estudado nos últimos anos, com essa finalidade, por ser de fácil acesso, baixo custo e amplamente difundido na população geral (Al Omar et al, 2020;Alanzi et al, 2018).…”

“…Interroga-se, se o intervalo de seguimento dos participantes foi insuficiente para observar redução nos valores deste exame, pois Sap et al(2019), por exemplo, relatou uma estratégia semelhante de educação em diabetes por meio de WhatsApp® versus acompanhamento clássico com educação durante as consultas, por um período de dois meses: houve melhora do conhecimento dos pacientes, mas sem repercussão nos valores de HbA1c (Sap et al, 2019). Por outro lado, alguns autores demonstraram redução da HbA1c após intervenções semelhantes, mas com duração mais longa, de pelo menos seis meses (Al-Hamdan et al, 2021;Al Omar et al, 2020).…”

“…Possivelmente, isso se deve à falta de interatividade, prevista no formato da estratégia do estudo para a provisão das videoaulas. Os trabalhos que mostraram resultados positivos foram estruturados de forma a permitir comunicação entre profissionais de saúde e pacientes, possibilitando sanar dúvidas e estabelecer vínculos (Al-Hamdan et al, 2021;Al Omar et al, 2020). Com a evolução da Tecnologia da Informação, as pessoas recebem diariamente os mais diversos conteúdos em suas redes sociais e, portanto, apenas a disponibilização de videoaulas pelo aplicativo, mesmo contendo informação de qualidade sobre diabetes, pode não ter motivado e nem despertado o interesse dos participantes.…”

Educação remota em diabetes para a promoção do autocuidado durante a pandemia de Covid-19: experiência alicerçada nos princípios freireanos

“…O ensino remoto por meio de mídias sociais favorece a interação em tempo real entre os participantes com diabetes e o profissional de saúde, sendo necessárias adaptações quanto ao dia e horário para a realização das atividades a fim de não interferir na rotina dos participantes (AL OMAR et al, 2020) . Na experiência relatada, os encontros ocorreram em dias e horários fixos com o intuito de favorecer a participação de todos do grupo, além do fato de que, antes dos momentos de abordagem das temáticas, foram estabelecidos contatos com os participantes através de ligações telefônicas para proporcionar a criação de vínculo com a equipe.…”

“…Indivíduos com diabetes que usam as mídias sociais para se conectarem e compartilharem experiências semelhantes de convivência com a doença podem encontrar um ambiente propício para a (re)construção do conhecimento e apoio social (COOPER, 2014) . Um estudo sobre o uso do WhatsApp na educação para o autocuidado em diabetes mostrou resultados posi-tivos no controle glicêmico, com a redução de 0,7% na hemoglobina glicada em comparação aos cuidados de rotina (AL OMAR et al, 2020).…”