“…A partir desse raciocínio, defendemos que essa forma de estudar os conteúdos de Física no ensino superior não pode ser transposta diretamente para o Ensino Médio, uma vez que para atuar como docente neste nível de aprendizagem, o profissional ampara sua prática no currículo escolar, que é majoritariamente baseado na interpretação e aplicação das equações e não na exploração do seu processo de construção. Ademais, a associação desse processo formativo ao ensino (em nível escolar) de qualidade da Física, acentua a problemática da ausência de momentos formativos voltados para os aspectos teórico-pedagógico-epistemológico-transposicional (em torno dos conhecimentos pedagógicos dos conteúdos), tidos pela literatura como fundamentais para a prática docente em nível escolar e que diferem a natureza formativa e a prática do docente da dos demais profissionais que também trabalham (mesmo que indiretamente) com a Física no seu cotidiano (HASHWEH, 1987;HALIM;MEERAH, 2002;JOHNSTON;AHTEE, 2006;ETKINA, 2010;NIVALAINEN et al, 2010;ALONZO;KOBARG;SEIDEL, 2012;SEUNG;BRYAN;HAUGAN, 2012;MARIES;SINGH, 2013;SARIGÖL;AKDENİZ, 2014;MARSHMAN, 2015;CAUET et al, 2015;KIRSCHNER et al, 2016;MELO-NIÑO;MELLA-DO, 2017;DÍAZ, 2017;NIÑO et al, 2016).…”