Introdução: A Demência Vascular (DV) representa uma das principais causas de demência em humanos, sua fisiopatologia está relacionada ao acúmulo de metabólitos oxidativos. A Epigalocatequina-3-galato (EGCG) é um polifenol com alta capacidade antioxidante, frequentemente utilizado em estudos referentes à neuropatias. Objetivo: O objetivo deste trabalho é discutir a utilização de modelos animais experimentais de demência vascular sob o efeito da epigalocatequina-3-galato. Metodologia: Os artigos foram selecionados e revisados qualitativamente, utilizando as premissas metodológicas pertinentes a uma revisão de literatura. Resultados e Discussão: A espécie mais utilizada foi o rato Sprague-Dawley e as variações interespécies podem influenciar na amostra de dados obtidos. As formas de indução da doença variaram entre neurotoxinas (estreptozotocina, homocisteína e D-galactose) e oclusão arterial, sendo a última a mais frequente, além disso, foram observadas variáveis referentes à cinética da EGCG relacionada ao tempo, administração e dosagem. Os parâmetros bioquímicos utilizados variaram entre enzimas e marcadores de estresse oxidativo como malondialdeído, acetilcolinesterase, superoxidodismutase, catalase, glutationa, glutationa peroxidase, além de proteínas pró apoptóticas Bax e Bcl-2, a via de sinalização proteica antioxidante PI3K/Akt/Nrf2, e as citocinas pró inflamatórias IL-1β e TNFα. A avaliação destes parâmetros mostrou resultados efetivos após a administração do polifenol, assim como resultados inconclusivos. Conclusão: Analisar os modelos experimentais é de grande importância para compreensão farmacocinética da EGCG e seu efeito sobre a doença, além de agregar informações metodológicas sobre a DV.